Sayonara, Japão
Depois de nosso passeio por Matsumoto e Nagano, ainda no dia 30/09/15 pegamos pela última vez o Shinkansen (trem bala) de Nagano com destino a Tóquio. Chegamos depois de 2 horas de viagem, por volta das 20h, e ainda tivemos pique para jantar em um restaurante temático; e como estamos no Japão nada mais apropriado do que os Ninjas como tema (rs).
A diversão começa já na entrada onde somos recepcionados por um Ninja que nos guia por um calabouço cheio de armadilhas. O jantar foi super divertido, com torradas em formato de estrelas ninjas e show de mágica (não pudemos filmar) e no final ainda recebemos um convite para retornar ao restaurante de uma forma totalmente ninja.
No dia seguinte (01/10/15) fomos conhecer outro cartão postal japonês, o Monte Fuji, mas o tempo estava fechado e mal conseguíamos ver esse magnífico vulcão. Chegamos de ônibus até a estação 5 que está a cerca de 2.400 metros de altitude, mas não fizemos a caminhada até o topo dos 3.776 metros.
Se o tempo estivesse bom teríamos a visão abaixo do Monte Fuji, mas vai ficar para a próxima visita.
Do Monte Fuji seguimos para Hakkone, um balneário de águas termais muito procurado por turistas japoneses. Lá fizemos um passeio de barco pelo Lago Ashi e subimos o teleférico de Hakkone, mas novamente o mau tempo tirou um pouco da graça do passeio.
No dia 02/10/15 tínhamos o dia livre em Tóquio e o tempo abriu (que bom!). Lógico que não perdemos a oportunidade e fomos para a rua. Nossa primeira parada foi em Guinza, um bairro de Tóquio que concentra as grandes grifes internacionais e lojas com o metro quadrado mais caro do Japão.
Como o nosso orçamento não nos permite gastar um pouquinho em mimos da Prada ou Ferragamo, resolvemos voltar para o metrô e seguir até o museu Edo, que conta a história de Tóquio através dos séculos. De lá almoçamos em Asakusa e voltamos ao Templo Budista de Senso-ji, que dessa vez (com o tempo bom) estava lotado. Vimos até um lutador de sumô que estava passeando pelo templo.
À noite fomos ao Robot Restaurant localizado no bairro boêmio de Shinjuko. Apesar de se chamar restaurante, a comida é totalmente coadjuvante nesse lugar muito louco; o que atrai os turistas são as apresentações de cerca de 1h30 com robôs, música e dança que misturam taiko (tambores tradicionais japoneses) com monstros que parecem ter saído de um episódio do Ultraman, tudo de forma absurdamente exagerada, barulhenta e iluminada – bem Tóquio!
Como nós estávamos pilhados com o show dos robôs, resolvemos seguir até o bairro de Shibuya para comer em um restaurante diferente. O carro chefe é o sushi, mas não se pede um barco, combinado ou rodízio; nesse restaurante os sushis são escolhidos em uma pequena tela individual e são entregues por um sistema de esteira que percorre os balcões. Muito diferente!
Nosso penúltimo dia no Japão (03/10/15) amanheceu como o dia anterior, com sol; então aproveitamos o dia para continuar explorando a cidade. Passamos pelo bairro de Akihabara, famoso por suas lojas de eletrônicos e artigos de anime; retornamos ao Palácio Imperial para conhecer o bonito jardim e fechamos o dia com um delicioso jantar no restaurante do hotel, com direito a mais um bolo para comemorar o aniversário da Tia Eiko.
Em nosso último dia encontramos com a nossa amiga Chie Saito no bairro de Roppongi Hills, visitamos o observatório Tokyo City View, o Museu Mori e almoçamos em um restaurante japonês indicado por ela; não poderíamos ter fechado a nossa passagem pelo Japão de forma melhor.
A nossa passagem pelo Japão foi corrida, mas especial; esperamos retornar em breve!