Sayonara, Japão

Depois de nosso passeio por Matsumoto e Nagano, ainda no dia 30/09/15 pegamos pela última vez o Shinkansen (trem bala) de Nagano com destino a Tóquio. Chegamos depois de 2 horas de viagem, por volta das 20h, e ainda tivemos pique para jantar em um restaurante temático; e como estamos no Japão nada mais apropriado do que os Ninjas como tema (rs).

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A diversão começa já na entrada onde somos recepcionados por um Ninja que nos guia por um calabouço cheio de armadilhas. O jantar foi super divertido, com torradas em formato de estrelas ninjas e show de mágica (não pudemos filmar) e no final ainda recebemos um convite para retornar ao restaurante de uma forma totalmente ninja.

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No dia seguinte (01/10/15) fomos conhecer outro cartão postal japonês, o Monte Fuji, mas o tempo estava fechado e mal conseguíamos ver esse magnífico vulcão. Chegamos de ônibus até a estação 5 que está a cerca de 2.400 metros de altitude, mas não fizemos a caminhada até o topo dos 3.776 metros.

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Se o tempo estivesse bom teríamos a visão abaixo do Monte Fuji, mas vai ficar para a próxima visita.

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Do Monte Fuji seguimos para Hakkone, um balneário de águas termais muito procurado por turistas japoneses. Lá fizemos um passeio de barco pelo Lago Ashi e subimos o teleférico de Hakkone, mas novamente o mau tempo tirou um pouco da graça do passeio.

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No dia 02/10/15 tínhamos o dia livre em Tóquio e o tempo abriu (que bom!). Lógico que não perdemos a oportunidade e fomos para a rua. Nossa primeira parada foi em Guinza, um bairro de Tóquio que concentra as grandes grifes internacionais e lojas com o metro quadrado mais caro do Japão.

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Como o nosso orçamento não nos permite gastar um pouquinho em mimos da Prada ou Ferragamo, resolvemos voltar para o metrô e seguir até o museu Edo, que conta a história de Tóquio através dos séculos. De lá almoçamos em Asakusa e voltamos ao Templo Budista de Senso-ji, que dessa vez (com o tempo bom) estava lotado. Vimos até um lutador de sumô que estava passeando pelo templo.

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À noite fomos ao Robot Restaurant localizado no bairro boêmio de Shinjuko. Apesar de se chamar restaurante, a comida é totalmente coadjuvante nesse lugar muito louco; o que atrai os turistas são as apresentações de cerca de 1h30 com robôs, música e dança que misturam taiko (tambores tradicionais japoneses) com monstros que parecem ter saído de um episódio do Ultraman, tudo de forma absurdamente exagerada, barulhenta e iluminada – bem Tóquio!

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Como nós estávamos pilhados com o show dos robôs, resolvemos seguir até o bairro de Shibuya para comer em um restaurante diferente. O carro chefe é o sushi, mas não se pede um barco, combinado ou rodízio; nesse restaurante os sushis são escolhidos em uma pequena tela individual e são entregues por um sistema de esteira que percorre os balcões. Muito diferente!

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Nosso penúltimo dia no Japão (03/10/15) amanheceu como o dia anterior, com sol; então aproveitamos o dia para continuar explorando a cidade. Passamos pelo bairro de Akihabara, famoso por suas lojas de eletrônicos e artigos de anime; retornamos ao Palácio Imperial para conhecer o bonito jardim e fechamos o dia com um delicioso jantar no restaurante do hotel, com direito a mais um bolo para comemorar o aniversário da Tia Eiko.

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Em nosso último dia encontramos com a nossa amiga Chie Saito no bairro de Roppongi Hills, visitamos o observatório Tokyo City View, o Museu Mori e almoçamos em um restaurante japonês indicado por ela; não poderíamos ter fechado a nossa passagem pelo Japão de forma melhor.

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A nossa passagem pelo Japão foi corrida, mas especial; esperamos retornar em breve!

No dia 30/09/15 deixamos Takayama bem cedo com destino a Matsumoto; lá visitamos o Castelo de Matsumoto que está na lista de tesouros nacionais do Japão. Também conhecido com o Castelo do Corvo em razão da cor preta das paredes externas, é um dos mais importantes castelos japoneses pois a torre é totalmente original, datada do século 16.

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O castelo foi originalmente construído em 1504 por Shimadachi Sadanaga do Clã Ogasawara, mas a sua construção só foi finalizada entre 1593 e 1594, e até o final do feudalismo japonês, o Castelo de Matsumoto pertenceu a 23 senhores feudais, representando 6 diferentes famílias (Daimyo). Apesar de diversas áreas do castelo terem sido destruídas em incêndios, foi muito legal percorrer os corredores e escadas originais da torre.

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De lá seguimos para Nagano que foi sede das Olimpíadas de Inverno de 1998, mas não fomos para lá para conhecer as instalações olímpicas. Após um almoço muito bom, fomos conhecer o templo budista de Zanko-ji. Esse templo foi construído no Século 7, muito antes do surgimento das diferentes seitas budistas japonesas, então esse é um dos poucos templos onde podemos fazer nossas orações do nosso modo (budista, xintoísta, católico etc.).

O templo é um dos poucos locais de peregrinação restantes no Japão. A principal imagem de Buda do templo é, possivelmente, uma das primeiras imagens de Buda trazidas ao Japão, mas essa imagem é um hibutsu (Buda secreto) e fica escondida do público (nem mesmo os monges podem vê-la), mas a cada 7 anos, na primavera, uma réplica da imagem é mostrada ao público.

A última vez que a imagem foi mostrada foi na primavera desse ano e milhões de pessoas peregrinaram até a cidade de Nagano só para poder vê-la. Infelizmente chegamos tarde, mas fizemos nossas orações e fomos abençoados por toda vida pelo Buda Amida do templo de Zanko-ji. Que ótima forma de terminar o dia!

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No dia 27/09/15 deixamos Kyoto com destino a Kanazawa. Dessa vez seguimos com um trem expresso, um pouco mais lento (136 km/h) que o trem bala (236 km/h), mas mesmo assim muito confortável. A viagem durou pouco mais de 2 horas e passamos pelo interior do Japão sentido Oeste, para o Mar da China.

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Assim como Kyoto, Kanazawa é uma cidade com uma história e cultura muito rica, mas ao contrário de Kyoto, o refinamento de Kanazawa não tem origem na nobreza japonesa e sim na classe guerreira, os samurais. O principal nome de Kanazawa é Toshiie Maeda (1537-1599), do clã Maeda, um dos mais poderosos samurais do Japão feudal e maior responsável pelo desenvolvimento da cidade que já foi a quarta maior.

Nosso passeio por Kanazawa começou pelo Castelo, cuja construção original data de 1580. Contudo um incêndio ocorrido em 1881 destruiu praticamente todo o Castelo, restando apenas poucas partes originais. Em 2001 foi reconstruído de acordo com o projeto de 1809 utilizando as técnicas tradicionais; mesmo sabendo que não é o original, ficamos impressionados com a beleza do castelo e as técnicas empregadas na sua construção.

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Do Castelo de Kanazawa atravessamos a rua para visitar o Kenroku-en, desenvolvido pela família Maeda entre os anos de 1620 e 1840 e considerado pelos japoneses como um dos parques mais bonitos do Japão.

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Na manhã seguinte (29/09/15) seguimos para o interior sentido Takayama. No caminho paramos em uma cidade chamada Shirakawa-go, que é uma vila histórica declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1995. O destaque são as casas em estilo Gassho-zukuri (合掌造り), que significa, em uma tradução livre, construção em formato de mãos orando.

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Nós pudemos visitar uma dessas casas tradicionais construída pela família Wada em 1573 e preservada até hoje; foi muito interessante conhecer os diferentes cômodos e ver a técnica de construção utilizada na época. A casa da família Wada foi preservada e hoje funciona como uma espécie de museu, mas muitas outras construções foram adaptadas para abrigar lojas e restaurantes e foi num desses locais que almoçamos, todos sentados no tatami – muito legal.

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Após o almoço seguimos para Takayama e visitamos o Yatai Kaikan, onde ficam expostos alguns carros alegóricos utilizados nos festivais da  primavera e do outono. Esses festivais folclóricos começaram há mais de 350 anos e durante as procissões são utilizados cerca de 20 carros alegóricos, alguns datados do século 17, decorados com lindos trabalhos de madeira e marionetes. Pena que o festival só acontece nos dias 14/15 de abril e 9/10 de outubro; seria muito legal acompanhar essas procissões.

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Também visitamos um museu com maquetes de prédios históricos japoneses produzidos pelos habilidosos artesões de Katayama, e passeamos pelas ruas do centro antigo da cidade, cheia de lojas e restaurantes.

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Para fechar nossa passagem por Takayama seguimos para o nosso hotel chamado Green Hotel Takayama, onde ficamos em um quarto diferente. O quarto no estilo japonês é todo de tatami e as camas são montadas sobre eles – muito confortável!  Ainda no hotel comemoramos o aniversário da minha (Dan) mãe em um jantar muito especial – Parabéns, mãe!

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Kyoto e Nara – O Japão das Capitais

Depois de nosso passeio por Hiroshima, ainda no dia 25/09/15, seguimos para a estação de Shinkansen (trem bala) para seguir viagem até um dos destinos mais esperados dessa nossa passagem pelo Japão, Kyoto. A viagem durou cerca de 2 horas pois tivemos que fazer uma “baldeação” em Shin-Osaka, mas foi muito legal viajar a mais de 230 km/h no famoso trem bala japonês.

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Kyoto ou Quioto é uma das mais belas e ricas (culturalmente) cidades japonesas. Fundada sob o nome de Heian-kyo (Capital da Paz e Tranquilidade) no século 6, quando a capital do Japão foi deslocada de Nagaoka, sua construção seguiu o modelo de urbanização da capital chinesa da Dinastia Tang chamada Chang’an, com avenidas largas e disposição dos edifícios de acordo com as técnicas de feng shui.

Durante mais de mil anos, até a a mudança da capital japonesa para Tóquio em 1869 pelo Imperador Meiji, a Cidade de Kyoto foi a residência oficial da Família Imperial japonesa e capital oficial do Japão. Como resultado disso, existem apenas em Kyoto cerca de 1600 templos budistas e outros 400 templos xintoístas.

No aspecto cultural, Kyoto foi o local onde muitas das artes tradicionais japonesas como o teatro Kabuki, o ikebana, a música e a dança foram desenvolvidos e aperfeiçoados à excelência que vemos hoje. Por isso Kyoto é considerada uma cidade super refinada e elegante; tão elegante e culturalmente importante que foi poupada pelos bombardeios norte americanos na Segunda Guerra Mundial.

Com tudo isso já dá para imaginar que nem de longe daria para conhecer tudo que Kyoto tem a oferecer em apenas dois dias, por isso tivemos que selecionar apenas as principais atrações da cidade, deixando os demais para uma outra oportunidade (e que seja logo, pois a lista é enorme).

Começamos nosso passeio no dia 26/09/15 pelo Templo Zen Budista de Rokuon-ji (Templo do Jardim dos Veados), também conhecido como Kinkaku-ji (Templo do Pavilhão Dourado). Construído em 1397 pelo Shogun Ashikaga Yoshimitsu, esse maravilhoso templo é um dos cartões postais do Japão. O Shariden (Pavilhão Dourado), que tem as paredes do segundo e terceiro andares revestidas de ouro, teve que ser reconstruído duas vezes após ter sido incendiado durante a Guerra Onin (1467-1477) e por um monge em 1950.

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Seguindo o nosso passio pela histórica Kyoto, seguimos até o templo xintoísta de Heian (Heian Shrine). Esse templo foi construído em 1895 para o aniversário de 1100 anos da cidade e sua arquitetura é uma réplica em escala (5/8) do Palácio Heian de Heian-kyo (antigo nome de Kyoto). O destaque do templo é o bonito jardim localizado nos fundos do templo, onde passamos uma boa parte do nosso tempo.

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Voltando ao budismo, fechamos nosso dia em Kyoto visitando o Templo de Kyomizu-dera fundado em 778. O prédio principal foi construído em 1633 por ordem de Iemitsu Tokugawa, terceiro shogun da Dinastia Tokugawa e se sua enorme estrutura já não for suficientemente impressionante, leve em consideração que não foi utilizado um único prego sequer na sua construção.

Antes de sair do templo, ainda tomamos a água da fonte Otowa-no-taki que se divide em três cascatas representando saúde, longevidade e inteligência. Como a origem da água é a mesma tomamos a água apenas de uma das cascatas na certeza que os três pontos estão cobertos (assim esperamos!).

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Voltando ao hotel saímos no começo da noite para caminhar pelas redondezas e subimos até o observatório da Torre de Kyoto. Apesar de não ser alta (100 metros) a vista lá de cima é muito bonita.

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No dia 27/09/15 foi a vez de conhecer outra antiga capital japonesa, Nara (710-794). Hoje com pouco mais de 350 mil habitantes, é uma cidade super tranquila e muito verde onde vivem muitas pessoas que trabalham nas cidades de Osaka e Kyoto, distantes cerca de 40 minutos de trem.

Da mesma forma que Kyoto, Nara tem uma história super rica e muito bem preservada. Existem diversos templos budistas e xintoístas na cidade, muitos dos quais declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco, mas como o tempo era curto ficamos com os dois mais importantes.

O primeiro local que visitamos foi o Templo Budista de Todai-ji, onde está localizada uma estátua de Buda feita em bronze com 15 metros de altura e 500 toneladas; o prédio construído em 743 para abrigar o enorme Buda de bronze é considerado uma das maiores estruturas de madeira do mundo e foi erguido por mais de 2.6 milhões de trabalhadores, segundo os registros da época; impressionante se considerarmos que o Japão tinha aproximadamente 5 milhões de habitantes nessa época.

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Saindo de lá seguimos para o Templo Xintoísta de Kasuga-taisha, que foi fundado em 786 e até hoje continua servindo como um templo xintoísta. O templo foi reconstruído várias vezes, mas o principal destaque são as milhares lanternas de pedra que adornam o lado externo do templo.

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Após o almoço retornamos a Kyoto e paramos para caminhar pelo bairro histórico de Gion, famoso distrito das gueixas. Ao contrário do que Hollywood “ensina” em seus filmes, as gueixas não são prostitutas; são mulheres que desde muito cedo (entre 15 e 18 anos) se dedicam única e exclusivamente à arte e ao entretenimento (dança, canto, música e jogos).

Quando estão na condição de aprendizes são chamadas Maiko e andam na companhia de uma Geiko (ou Gueixa), mas à medida que elas ganham experiência e aperfeiçoam as técnicas de dança, canto etc., passam para a condição de Geiko e se tornam independentes. Em comum, todas elas são solteiras; quando se casam deixam de ser geikos ou maikos.

O distrito de Gion concentra as principais casas de geikos, mas é impossível para uma pessoa entrar sem o convite de um cliente regular da casa. Além disso, um jantar na companhia de uma geiko (que sempre vem acompanhada de uma maiko além de pessoas que tocam os instrumentos musicais) pode custar cerca de 1.000 USD por hora.

Como não temos o dinheiro e, principalmente, o convite para conhecer uma dessas casas, fizemos um passeio a pé pelas ruas do distrito de Gion, na esperança de encontrar alguma geiko ou maiko caminhando pelo bairro, mas isso não aconteceu. Mesmo assim foi muito legal conhecer um pouco mais sobre gueixas e quebrar alguns preconceitos.

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Com esse passeio fechamos (infelizmente) nossa passagem por Kyoto. Na segunda-feira (29/09/15) seguiremos para Kanazawa e de lá para Takayama e Tóquio.

O título desse post é, provavelmente, uma das datas mais tristes e mais lembradas da história japonesa. No dia 6 de agosto de 1945, às 8h15 da manhã, o bombardeiro norte americano B-29 Enola Gay lançou a bomba nuclear Little Boy sobre a cidade de Hiroshima, que na época tinha cerca de 350 mil habitantes.

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A-Bomb Dome

A explosão tirou imediatamente a vida de 80 mil pessoas, mas até o final do ano de 1945 o número de vítimas havia subido para 140 mil em decorrência dos ferimentos e da exposição à radiação. Até hoje, 70 anos depois, alguns sobreviventes sofrem com os efeitos da bomba, tornando praticamente impossível precisar o exato número de mortes causadas pela bomba.

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Três dias depois, no dia 9 de agosto de 1945, outra cidade japonesa, Nagasaki, foi alvo de uma bomba atômica lançada pelos norte americanos, que resultou na morte de aproximadamente 80 mil pessoas. Essas duas bombas, além da declaração de guerra da Rússia contra o Japão também no dia 9 de agosto de 1945, resultaram na rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.

Hoje, no local próximo ao epicentro da explosão está localizado o Memorial da Paz de Hiroshima, um parque muito bonito com vários monumentos dedicados às vítimas da bomba atômica. Nesse parque também estão localizadas as ruínas de um prédio conhecido com o Domo da Bomba Atômica (foto acima) declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1996, além de um museu com uma exibição permanente sobre a bomba.

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Apesar dessa trágica história, a Cidade de Hiroshima se recuperou e hoje é um centro urbano vibrante e agitado com cerca de 1.2 milhão de habitantes; então, não vamos contar a história sobre as mortes e sim falar sobre vida e paz.

Nós chegamos em Hiroshima na tarde do dia 24/09/15 após um voo de 2 horas desde Naha, Okinawa. A noite fomos dar uma volta rápida perto do hotel e provar o Okomiyaki de Hiroshima que é preparado na sua frente em uma enorme chapa – delicioso!

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Na manhã seguinte (25/09/15) saímos cedo do hotel e fomos para a ilha sagrada de Miyajima, onde está localizado o bonito Templo Xintoísta de Itsukushima, que foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1996. No caminho ainda passamos pelo Castelo de Hiroshima, que foi construído originalmente em 1590, mas não paramos para ver o museu que conta a história do período Edo, então fica apenas um registro do exterior do Castelo.

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Voltando ao Templo de Itsukushima, ele foi construído originalmente em 593 D.C. e reconstruído por Taira-no-Kiyomori em 1168, quando adquiriu as formas e escalas atuais. Até hoje o Templo está em atividade e em nosso passeio pudemos ver alguns monges e pessoas fazendo suas orações nos diversos oratórios espalhados pelo templo; também vimos um casal de noivos que chegava para celebrar a sua união lá.

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Um dos símbolos mais reconhecidos desse templo é o enorme Torii (portal) que fica bem em frente, mas como o templo foi construído na beira do Mar Interior, durante a maré alta o torii fica dentro da água. Por conta da localização única, esse Torii foi reconstruído várias vezes desde a construção do templo, sendo o atual datado de 1875 – muito legal!

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Saindo do templo de Itsukushima retornamos a Hiroshima para visitar o Memorial da Paz e de lá seguimos para a estação de Shinkansen (trem bala – quase tão rápido quanto o Godzilla) que nos levaria até Kyoto, mas esse já é assunto para o próximo post. Nossa passagem por Hiroshima foi muito rápida, mas intensa; acho que valeria a pena ficar mais uma noite por aqui para andar com calma pelo centro da cidade, conhecer o castelo de Hiroshima e visitar outros pontos turísticos da cidade, mas fica para uma próxima.

Okinawa – Reino Ryukyu

No dia 21/09/15 deixamos a ilha mais ao Norte do Japão com destino ao extremo Sul do arquipélago japonês, e após 3.5 horas de voo desembarcamos em Naha, capital da Província de Okinawa. Logo de cara sentimos a diferença pois a temperatura pulou dos 18 graus de Sapporo para 29 graus em Naha, mas as surpresas não param por aí.

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Talvez nenhuma outra região do Japão tenha uma identidade física e cultural tão marcante quanto Okinawa, e mesmo no Brasil a comunidade Uchinanchu (pessoa natural de Okinawa) é muito forte. Os costumes, artes, música, lingua (chamada Hogen) e a comida baseada na carne de porco, tofu e alga (kombu), são diferentes das outras regiões do Japão, fazendo deste um lugar único.

A história de Okinawa começa com a imigração oriunda do sudeste asiático (principalmente chineses e japoneses), mas a ilha nem sempre pertenceu ao Japão. Okinawa era um reino independente chamado Reino de Ryukyu até 1879, quando foi anexado ao Japão após o Rei Sho Tai ser deposto.

Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, Okinawa viveu um de seus períodos mais tristes com as inúmeras mortes de soldados e civis. Os números oficiais dão conta que 149.193 Uchinanchus (aproximadamente 1/4 da população de Okinawa na época) perderam a vida durante a batalha de Okinawa, além de 95.000 soldados japoneses e 12.510 soldados norte americanos.

Como resultado da Segunda Guerra Mundial, Okinawa foi ocupada pelos norte americanos, que construíram inúmeras bases na ilha. A ocupação durou até 17 de junho de 1972, quando enfim Okinawa retornou ao Japão; e a exemplo do que aconteceu no Canal do Panamá, durante a ocupação, Okinawa era considerada território norte americano e os habitantes da ilha necessitavam de um passaporte para visitar as outras ilhas japonesas, assim como os japoneses precisavam de um documento específico para viajar a Okinawa.

Apesar dessa história triste, os Uchinachus são muito alegres e calorosos. Logo que chegamos fomos recepcionados e levados ao nosso hotel que ficava no centro de Naha e como chegamos no começo da tarde, aproveitamos para caminhar pela principal rua chamada Kokusai Dori, cheia de lojas e restaurantes.

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No dia seguinte (22/09/15) encontramos com a super simpática guia Ai Nagasaki e nossa intérprete Helena Higa e saímos para conhecer o lado Sul da ilha, começando pelo Museu da Paz Himeyuri. Himeyuri é o apelido da escola para meninas de Okinawa.

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Em 23 de março de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, com a invasão de Okinawa pelos norte americanos, as 240 estudantes de Himeyuri com idades entre 13 e 18 anos foram mobilizadas e atuaram como enfermeiras assistentes no hospital militar e muitas acabaram morrendo durante a guerra. Hoje, na entrada da caverna que serviu de hospital militar, está localizado o memorial e no fundo um museu que conta a história das estudantes de Himeyuri. Mais do que contar a história, esse local é um convite a reflexão sobre os horrores da guerra. Muito tocante!

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Saindo de Himeyuri a nossa guia Ai-san cantou uma música típica de Okinawa para levantar nosso ânimo e assim seguimos até a praia de Mibaru, onde fizemos um passeio em um barco com o fundo de vidro pelos recifes próximos a praia. Foi bem legal ver os peixes e corais, mas acho que preferimos o método tradicional e mais molhado de interação com o oceano.

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Voltando a terra firme, fomos para o Okinawa World, um parque temático da cultura Uchinanchu. Lá assistimos uma apresentação de Eisa (dança e música típicas de Okinawa), almoçamos pratos típicos, caminhamos pela caverna Gyukusendo e conhecemos uma réplica de uma vila Ryukyu Mura. Ufa, quanta coisa!

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Já estávamos quase jogando a toalha, mas o dia não tinha terminado, então o jeito foi aguentar mais um pouco e seguir em frente. Para ajudar a manter o ânimo, a nossa guia Ai-san surpreendeu todo mundo com uma apresentação de odori (dança típica) no ônibus, com direito a kimono e tudo mais. Muito legal!

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Do Okinawa World seguimos para o Castelo Shrui, que fica na capital Naha. Esse castelo foi totalmente destruído na Segunda Guerra Mundial, mas felizmente foi reconstruído nos mínimos detalhes. Logo na entrada está localizado uma espécie de oratório construído em 1519 chamado Sonohyan-utaki, que foi declarado patrimônio da humanidade pela Unesco em 2000 e de lá atravessamos os portões que guardam o maravilhoso castelo de Shuri.

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Para fechar nosso intenso passeio pelo sul da ilha de Okinawa, fomos visitar o Mercado Público de Makishi. Como já dissemos, em nossa opinião os mercados locais são a melhor forma de se conectar a cultura e costumes locais. Visitar um mercado público é sempre um ótimo passeio.

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O nosso último dia em Okinawa (23/09/15) não foi menos intenso. Saímos cedo da capital Naha com destino ao Norte da ilha na companhia da nossa guia Ai-san e da intérprete Helena Higa. A primeira parada foi no Mirante de Manzamo, cuja vista dos penhascos que dão para o Mar da China são de tirar o fôlego.

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De lá seguimos para a sede da Cervejaria Orion e no caminho a nossa guia Ai-san apresentou uma outra dança típica (odori) no ônibus. Estava tão divertido que até esquecemos das lindas paisagens da costa oeste de Okinawa.

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A Cervejaria Orion foi fundada em 1957 em Okinawa e hoje é a cerveja mais consumida na ilha. Como era feriado, a linha de produção estava parada, mas pudemos fazer o tour pela fábrica e, ao final, degustar o principal produto deles em um delicioso almoço. Até a Liene, que não é de cerveja, entrou na onda e aprendeu a servir corretamente uma cerveja.

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Depois de degustar algumas vezes o produto da Orion (unicamente para conferir a qualidade, temperatura, espessura do colarinho etc.) regressamos ao ônibus e como estávamos “alegres” o jeito foi cantar (rs). A nossa guia Ai-san puxou o coro e cantou duas músicas típicas de Okinawa enquanto nos dirigíamos ao Aquário Charumi – muito legal!

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O Aquário Churaumi está localizado na Praia de Motobu, dentro de um complexo que inclui um bonito orquidário, tanque de golfinhos e tartarugas e o novíssimo hotel onde ficamos hospedados. Como estava tudo dentro do parque, nos despedimos da nossa guia Ai-san e da intérprete Helena Higa e fizemos os passeios utilizando o transporte do parque.

Dizem que esse é segundo maior aquário do mundo, mas já estamos meio vacinados contra essa mania de grandeza que parece atingir todo mundo, então não nos prendemos aos detalhes e simplesmente curtimos o passeio. Saindo de lá assistimos uma apresentação de golfinhos e visitamos o orquidário.

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Com esse passeio fechamos nossa passagem por Okinawa. Foram dois dias e meio muito intensos e no dia 24/09/15 partiremos da ilha com um gostinho de quero mais. Para ajudar, o pôr do Sol da nossa última noite em Ryukyu foi simplesmente espetacular, só para tirar qualquer pontinha de dúvida de que vale a pena retornar a Okinawa. E com a foto do pôr do Sol encerramos esse post.

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Hokkaido – O Norte do Japão

Após dois dias de muita chuva em Tóquio, na sexta-feira (18/09/15) seguimos de avião para o Norte do Japão. Nosso destino era a capital da Província de Hokkaido, Sapporo; uma cidade muito agradável com pouco mais de 1.7 milhão de habitantes.

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Apesar do tempo, que continuou fechado e chuvoso, logo que chegamos fomos conhecer a sede da cervejaria Sapporo. A história dessa cervejaria fundada em 1876 está intimamente relacionada ao desenvolvimento da Ilha de Hokkaido e da cidade de Sapporo, já que essa empresa recebeu diversos incentivos e investimentos do governo.

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Começamos nosso tour com um almoço típico Mongol na cervejaria; o prato chamado Genghis Khan tem como base carne de carneiro e legumes (acelga, broto de feijão e cebola), e é preparado na hora em uma panela que fica no centro da mesa. Tudo isso, é claro, regado a cerveja Sapporo classic – muito bom!

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Depois do almoço, fomos visitar o museu da cervejaria e conhecer um pouco da sua história. Ao final pudemos degustar uma cerveja que só é produzida para consumo local, chamada Kaitakushi Beer.

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No dia seguinte (19/09/15) saímos cedo para conhecer o mercado Nijo, onde se pode encontrar algas secas (kombu), muitos peixes e caranguejos/king crabs, e frutas da estação, com destaque para as uvas e pêssegos (deliciosos). Na nossa opinião, o mercado local é sempre um passeio divertidíssimo, além de uma ótima chance de se conectar à cultura e costumes locais.

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Do mercado seguimos para uma fábrica de chocolate chamada Shiroi Koibito, ou “Namorado Branco” em uma tradução literal. A fábrica construída no estilo Tudor inglês, produz um dos mais famosos doces de Hokkaido, que é um biscoito recheado de chocolate branco muito gostoso. Foi muito interessante passear pelos corredores da fábrica e conhecer o processo de produção do doce.

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Da fábrica do Namorado Branco, seguimos para a cidade de Otaru, a Leste de Sapporo. Essa cidade banhada pelo mar do Japão foi um importante porto e entreposto comercial para o Norte do Japão, mas aos poucos o comércio marítimo perdeu importância e a atividade econômica mais importante passou a ser o turismo. Uma curiosidade de Otaru é o relógio a vapor, instalado em uma praça; ele é idêntico ao relógio a vapor de Gastown em Vancouver, Canadá – muito legal!

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Na rua principal de Otaru há uma centena de lojinhas que vendem artigos de vidro e caixinhas de música (sim, caixinhas de música), além de restaurantes que servem os melhores e mais frescos peixes e frutos do mar (uma delícia); é claro que aproveitamos a oportunidade para comer um ótimo sushi preparado pelo dono do restaurante.

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À noite fomos conhecer a rua mais movimentada de Sapporo, chamada Susukino. É um calçadão coberto parecido com a Fremont Street de Las Vegas, mas no lugar dos cassinos existem os Patinkos, que são uma espécie de caça níqueis muito popular aqui no Japão.

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No nosso último dia em Hokkaido (20/09/15), seguimos para o interior da ilha até a cidade de Furano, onde visitamos uma fábrica de queijos. Como estamos no meio de um feriadão de 5 dias, a fábrica estava fechada, mas do lado de fora estava acontecendo um festival organizado pelos funcionários.

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De lá seguimos para uma fazenda de cultivo de lavanda. Infelizmente a época de lavanda já terminou, mas mesmo assim o jardim estava muito bonito com flores de várias partes, inclusive do Brasil. A fazenda produz vários produtos de lavanda, inclusive sorvete (estranho, mas gostoso); e para fechar o passeio fomos a um mirante na cidade de Biei, de onde se tem uma vista muito bonita de todo vale de Furano. Esse vale foi utilizado por diversas empresas como a Nissan e a fabricante dos cigarros Mild Seven, nas suas embalagens e propagandas – muito bonito.

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O passeio por Hokkaido foi muito legal. As paisagens são muito bonitas e o clima da ilha muito agradável. Uma outra época que deve ser muito legal é o inverno, quando acontece o festival de Sapporo, famoso pelas enormes esculturas de gelo. Quem sabe um dia não voltamos no inverno para conferir esse festival.

Ufa! Quanta coisa! Agora é hora de arrumar as malas novamente e seguir para o extremo Sul do Japão para a ilha de Okinawa.

Como comentamos, na última segunda-feira (14/09/15) embarcamos para a terra do Sol Nascente, e após uma breve conexão em Dubai chegamos em Tóquio na tarde da quarta-feira (16/09/15). A primeira constatação que fazemos quando viajamos para a Ásia é que perdemos um dia da viagem; a diferença de fuso horário (12 horas em relação a São Paulo) e o tempo de viagem (25 horas de voo, sem considerar o tempo de espera na conexão) acabam tomando um dia de passeio.

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A escala em Dubai durou pouco mais de 4 horas e foi tranquila pois não tivemos que fazer a imigração. Para passar o tempo, o aeroporto oferece muitas distrações (lojas), mas como o aeroporto é enorme tivemos que tomar cuidado para não perder o horário de embarque. No primeiro trecho (São Paulo – Dubai), tentamos dormir e no segundo trecho (Dubai – Tóquio) a ordem era não dormir para já entrar no fuso horário japonês.

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Chegamos em Tóquio muito animados pois estávamos retornando para a terra dos nossos avós e bisavós. É incrível imaginar que eles deixaram o Japão sem nada para tentar uma vida melhor em um país totalmente desconhecido, com uma lingua, cultura, costumes e comida diferentes. Que coragem!

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Acho que nos sentimos mais ou menos como nossos antepassados quando chegamos em Tóquio, pois apesar de entendermos um pouco de japonês e conhecermos alguns costumes, quando pisamos no Aeroporto de Narita descobrimos que somos totalmente ignorantes pois não entendíamos nada, nem o que eles falavam, muito menos o que estava escrito. Sobre os costumes, é melhor nem comentar…rs

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O Japão de hoje é bem diferente daquele que os nossos avós e bisavós deixaram; muito mais moderno, conectado e iluminado, mas apesar de toda globalização, é um país que ainda mantém suas tradições. Esse é um dos poucos países do mundo onde o velho convive em perfeita harmonia com o novo e o tradicional divide espaço com o moderno.

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Nós chegamos debaixo de um toró (não confunda com o toro – barriga do atum) e apesar do teru teru bozo (boneco para chamar o sol) que fizemos, a chuva não deu trégua. No dia seguinte (17/09/15), com guarda-chuva na mão, encaramos o mal tempo e fizemos um city tour por Tóquio para conhecer o Santuário Meiji, a Praça do Palácio Imperial, o Templo de Asakusa Kannon e Arcada Nakamise e a Torre Tokyo Skytree.

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O Japão tem uma população de 127 milhões de pessoas em uma área do tamanho do Estado do Mato Grosso do Sul, e desse total, cerca de 9.4 milhões de pessoas vivem na Cidade de Tóquio. Com números como esse já dá para imaginar que ficar sozinho em Tóquio é praticamente impossível, não é mesmo?

Nós iniciamos o passeio pelo Santuario Meiji (Meiji Jingü), localizado no bairro de Shibuya. Esse é um templo xintoísta (religião japonesa) dedicado aos espíritos deificados do Imperador Meiji (falecido em 1912) e sua esposa, a Imperatriz Shoken. Ele foi construído entre 1920 e 1921 e durante muitos anos foi restrito aos nobres e à família imperial japonesa, mas hoje nós, reles mortais, podemos visitar esse maravilhoso templo e fazer nossas orações.

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Saindo do Santuário Meiji, seguimos para o Palácio Imperial, residência oficial do Imperador Japonês Akihito e da Imperatriz Michiko, que foi construído no mesmo local onde se localizava o palácio da família Tokugawa que governava o Japão em um regime chamado de Shogunato, que precedeu o imperialismo. Infelizmente o tempo estava péssimo e para ajudar o Palácio Imperial está sendo restaurado, então não deu para ver muita coisa.

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Do Palácio Imperial fizemos uma pausa para o almoço no Asahi Bulding (sede da cervejaria de mesmo nome), também conhecido como o prédio do cocozão dourado (quem disse isso foi a nossa guia).

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Depois seguimos para a Arcada Nakamise, que é um shopping de rua com uma centena de lojinhas que vendem de tudo, de kimonos a doces e salgados e bugigangas.

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A Arcada Nakamise dá acesso ao Templo de Asakusa Kannon, um dos templos budistas mais importantes do Japão, onde pudemos novamente fazer nossas orações, além de curar nossos males com um pouco de fumaça de incenso que queimava em um oratório na entrada do Templo.

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Para fechar nosso molhado passeio por Tóquio, fomos conhecer o observatório do Tokyo Skytree, que é a mais nova torre de transmissão de Tóquio, com 634 metros de altura e finalizada em 2011. O observatório está localizado a 350 metros de altura e em dias claros dá para ver o Monte Fuji, mas com o tempo que nós pegamos mal conseguíamos ver as ruas abaixo da torre. De qualquer forma, valeu!

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Apesar da chuva, nossa primeira impressão do Japão foi ótima! Agora, se o tempo melhorar vai ficar perfeito. Amanhã (18/09/15) seguiremos para a capital da ilha de Hokkaido, Sapporo. Vamos ver o que nos aguarda.

E (Quase) Voltamos!

Voltamos! Quer dizer, quase voltamos! No dia que completamos 1 ano de viagem (30/08/15) retornamos ao Brasil, mas não se trata do fim do nosso passeio pelas Américas e sim de uma pausa para regularizar alguns documentos e tirar o visto antes de embarcar com nossas famílias para o Japão (férias das férias como dizem as más línguas).

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No dia 29/08/15 deixamos o Godzilla estacionado no aeroporto de Toronto e na manhã do dia 30/08/15, após um voo de 10 horas, vimos São Paulo da janelinha do avião. A sensação de voltar para casa sem o nosso parceiro de viagem é um pouco estranha, mas ao ver a cidade bateu aquela sensação gostosa de chegar em casa após uma viagem.

Chegamos no domingo e já fomos direto para a casa dos pais da Liene, onde nossas famílias nos esperavam para o almoço. Foi ótimo encontrar nossos pais e contar um pouco das aventuras que vivemos nesse último ano. Infelizmente não deu para chamar todo mundo, mas pode deixar que quando retornarmos definitivamente ao Brasil marcaremos algo para matar a saudade de todos.

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Como a viagem para o Japão está marcada para o dia 14/09/15, tínhamos muito pouco tempo para cuidar de tudo. A primeira providência foi dar entrada no pedido de visto do Japão, que fizemos logo na segunda-feira 31/08/15. A boa notícia é que o visto foi deferido e já na quinta-feira recebemos de volta os nossos passaportes com o visto japonês.

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A próxima providência foi a renovação da carteira de motorista da Liene, que venceu em janeiro desse ano, mas que de acordo com as regras do Detran só pode ser renovada 30 dias antes do seu vencimento. Esse contratempo não nos causou nenhum problema durante a viagem, mas fica a nossa crítica a essa norma totalmente inflexível do Detran. Pelo menos o Poupatempo funciona!

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Ainda seguindo a nossa via crúcis, fomos ao Cartório Eleitoral para justificar nossa ausência nas eleições de 2014. É cobrada uma multa de R$ 3,51 por turno da eleição e como perdemos os dois turnos acabamos pagando uma multa de R$ 7,02 cada um. O porquê de pagar a multa é o fato de não termos exercido o nosso direito mais precioso, mas tudo bem, não dá para fazer tudo!

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No meio dessa correria toda, tivemos tempo de ir ao casamento do Frederico e da Thais, rever alguns amigos, e receber os amigos Ivan e Flor da Veraneio Viajante que retornaram para casa após rodar por toda a América do Sul em uma viagem de mais de 1 ano e 40.000 km com sua querida companheira, a Veruska, uma senhora Veraneio (com V maiúsculo) com mais de 40 anos de idade. Sejam bem vindos de volta, amigos! Infelizmente o tempo foi curto e ficamos devendo muitos almoços, cafés e happy hours, mas já já estaremos de volta.

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Também aproveitamos nossa passagem relâmpago por São Paulo para fazer alguns novos amigos. No feriado marcamos um bate-papo com a Sophia e o Arthur da Caudalosa América (https://www.facebook.com/caudalosaamerica?fref=ts); a Mariana e o Plácido do Livre Partida (https://www.facebook.com/livrepartida?fref=ts); e os queridos Walfredo e Luciene da Família Kumm Adventures (https://www.facebook.com/FamiliaKummAdventurePhotos?fref=ts).

Em comum temos o carro (todos nós dirigimos Land Rovers Defenders 110), a paixão pela estrada e o Alasca como meta (cumprida para nós e a ser cumprida para eles). A Mariana e o Plácido serão os primeiros a partir agora em novembro; logo em seguida, em dezembro, saem a Sophia e o Arthur e no começo de 2016 (fevereiro) partem a Luciene e o Walfredo.

Valeu Pessoal! Foi um enorme prazer conhecê-los. Passamos uma tarde muito agradável cheia de histórias para contar, dúvidas para partilhar e muitas risadas. Só esperamos que as nossas dicas sejam úteis para vocês e podem ter certeza que viajaremos com vocês! Aproveitem!

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Ufa! Foi tão corrido que nem vimos o tempo passar. Essas duas semanas voaram e agora é a nossa vez de voar também rumo ao Japão; e com esse post encerramos nossa curtíssima passagem pelo Brasil e inauguramos dois novos capítulos em nosso site, Oriente Médio e Ásia. A partir de hoje o Zanzando deixa de ser apenas uma viagem de carro pelas Américas.

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Nessa segunda passagem pelo Canadá tivemos alguns problemas mecânicos com o Godzilla, nada sério, mas o reparo sempre gera um custo extra. Também optamos por ficar apenas em hotéis e não acampar, principalmente nas cidades grandes como Montreal e Toronto.

Com isso, seguem os números da nossa primeira passagem pelo Canadá:

GPS

Km total rodado 3.669
Km médio/dia 203
Dias com o carro parado 6
Paradas policiais 0
Paradas fitosanitárias 0

Diesel

Litros consumidos 448,78
Autonomia média Km/L 9,73
Litro mais caro (USD) 0,830
Litro mais barato (USD) 0,764
Valor médio diesel (USD) 1,02

Calendário

Número de dias total 18
Províncias (Estados) 7

Clima

Condição Dias
Sol 16
Nublado 1
Neve
Chuva
Sol/Chuva 1
Calor > 20 18
Normal
Frio < 10
Frio < 0

Acomodação

Condição Dias
hotel 16
acampamento
hostel
casa  2

Em nossa última passagem pelo Canadá optamos por ficar em hotéis. Nas grandes cidades é sempre mais complicado achar um lugar onde é possível estacionar o Godzilla, mas conseguimos encontrar boas alternativas.

Vejam onde ficamos e o que achamos:

FREDERICTON (14/08/15)

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Howard Johnson Fredericton (http://www.hojofredericton.com). Um hotel da rede Howard Johnson com estacionamento aberto, wifi, piscina e café da manhã. O quarto tinha cheiro de cigarro e era um pouco barulhento por ficar muito próximo a escada.

Nossa classificação – Razoável

NEW GLASGOW (15/08/15)

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Travelodge Suites New Glasgow (http://www.travelodge.com/hotels/nova-scotia/new-glasgow/travelodge-new-glasgow/hotel-overview). Um hotel da rede travelodge com estacionamento aberto, wifi (bom) e café da manhã. Fica próximo a um shopping e restaurantes.

Nossa classificação – Bom

LOUISBOURG (16/08/15)

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Peck’s Housekeeping Cottages (http://louisbourg.com/riverdale/cottages.html). Uma ótima opção em Louisbourg com cabanas com 2 quartos, banheiro, sala e cozinha e área de camping. Wifi e estacionamento.

Nossa classificação – Bom

HALIFAX (18/08/15)

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Commons Inn (http://www.commonsinn.ca). Um hotel simples no centro de Halifax. Dá para ir a pé para a maioria dos pontos turísticos. Tem um minúsculo estacionamento aberto, café da manhã e wifi.

Nossa classificação – Razoável

FREDERICTON (19/08/15)

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Comfort Inn Fredericton (http://www.frederictoncomfortinn.com). Um hotel da rede Comfort Inn próximo a oficina que deixamos o Godzilla. Estacionamento aberto, wifi e café da manhã. O staff é muito atencioso.

Nossa classificação – Muito Bom

QUÉBEC CITY (21/08/15)

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Best Western Premier Hotel Aristocrate (http://www.hotelaristocrate.com/en). Em Québec optamos por ficar em um hotel afastado do centro em razão do custo mais baixo e do estacionamento. Ficamos no Best Western que tem piscina, wifi, estacionamento aberto e um traslado de graça para o centro da cidade.

Nossa classificação – Muito bom

MONTREAL (23/08/15)

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Hotel Universel Montreal (http://www.hoteluniverselmontreal.com). Um hotel antigo, situado ao lado do parque olímpico. Os quartos estão desatualizados e o restaurante do hotel é bem ruim. O hotel tem estacionamento aberto, wifi (bom), piscina e traslado para qualquer lugar em um raio de 3 km do hotel.

Nossa classificação – Razoável

OTTAWA (24/08/15)

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Econo Lodge Downtown Ottawa (http://www.econolodgeottawa.com). Um hotel da rede Econo Lodge situado a cerca de 1 km do Parlamento. A rua é um pouco esquisita, cheia de desabrigados, mas não é perigosa para andar. Estacionamento aberto e café da manhã. A limpeza do quarto poderia ser melhor

Nossa classificação – Ruim

TORONTO (26/08/15)

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Days Inn Toronto East Beaches (http://www.daysinntoronto.ca/). Um hotel da rede Days Inn com estacionamento aberto e grátis, wifi (bem ruim) e café da manhã. Fica afastado do centro, mas na linha do street car (bondinho) da Queen Street. Nosso quarto era um pouco apertado, mas bem tranquilo.

Nossa classificação – Razoável

TORONTO (10/10/15)

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Fairfield Inn & Suites Toronto Airport (http://www.marriott.com/hotels/travel/yyzfs-fairfield-inn-and-suites-toronto-airport/). Um hotel da rede Fairfield (Marriott) próximo ao aeroporto internacional de Toronto. Está afastado do centro de Toronto (40 minutos sem trânsito), mas é bastante confortável, com piscina, estacionamento aberto e café da manhã.

Nossa classificação – Bom

A Caminho de Casa

No dia 25/08/15 chegamos em Toronto. Esta é a maior cidade canadense e quarta maior da América do Norte com cerca de 5.6 milhões de habitantes na região metropolitana (2.7 apenas na cidade) e, apesar do seu tamanho, Toronto ainda é uma cidade muito agradável para caminhar e explorar, com muitos museus, parques e atrações como a CN Tower.

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Logo que chegamos fizemos um programa muito legal. A convite do Fernando Pinheiro, um canadense de origem portuguesa, participamos da reunião mensal do The Land Rover Adventure Association of Ontario, que reune entusiastas da marca na província de Ontário. Foi uma noite muito divertida (tão divertida que esquecemos de registrar o encontro) e tivemos o privilégio de conhecer muita gente legal.

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É engraçado como uma marca de carros pode reunir pessoas tão diferentes! Já dissemos isso em um post anterior, mas não cansamos de repetir; não poderíamos ter acertado mais na escolha do carro para essa viagem! Hoje nós entendemos que ao comprar uma Land Rover você não compra apenas um carro, você passa a fazer parte de uma enorme família; e o mais legal disso tudo é que não importa a sua origem, cor, idioma ou religião, somos todos amigos a ponto de abrir nossas casas para receber outros proprietários da marca.

Voltando a Toronto, nos dias que passamos por aqui, apesar das inúmeras atrações da cidade, dedicamos a maior parte do nosso tempo a organização das nossas coisas e preparação do Godzilla para o que está para vir. De atividades turísticas apenas fomos conhecer o Bata Shoe Museum, um interessante museu dedicado a história dos sapatos, e dar uma volta pelo centro da cidade que estava decorado para os Jogos Panamericanos e Para-panamericanos, que acabaram de acontecer.

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A preparação do Godzilla tem um motivo muito especial. No dia que completamos 364 dias de viagem retornaremos ao Brasil; sim, é isso mesmo, vamos deixar o Godzilla em um estacionamento em Toronto e chegaremos em São Paulo no dia 30/08/15, mas podem ficar tranquilos pois esse não é o fim da nossa aventura. Apenas faremos uma pausa de 15 dias para organizar algumas coisas antes de levar o Zanzando para o outro lado do mundo. No dia 14 de setembro de 2015 embarcaremos para o Japão e de lá retornaremos a Toronto para encerrar nossa jornada de carro pelas Américas.

Enquanto o embarque para São Paulo não chega, nada melhor do que aproveitar os dias de “folga”. Na quinta-feira (27/08/15) fomos jantar com nossos primos Jun e Chong que vivem em Toronto. Eles nos levaram a um bistrô chamado Auberge du Pommier que estava simplesmente delicioso, mas o melhor disso tudo foi poder revê-los. Valeu, Jun e Chong! Até a volta!

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Na sexta-feira (28/08/15) encontramos novamente com o Fernando Pinheiro e sua esposa para jantar. O Toze, outro membro do clube de Toronto e dono de Defender 90 branca, também deu uma passada no restaurante, o que só tornou a noite mais divertida. O jantar estava tão bom que nem nos demos conta da hora e infelizmente tivemos que nos despedir, mas já marcamos um novo encontro para o nosso retorno. Fernando e Elisabete, foi um enorme prazer conhecê-los. Muito obrigado pela hospitalidade e pela ótima companhia. Até a volta!

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Enfim, chegou a hora de retornar. Hoje a tarde deixamos nosso companheiro de viagem em um estacionamento próximo ao Aeroporto Internacional de Toronto, onde ele ficará até o dia 10 de outubro, quando retornaremos para finalizar a viagem.

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Montreal e Ottawa

No dia 23/08/15 nos despedimos de Québec, mas apenas da cidade e não da província pois a nossa próxima parada foi na Cidade de Montreal. A cidade sede dos Jogos Olímpicos de 1976 é enorme, 1.650 milhões de habitantes apenas na cidade de Montreal e 3.820 milhões na região metropolitana, o que a situa como segunda maior cidade canadense.

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Montreal é uma cidade que agrada a todos. Quem está buscando história e arquitetura pode caminhar pelo centro antigo; já quem busca atividades ao ar livre pode ir ao Mount Royal Park; e quem quiser fazer compras, o destino é a Rue Sainte Catharine cheia de grifes e shoppings.

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Uma curiosidade sobre Montreal é o RÉSO, que é o sistema subterrâneo que interliga vários prédios do centro da cidade e conta com lojas, restaurantes, serviços etc. Em nossa visita a Montreal em 2013 ficamos mais de 4 horas caminhando pela cidade subterrânea e não andamos nem a metade de sua extensão. Dessa vez, utilizamos o RÉSO para fugir do calor de quase 30 graus que estava fazendo na cidade.

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De Montreal seguimos no dia 24/08/15 para Ottawa, capital federal do Canadá. Em 2013 pegamos um tempo horroroso em Ottawa (frio e chuvoso), então essa visita era quase uma segunda chance e o dia prometia pois o céu estava azul e a temperatura agradável; mas foi só chegarmos perto de Ottawa para a chuva começar e a temperatura despencar. Karma? Rs.

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Enfim, mesmo com chuva caminhamos até o Parlamento, vimos a troca da guarda no monumento do soldado sem n0me e almoçamos no ByWard Market. Em Ottawa uma boa pedida é o Museu da Civilização, mas como já tínhamos visitado esse museu em 2013, não repetimos o passeio.

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À noite retornamos ao Parlamento para assistir ao show de luzes que só acontece no verão. O tema desse ano eram as luzes do norte e contava a história do Canadá e seu povo de uma forma muito leve. O show de luzes do Parlamento ajudou a tirar um pouco da má impressão que eu (Dan) tinha de Ottawa, mas essa é uma cidade que ainda não me convenceu totalmente. Quem sabe em uma terceira visita.

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Bienvenue à Québec!

De Louisburg seguimos no dia 18/08/15 para Halifax, capital e principal cidade da Província de Nova Scotia. Pretendíamos passar um ou dois dias para descansar um pouco, conhecer a cidade e ouvir algumas histórias sobre o Titanic; sim, Halifax foi a cidade para onde os corpos e muitos destroços do Titanic foram levados após o desastre de 10/04/1912, tanto que o museu marítimo da cidade é considerado um dos melhores acervos sobre ele.

Entretanto, assim como o navio que foi construído para não afundar, nossos planos naufragaram também. Um vazamento na bomba de direção hidráulica do Godzilla nos deixou em uma situação difícil e, como comentamos em um post anterior, como o nosso carro não consta no sistema das oficinas, ninguém quer mexer nele. Até tentamos resolver o problema sozinhos, mas não foi possível.

Pensamos em várias possibilidades, inclusive dirigir mais de 1.900 quilômetros até Toronto com a bomba vazando, mas não seria muito viável já que estávamos perdendo mais de meio litro de fluído a cada 250 quilômetros. Mais tarde lembramos da oficina em Fredericton, New Brunswick, a 450 quilômetros de Halifax, que tinha feito o reparo da linha de freio quando entramos no Canadá; decidimos levar o Godzilla para lá e, na pior das hipóteses, estaríamos 450 quilômetros mais perto de Toronto onde já tínhamos conseguido fazer contato com uma oficina.

No dia 19/08/15 levamos o Godzilla para Fredericton e literalmente lavamos a parte de baixo e a porta traseira dele de fluído da direção hidráulica, mas conseguimos chegar sem maiores problemas. No dia seguinte (20/08/15), o pessoal da Jensen’s Powertrain confirmou o que temíamos, ou seja, a bomba da direção hidráulica estava vazando pela junta. Normalmente não se abre a bomba para trocar a junta, o certo seria trocá-la, mas uma nova bomba levaria pelo menos 1 semana para chegar e enquanto isso ficaríamos presos em Fredericton.

Ainda bem que o pessoal da Jensen é a exceção da regra “se não está no sistema não existe”. Eles disseram que poderiam fazer uma junta nova utilizando a velha como molde. Ótimo! Não sabemos quanto essa nova junta irá aguentar, mas pelo menos podemos seguir em frente. Em menos de 3 horas já tinhamos montado tudo e após um banho no Godzilla estávamos prontos para seguir em frente.

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No dia 21/08/15 rodamos bastante e chegamos no meio da tarde em Québec City, capital da província mais francesa do Canadá. Aqui a língua oficial é o francês e não é difícil encontrar pessoas que simplesmente não falam inglês, especialmente fora dos grandes centros. Quando entramos na Província de Québec, parece que estamos mudando de país; tanto que os Québécois tiveram um referendo em 2006 para decidir se permaneceriam como uma província canadense ou se seriam independentes.

A Cidade de Québec foi nossa primeira parada na província, e que lugar! Estivemos aqui pela última vez no começo da primavera de 2013 e a Liene retornou com a família no verão desse mesmo ano, mas esse é um daqueles lugares que a gente simplesmente não cansa de visitar. A principal atração é a Citadelle, que é a parte fortificada e muito bem preservada de Québec.

Um dos pontos principais da Citadelle é o Château Frontenac, que é um hotel muito bonito da rede Fairmont, tido como um dos hotéis mais fotografados do mundo (exagero franco-canadense). Em nossa visita em 2013 ficamos hospedados nesse hotel mas, dessa vez, com nosso orçamento overlander, só pudemos registrar algumas imagens dele.

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Continuando o passeio por Québec, por ser verão (e o dia estava ótimo) as ruas estavam cheias, os restaurantes tinham mesas do lado de fora ao lado dos pintores, caricaturistas e fotógrafos, e muitos artistas e músicos se apresentavam nas praças e calçadões. Esse clima é uma característica marcante da cidade e foi aqui, nas ruas de Québec, que surgiu o Cirque du Soleil e todo verão eles fazem algumas apresentações de graça e ao ar livre para quem estiver passando – muito legal!

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Nossa passagem por Québec foi curta, mas muito legal. Esse é um lugar que ainda esperamos voltar outras vezes.

Fortress of Louisbourg

No dia 15/08/15 deixamos a Província de New Brunswick e entramos em Nova Scotia, ponto mais ao leste que chegaremos na América do Norte. Após uma noite em New Glasgow seguimos até a Ilha de Cape Breton, onde está localizado o Forte de Louisbourg.

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A região de Louisbourg, antiga colônia francesa, começou a ser ocupada em 1713 e sua principal atividade econômica era a pesca. Com o aumento da atividade pesqueira em Louisbourg, a cidade cresceu em tamanho (cerca de 5 mil pessoas circulavam por lá) e importância, o que fez com que o Rei Luis XIV da França determinasse a sua fortificação.

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Entre 1720 e 1740 a muralha e as principais construções militares foram erguidas e Louisbourg se tornou uma das maiores e mais caras fortificações europeias em terras americanas, mas apesar de todas as precauções francesas, em 1745 a cidade foi conquistada pelos ingleses após algumas semanas de cerco.

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Três anos mais tarde, em 1748, com a assinatura do tratado de paz entre a Inglaterra e França, Louisbourg foi devolvida aos franceses, mas o domínio francês não durou muito tempo, pois em 1758 os ingleses tomaram novamente a cidade. Após a segunda queda, os engenheiros ingleses destruiram com explosivos partes da muralha que cercavam a cidade para que não pudesse ser utilizada pelos franceses, caso Louisbourg fosse novamente devolvida ou conquistada, o que nunca aconteceu.

Algum tempo depois Louisbourg começou a perder importância para a cidade de Halifax ao sul, que tinha um porto com melhor acesso e melhores condições para manter a indústria pesqueira e naval. Apenas em 1920 a Cidade de Louisbourg, com a criação do Parque Nacional da Fortaleza de Louisbourg, é que a cidade recuperou um pouco da sua glória.

Em 1961 o Governo Canadense iniciou a reconstrução da cidade, que hoje conta com os principais prédios e parte da muralha que cercava a cidade. Para completar, muitas pessoas vestidas a caráter, inclusive crianças (que ainda estão de férias) circulam pela cidade e representam vários atos cotidianos. Também são realizadas apresentações com disparos de mosquetes e canhões, que para nós foi o ponto alto da visita a Louisbourg.

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Humilhação em praça pública era uma das punições para as pessoas que cometiam pequenos crimes:

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A versão moderna inclui foto para o facebook, mas o que será que esse menino fez para o seus pais? (rs)

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Saindo da Fortaleza de Louisbourg fomos até o local onde foi construído o primeiro farol canadense. O farol foi construído em 1734 com o intuito de diminuir o número de naufrágios, mas um incêndio em 1736 destruiu a lanterna, que foi recolocada em 1738. Em 1842 o farol foi substituído por uma construção moderna de madeira com 3 andares, que acabou sendo destruída em um incêndio em 1922. O que vimos hoje é a terceira construção finalizada em 1923 e em uso até hoje.  Muito legal!

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No dia 11/08/15 à noite estávamos saindo de um restaurante em Worcester (perto de Boston), quando um carro parou e o motorista elogiou o Godzilla. Era o Peter Janney, também conhecido como Baby Spice, um apaixonado de segunda geração por Defenders, proprietário de um excelente Defender 200 Tdi, e mecânico responsável por restaurações na oficina J.White’s Automotive (http://www.jwhitesautomotive.com) em Framingham.

O Peter nos contou que sua namorada viu o Godzilla estacionado na porta do restaurante e ligou para ele vir correndo ver o carro, e ficamos muito contentes pois saímos no exato momento que ele chegou. Ficamos um tempo batendo papo no estacionamento e combinamos que no dia seguinte passaríamos na oficina antes de seguir nosso caminho até Salem.

Na manhã seguinte passamos na J.White’s Automotive onde conhecemos os seus proprietários, Jeff e Shirley, e toda a equipe da oficina. Acho que essa manhã não foi muito produtiva para eles, pois quando chegamos distraímos todo mundo com o Godzilla e as histórias da nossa viagem.

Tomamos um café, fizemos um tour pela oficina com a Shirley e tiramos uma foto com todos da oficina. Ficamos impressionados com a quantidade de Defenders e outros carros menos importantes, como uns Toyotas, que estavam no pátio da oficina aguardando a sua vez para receber os cuidados da equipe da J.White’s; bem que gostaríamos de dar um trato no Godzilla e deixá-lo novinho, mas acho que isso só vai acontecer no Brasil mesmo.

Peter, Jeff, Shirley e todos os amigos da J.White’s Automotive. Muito obrigado pela calorosa recepção! Adoramos conhecer vocês!

*     *     *

Last 08/11/15 we were leaving a restaurant in Worcester (close to Boston) when a car stopped and the driver congratulated us for the Godzilla. It was Peter Janne, a.k.a. Baby Spice, a second generation Defender lover, owner of an excellent 200 Tdi and mechanic responsible for restorations at J.White’s Automotive (http://www.jwhitesautomotive.com) located in Framingham.

Peter told us that his girlfriend saw the Godzilla parked in front of the restaurant and called him to rush there to check the rig and fortunately we left the restaurant in the exact moment that he arrived. We talked for a while and agreed to meet again in the next morning in the shop that was on the way to Salem.

Next morning we stopped by J.White’s Automotive where we met the owners, Jeff and Shirley, and the great staff of the shop. We believe that this morning was not productive for the shop because we distracted everyone with the Godzilla and our adventure through the Americas.

We had a great coffee, toured the shop with Shirley and took a picture with everyone. We were really impressed with the number of Defenders and other less relevant cars such as Toyotas, that were siting in the patio waiting for its turn to be taken care by the talented team of J.White’s. We would love to do the same with the Godzilla, but I guess it will have to wait until we return to Brazil.

Peter, Jeff, Shirley and all our new friends from J.White’s Automotive. Thanks for the hospitality! It was great to meet you!

Bienvenue au Canada

Voltamos ao Canadá! Hoje (14/08/15) retornamos ao Canadá para cumprir a penúltima perna dessa jornada pela América do Norte. Cruzamos a fronteira entre os Estados de Maine (EUA) e New Brunswick (Canadá) e seguimos até a capital Fredericton. A fronteira foi bem tranquila, algumas perguntas e em pouco mais de 5 minutos já tínhamos sido liberados.

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Entretanto, logo que entramos o Godzilla resolveu dar um pouco de trabalho. Quando chegamos em Fredericton notamos um vazamento de fluído sobre o diferencial traseiro. Olhando com um pouco mais de atenção percebemos que era um vazamento de fluído de freio, e isso é perigoso. Como era sexta-feira aproveitamos para levar o carro até algum lugar onde a linha pudesse ser inspecionada e o reparo feito, mas nem tudo é tão simples assim.

Aqui no Canadá, assim como nos EUA, o que manda é o computador e para ele os Land Rovers Defenders só existem de 1993 a 1996 (o nosso é 2005) e somente com motor V8 a gasolina (o nosso é diesel), ou seja, o nosso carro “não existe” e por isso ninguém quer mexer ou sequer olhar para ver se é algo simples ou não.

Tivemos que passar em 3 lugares diferentes até que uma oficina concordou em olhar o vazamento. Constatamos que o flexível havia rachado e estava deixando o fluído de freio vazar (nada complicado – ainda bem!). Em menos de 1 hora fizemos uma nova linha de freio e solucionamos o problema.

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Quando iniciamos essa jornada, tínhamos a impressão de que seria muito mais fácil arrumar qualquer problema do Godzilla aqui do que no resto das Américas, mas não é bem assim. Ao contrário de todos os outros países da América do Sul e Central, onde o reparo, o improviso e até o remendo, resolvem alguns problemas, no Canadá e nos EUA, isso não existe. Trocar é a única solução conhecida e se não há peça disponível não tem conserto.

Por conta dessa falta de jogo de cintura dos americanos e canadenses, até uma simples troca de óleo é complicada. Todas as vezes temos que convencer o pessoal que só precisamos de 7.2 partes de óleo e a troca do filtro de óleo que nós já carregamos (nem tente pedir para eles procurarem um “similar” no estoque – é melhor comprar o filtro avulso em qualquer Walmart e entregar na troca de óleo).

Além disso a mão de obra é MUITO mais cara. Tomando hoje como exemplo, o reparo da linha custou 6,90 CAN em peças, mais 8,20 CAN de fluído e 69,00 CAN de mão de obra. É por isso que tantos canadenses e americanos são adeptos do DIY (do it yourself – faça você mesmo). Tá louco! rs

Nessa terceira passagem pelos EUA vivemos situações distintas. No Yellowstone conseguimos acampar e encontrar hotéis baratos, mas a medida que nos aproximamos da Costa Oeste os preços foram subindo.

Vejam onde ficamos e o que achamos:

GREAT FALLS (24/07/15)

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Super 8 Great Falls (http://www.super8.com/hotels/montana/great-falls/search-results). Um hotel da rede Super 8 com estacionamento aberto, wifi e café da manhã. Os quartos são simples e deixam um pouco a desejar.

Nossa classificação – Razoável

PARQUE YELLOWSTONE – ENTRADA NORTE – GARDINER (25/07/15)

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Yellowstone Vacation Campground (http://yellowstonevacationcampground.com). Um camping simples sem energia ou água. Banheiros e chuveiros compartilhados e uma pequena cozinha comunitária. O local era muito agradável a beira do rio. Não tem wifi.

Nossa classificação – Bom

PARQUE YELLOWSTONE – ENTRADA OESTE – WEST YELLOWSTONE (26/07/15)

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Rustic Wagon RV Park and Campground (http://www.rusticwagonrv.com). Um camping na Cidade de West Yellowstone com toda a infraestrutura. Caro (48 USD com taxa), mas muito bom. Wifi, energia elétrica, banheiros limpos e chuveiros sem limite de tempo.

Nossa classificação – Muito bom

CODY (27/07/15)

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Best Western Sunset Motor Inn (http://bestwesternwyoming.com/hotels/best-western-sunset-motor-inn). A cidade de Cody estava lotada de turistas que estavam aproveitando o verão, visitando o Parque Yellowstone e curtindo a semana de rodeios. Como consequência, todos os hotéis (dos mais simples aos mais caros) estavam lotados e super caros. Pegamos o último quarto do Best Wester, que tem wifi, estacionamento aberto e piscina.

Nossa classificação – Bom

BUFFALO (28/07/15)

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Days Inn Buffalo (http://www.daysinn.com/hotels/wyoming/buffalo/days-inn-buffalo-wy/hotel-overview). Um hotel da rede Days Inn com estacionamento aberto, café da manhã e wifi (bom).

Nossa classificação – Bom

MURDO (29/07/15)

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Range Country Western Lodging (http://rangecountry.com). Queríamos ficar em Rapid City, mas a cidade estava lotada em razão do encontro de proprietários de Harley Davidson e, consequentemente, os hotéis estavam com preços exorbitantes. Rodamos mais de 200 quilômetros até encontrar um hotel bom com preço acessível. O hotel tem estacionamento aberto, piscina, wifi (bom) e café da manhã.

Nossa classificação – Bom

SIOUX FALLS (30/07/15)

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Super 8 Sioux Falls (http://www.super8siouxfalls.com). Esse Super 8 está bem localizado, próximo a um shopping e restaurantes. O hotel conta com estacionamento aberto, wifi e café da manhã.

Nossa classificação – Razoável

LA CROSSE (31/07/15)

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Econo Lodge La Crosse (https://www.choicehotels.com/wisconsin/la-crosse/econo-lodge-hotels/wi135). Um hotel da rede Econo Lodge com estacionamento aberto, café da manhã e wifi.

Nossa classificação – Bom

CHICAGO (01/08/15)

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Sleep Inn Midway Airport Hotel (https://www.choicehotels.com/illinois/bedford-park/sleep-inn-hotels/il103?source=gglocalai). Os preços em Chicago estavam muito altos, então optamos por ficar em um hotel fora do centro, mas perto da linha do metrô. Estacionamento aberto (cobrado), wifi e café da manhã.

Nossa classificação – Bom

INDIANAPOLIS (03/08/15)

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Motel 6 Indianapolis – Airport (https://www.motel6.com/en/motels.in.indianapolis.4980.html). Em Indianapolis ficamos em um Motel 6 próximo ao aeroporto e ao autódromo de Indianapolis. O local não oferece muitas opções para comer e pegamos algumas pulgas na nossa cama. Wifi e estacionamento aberto.

Nossa classificação – Ruim

CAMBRIDGE (04/08/15)

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Days Inn Cambridge (http://www.daysinn.com/hotels/ohio/cambridge/days-inn-cambridge/hotel-overview). Um hotel da rede Days Inn com estacionamento aberto, wifi e café da manhã.

Nossa classificação – Ruim

GETTYSBURG (05/08/15)

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Super 8 Gettysburg (http://www.super8.com/hotels/pennsylvania/gettysburg/super-8-gettysburg-pa/hotel-overview). Um Super 8 com estacionamento aberto, piscina indoor. A recepcionista foi muito gentil organizou o tour em Gettysburg.

Nossa classificação – Razoável

LANCASTER (06/08/15)

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Super 8 York (http://www.super8.com/hotels/pennsylvania/york/super-8-york/hotel-overview). Mais um hotel da rede Super 8. Estava sendo reformado e pintado por fora e alguns quartos (o nosso) já foram renovados. Wifi, café da manhã e estacionamento aberto. O staff não é muito gentil.

Nossa classificação – Razoável

NEW YORK (07/08/15)

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Double Tree by Hilton – Chelsea (http://doubletree3.hilton.com/en/hotels/new-york/doubletree-by-hilton-hotel-new-york-city-chelsea-NYCCLDT/index.html). Achar um hotel em Nova Iorque com uma diária razoável é muito difícil, mas conseguimos um valor razoável nesse hilton de Chelsea (próximo ao Madison Square Garden). Outra coisa complicada é estacionamento; o Godzilla é considerado oversized e por isso há uma sobretaxa. Com isso, se conseguirmos achar um estacionamento que caiba o Godzilla, o valor será de 45 a 60 USD/diária. Para economizar um pouco deixamos o carro estacionado no Aeroporto de Newark (15 USD/dia) e pegamos um trem até Manhattan.

Nossa classificação – Muito bom

WOODBURY (10/08/15)

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Hampton Inn Harriman Woodbury (http://www.hamptoninnwoodbury.com). Saímos de Nova Iorque, mas demos uma parada em Woodbury. Decidimos ficar nas redondezas e só havia o Hampton Inn, que não é barato, mas é bem confortável. Estacionamento aberto, wifi e café da manhã.

Nossa classificação – Muito bom

WORCESTER (11/08/15)

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Red Roof Inn Worcester (https://www.redroof.com/property/Southborough/MA/01772/Hotels-close-to-Tufts-School-of-Veterinary-Medicine-New-England-Sports-Center-I-495/RRI075/). Resolvemos ficar antes de Boston e encontramos esse Red Roof a um preço bom. Quartos recém reformados, wifi e estacionamento aberto.

Nossa classificação – Razoável

PORTLAND (12/08/15)

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Econo Lodge Maine Mall South Portland (https://www.choicehotels.com/maine/south-portland/econo-lodge-hotels/me049). Todos os hotéis de Boston até Portland estavam lotados e muito caros. O jeito foi rodar e entrar em um por um até encontrar um razoável. Acabamos ficando nesse Econo Lodge, que não estava barato, mas ok. Estacionamento aberto, wifi (ruim) e café da manhã. O hotel fica em frente a um shopping, o que é muito conveniente.

Nossa classificação – Razoável

LINCOLN (13/08/15)

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The Whitetail Inn (http://thewhitetailinn.com). Um hotel pequeno e simpático na Cidade de Lincoln. quartos limpos e arejados, wifi e estacionamento aberto.

Nossa classificação – Muito bom

EUA em Números (Parte 3 – Costa Leste)

Nessa terceira passagem pelos EUA rodamos bastante e atravessamos 16 estados. Tivemos muita dificuldade para encontrar lugares para ficar na costa leste em razão dos altos preços, mas demos um jeito. Deixar o carro parado em aeroportos e circular de metrô foi uma boa ideia para evitar o caos das grandes cidades e, principalmente, o preço dos estacionamentos.

Com isso, vejam os números da nossa terceira passagem pelos EUA:

GPS

Km total rodado 6.548
Km médio/dia 311
Dias com o carro parado 3
Paradas policiais 0
Paradas fitosanitárias 0

Diesel

Litros consumidos 693,62
Autonomia média Km/L 9,44
Litro mais caro (USD) 0,908
Litro mais barato (USD) 0,660
Valor médio diesel (USD) 0,772

Calendário

Data inicial 24/07/15
Data final 14/08/15
Número de dias total 21
Estados 16

Clima

Condição Dias
Sol 19
Nublado 0
Chuva 1
Sol/Chuva 1
Calor > 20 19
Normal 2
Frio < 10 0
Frio < 0 0

Acomodação

Condição Dias
hotel 19
acampamento 2

 

As Bruxas de Salem

No dia 11/08/15 passamos por Salem, que fica a cerca de 1 hora da cidade de Boston, no Estado de Massachusetts. No século 18 Salem foi um dos portos mais importantes dos EUA e a riqueza que circulou pela cidade pode ser vista nas construções do centro que estão muito bem preservadas até hoje.

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Entretanto, como disse o nosso guia, ninguém visita Salem por causa da sua história naval ou da belíssima arquitetura. 99% dos turistas que visitam a cidade (nós incluídos nesse grupo) estão mais interessados nas histórias de caça às bruxas de Salem, que aconteceram em 1692.

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A caça às bruxas de Salem foi um caso de histeria coletiva que resultou no julgamento, condenação e morte por enforcamento de 19 pessoas, na sua grande maioria mulheres, além da prisão de mais de uma centena de pessoas, no que foi conhecido como o Julgamento das Bruxas de Salem.

Tudo começou quando um médico de Salem, Dr. William Griggs, diagnosticou que os espasmos e convulsões das primas Betty Parris (9 anos) e Abigail Williams (11 anos) eram causados por forças demoníacas. As três primeiras pessoas acusadas de bruxaria contra as crianças foram Sarah Good, Sarah Osborne e Tituba.

Em pouco tempo a histeria coletiva tomou conta do Estado de Massachusetts e centenas de pessoas foram injustamente acusadas de bruxaria e julgadas em um tribunal comum. Somente na Cidade de Salem aproximadamente 150 pessoas foram acusadas de bruxaria e levadas a julgamento.

Depois de algum tempo as pessoas começaram a admitir que as acusações eram injustas e infundadas, mas o estrago já tinha acontecido. 19 pessoas foram executadas e muitas outras perderam tudo que tinham por não poder trabalhar enquanto estavam presas ou em razão das dívidas decorrentes dos julgamentos e prisão. Anos mais tarde, o Governo dos EUA anulou todos os julgamentos e retirou o nome de todos os condenados nos julgamentos de Salem dos registros públicos do judiciário, mas a história será sempre lembrada.

Hoje, Salem convive bem com muitas bruxas e bruxos e a data mais movimentada para a cidade é o Halloween (óbvio!). Existem museus que contam a história dos julgamentos em uma espécie de teatro com bonecos de cera, e os tours levam até os lugares onde viviam algumas das pessoas acusadas, além dos locais de julgamento e execução das pessoas. Muito interessante!

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