Acre – O Primeiro Estado do Brasil

No dia 30/11/15 deixamos o Equador e entramos no Peru. Nós estávamos super apreensivos e um pouco desanimados por retornar ao Peru em razão do trânsito. As estradas no Peru são boas (melhores do que as nossas BRs), mas os motoristas são totalmente imprudentes; além disso, quando entramos nas cidades temos que dividir o espaço com motos, taxis e tuc-tucs (um caos).

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Nós cruzamos a fronteira por Tumbes, onde foi montado uma fronteira integrada Peru/Equador. Isso supostamente deveria agilizar os procedimentos, mas não foi bem assim. A imigração é simples, mas a aduana foi bem complicada; má vontade, malandragem para tentar tirar dinheiro e muita burocracia depois, conseguimos fazer a importação temporária do Godzilla.

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Nosso plano era cruzar o Peru o mais rápido possível, já que o final do ano está chegando e gostaríamos de passar o Natal em casa. Assim, seguimos da fronteira até Piura no dia 30/11; de Piura a Chimbote no dia 01/12; de Chimbote a Lima no dia 02/12; e de Lima a Nasca no dia 03/12. Quando saímos de Nasca no dia 04/12 já tínhamos rodado mais de 2.000 dos 3.200 km totais, e parecia que tudo correria bem, mas quando estávamos a cerca de 150 quilômetros de Abancay, literalmente no meio do nada, o Godzilla deu sinais de que algo não estava bem.

Paramos no acostamento, mas não tinha sinal de celular e nenhum socorro por perto. O jeito foi pedir a um caminhoneiro que nos levasse até um lugar onde pudéssemos pedir um reboque. Ele gentilmente nos rebocou por aproximadamente 30 km até o pedágio, onde conseguimos um guincho da concessionária que nos rebocou até um povoado pequeno chamado Chalhuanca.

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Em Chalhuanca paramos em uma oficina, mas eu (Dan) entendia mais da mecânica da nossa Land Rover do que o mecânico, e obviamente não havia peças de reposição para o nosso carro. O jeito foi dormir em um pulguero qualquer e no dia seguinte (05/12/15) colocar o Godzilla em um caminhão (em Chalhuanca não existem guinchos) e levá-lo até Cusco, a mais de 300 km de distância, onde já tínhamos feito contato com integrantes do Land Rover Clube Peru, que se dispuseram a nos ajudar.

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Após uma desconfortável viagem de mais de 7 horas na boléia do caminhão, chegamos em Cusco e encontramos com o John, John coreano, Sandro e seu filho Giordano. Eles nos ajudaram a tirar o Godzilla do caminhão e nos rebocaram até a casa do Sandro, onde diagnosticamos que o problema era o eixo do balanceiro que quebrou em 4 partes, fazendo o Godzilla parar. Esse problema foi provavelmente causado pela quebra da correia dentada no Equador, mas não foi diagnosticado pelo Boris do Talleres Faconza.

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No domingo contamos com a ajuda de outro membro do Land Rover Clube Peru, Nickola, que correu até uma oficina especializada em Land Rovers de Lima, falou com o dono, comprou a peça que nós precisávamos para realizar o reparo e despachou em um voo da Lan de Lima para Cusco. Detalhe, isso tudo aconteceu no dia 06/12/15, DOMINGO. Não temos como agradecer toda ajuda que recebemos!

Na segunda-feira (07/12/15) logo cedo nós passamos no Aeroporto de Cusco para buscar a peça enviada pelo Nickola, e fomos até a casa do Sandro para terminar de montar o motor. Mais duas horas de trabalho, algumas ligações para o Luiz Fraga da The Specialist para tirar dúvidas técnicas e voilà, o Godzilla voltou à vida!

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Com o Godzilla de volta, na manhã seguinte (08/12/15) saímos de Cusco com destino à nossa última parada em terras Peruanas, Puerto Maldonado. Nós estávamos um pouco preocupados com essa parte da viagem pois a Província (Estado) de Madre de Dios é foco de inúmeros problemas com a atividade ilegal de mineração e sofre constantemente com bloqueios da Rodovia Interoceânica (rodovia que liga o Peru ao Brasil). O último bloqueio aconteceu no dia 27/11 e durou até o dia 03/12, quando foi (teoricamente) suspenso, mas não conseguíamos informações concretas sobre a situação.

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Além do bloqueio, a região sofreu recentemente com dois fortíssimos terremotos que sacudiram até a capital do Acre, Rio Branco. Novamente era muito difícil encontrar informações sobre a situação da estrada e das cidades, mas no fim deu tudo certo e não encontramos nenhum problema (nem com o bloqueio e nem com o terremoto) e depois de muito sobe e desce, entramos no primeiro estado brasileiro (em ordem alfabética), o Acre.

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Ufa, passaram exatos 445 dias desde que saímos com o Godzilla do Brasil. Nós retornamos algumas vezes, mas o nosso companheiro de viagem só agora retornou à nossa judiada e muitas vezes ignorada terra natal. Da fronteira ainda dirigimos cerca de 350 km até a capital acreana, Rio Branco. Infelizmente a condição da estrada, que era muito boa no Peru, passou para horrível e cheia de buracos no lado brasileiro, mas o gostinho de estar em casa (pelo menos no jardim chamado Amazônia) era tão bom, que “quase” não notamos as enormes crateras da estrada…

Agora vamos seguir pelas estradas do Centro Oeste Brasileiro com destino ao nosso ponto de partida, São Paulo.

Peru em números (O Retorno)

 

Voltamos ao Peru! Não teve jeito de escapar, a única forma de entrar no Brasil seria cortando o Peru praticamente inteiro. De quebra, tivemos um problema mecânico com o Godzilla quando estávamos a mais de 3.500 metros, em um lugar sem sinal de celular. Mesmo assim conseguimos resolver tudo e saímos do Peru.

Com esses comentários, vamos aos números do Peru:

GPS

Km rodados 2867
Km médio/dia 286
Dias com o carro parado 2
Paradas policiais 2
Paradas fitosanitárias 0

Diesel

Litros consumidos 314,92
Autonomia média Km/L 9,10
Litro mais caro (USD) 0,863
Litro mais barato (USD) 0,550
Valor médio diesel (USD) 0,763

Calendário

Data inicial 30.11.15
Data final 09.12.15
Número de dias previstos 10

Clima

Condição Dias
Sol 7
Nublado
Sol/Chuva 3
Calor > 20 6
Normal 4
Frio < 10

Acomodação

Condição Dias
hotel 10
acampamento

 

Onde Ficamos – Peru (O Retorno)

Cruzar o Peru é difícil em razão do trânsito, mas mesmo assim rodamos uma média de 450 quilômetros por dia. Tivemos um contratempo com o Godzilla que nos fez parar 1 noite em Chalhuanca e outras 3 noites em Cusco, mas deu tudo certo.

Com isso, vejam onde ficamos e o que achamos:

PIURA (30/11/15)

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Hotel El Príncipe (https://www.elprincipehoteles.pe). Essa é a segunda vez que ficamos neste hotel. Dessa vez o quarto não era muito bom, mas o hotel continua sendo um grande achado. Quartos limpos com TV, frigobar, ar condicionado e wi-fi. O estacionamento fica a poucas quadras do hotel.

Nossa classificação – Muito bom

CHIMBOTE (01/12/15)

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Hotel Buenos Aires (http://www.hotelbuenosaires.com.pe). Esse hotel já deve ter sido bom um dia. Os quartos são antigos, mas limpos e o restante das instalações sofre com infiltrações e falta de manutenção. O estacionamento é fechado, mas com um portão alto. Serviu para passarmos a noite.

Nossa classificação – Ruim

LIMA (02/12/15)

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Radisson San Isidro (http://www.radisson.com/san-isidro-lima-27-hotel-pe/peisidro?language=pt_BR). Em Lima o pior é encontrar onde estacionar o carro. Esse Radisson caiu do céu pois além de um estacionamento fechado sem limite de altura, está localizado em um ótimo bairro, próximo a excelentes bares e restaurantes.

Nossa classificação – Ótimo

NASCA (03/12/15)

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Casa Hacienda Nasca Oasis (http://www.nascaoasis.com). Um hotel próximo ao centro de Nasca, mas super tranquilo. O hotel ocupa uma área enorme e os quartos ficam espalhados em pequenos blocos. Não tem ar condicionado, mas a noite em Nasca o tempo é bem agradável. Jantamos no restaurante do hotel que é simples, mas gostoso.

Nossa classificação – Bom

CHALHUANCA (04/12/15)

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Hotel Zegarra (https://www.facebook.com/pages/Hotel-Zegarra-Chalhuanca/247528061964274). Uma espelunca em um povoado esquecido por Deus entre Cusco e Nasca. Não tivemos opção já que o Godzilla resolveu empacar mais uma vez. Tomamos um banho e dormimos, mas não recomendamos à ninguém ficar em Chalhuanca por livre e espontânea vontade.

Nossa classificação – Muito Ruim

CUSCO (05/12/15)

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Sonesta Hotel Cusco (http://www.sonesta.com/cusco). Após uma péssima noite em Chalhuanca e uma viagem de 7 horas de caminhão até Cusco, acho que merecemos dormir em um lugar limpo e decente. Escolhemos o Sonesta que está afastado do centro histórico de Cusco. Não é ideal para um turista que quer conhecer a cidade, mas foi perfeito para nós, pois todos os dias tínhamos que sair para resolver coisas (lavar roupa, buscar peças do carro, visitar a oficina).

Nossa classificação – Ótimo

PUERTO MALDONADO (08/12/15)

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Wasai Maldonado Ecolodge (http://www.wasai.com/puerto-maldonado-amazon-hotel-lodge.html). Um hotel com uma proposta de ecoturismo na Cidade de Puerto Maldonado. Conta com restaurante e quartos simples com e sem ar condicionado. Optamos por um quarto com ar condicionado, mas ficamos sem wifi (não pega no quarto).

Nossa classificação – Razoável

Onde Ficamos – Equador (Retorno)

Essa nossa segunda passagem pelo Equador deveria ser relâmpago, com uma parada em Quito e outra em Cuenca, mas como tivemos um problema mecânico com o Godzilla, acabamos passando alguns dias a mais no Equador (nada a reclamar). De Quito fizemos uma breve pausa e retornamos ao Brasil para resolver alguns assuntos pessoais, mas regressamos em 1 semana e já seguimos em frente.

Com isso, vejam onde ficamos e o que achamos:

IBARRA (15/11/15)

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Hosteria El Prado (http://www.hosteria-el-prado.com). Ficamos com um pouco de receio quando o operador do guincho nos disse que conhecia uma hosteria muy buena na beira da Panamericana, mas ficamos surpresos com esse hotel. Piscinas, quadras poliesportivas, saunas, banho turco, estacionamento aberto e restaurante. O quarto estava super limpo e seria muito bom se não fosse por uma cama redonda (muito estranho).

Nossa classificação – Bom

QUITO (16/11/15)

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Hotel Zen Suites (http://www.suiteszen.com/en/). Um hotel novo (3 meses) situado a poucas quadras da Plaza Foch em uma avenida bem movimentada de Quito. Os quartos voltados para a avenida são um pouco barulhentos, mas tirando isso é ótimo. Quartos bem equipados e limpos, staff super atencioso e garagem fechada (o Godzilla não entrou, mas deixamos ele estacionado em frente ao hotel). O hotel não tem restaurante, mas oferece o cardápio de vários deliveries que podem ser debitados na conta do quarto. O staff do hotel recebe a comida e coloca tudo em pratos para ser servido no quarto (muito legal!).

Nossa classificação – Ótimo

QUITO (28/11/15)

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Airport Hotel Quito (http://airporthotelquito.com). Um hotel simples próximo ao aeroporto de Quito. Deixamos o Godzilla estacionado no hotel enquanto estávamos no Brasil e no retorno passamos uma noite no hotel. Os quartos são simples, mas limpos. Wifi e estacionamento aberto disponível.

Nossa classificação – Bom

CUENCA (29/11/15)

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Rioné Hotel (http://www.rionehotel.com). Nossa segunda passagem por esse ótimo hotel situado fora do Centro Histórico (cerca de 2km), com quartos modernos, estacionamento, wi-fi e café da manhã. A rua é tranquila e tem alguns bares e restaurantes próximos. O único porém ficou pelo nosso quarto que era menor e estava com uma infiltração no teto, mas nada que desabone a nota geral.

Nossa classificação – Ótimo

Equador em Números (Retorno)

Já estamos quase saindo do Peru, mas foi tão corrido que não conseguimos fechar nossa passagem pelo Equador. Como já dissemos antes, esse é um país muito agradável, então não nos importamos de passar alguns dias a mais por aqui nessa segunda passagem pelo país.

Com isso, seguem os números do Equador:

GPS

Km total rodado 811
Km médio/dia 116
Dias com o carro parado 4
Paradas policiais 1

Diesel

Litros consumidos 164.24
Autonomia média Km/L 8,00 aprox.
Litro mais caro (USD) 0,273
Litro mais barato (USD) 0,273
Valor médio diesel (USD) 0,273

Calendário

Data inicial 15.11.15
Data final 30.11.15
Número de dias totais 7*

* Desconsidera 1 semana que passamos no Brasil

Clima

Condição Dias
Sol 5
Nublado
Neve
Chuva
Sol/Chuva 2
Calor > 20
Normal 7
Frio < 10
Frio < 0

Acomodação

Condição Dias
hotel 7
acampamento
hostel

 

Equador e o Retorno ao Brasil

Nossa segunda passagem pelo Equador deveria ser rápida. Entramos no país no dia 15/11/15 pela fronteira de Rumichaca e pretendíamos seguir direto para Quito, na manhã seguinte para Cuenca e no terceiro dia já cruzar para o Peru; isso porque tínhamos que retornar ao Brasil no dia 21/11/15 e compramos as passagens de Lima. Contudo, o Godzilla resolveu nos dar um susto (normal em viagens longas como essa) e acabou furando o nosso cronograma.

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Como contamos em um post anterior, rebocamos o Godzilla de Ibarra até Quito no dia 16/11/15 e apesar do Boris (dono do Talleres Faconza) ter reparado o Godzilla em tempo recorde (o carro foi liberado no dia 17/11/15 no fim do dia), seria praticamente impossível rodar os quase 1.900 quilômetros que separam Quito de Lima em apenas 3 dias. Isso sem mencionar que ainda precisávamos rodar um pouco com o Godzilla para ver se não ficaram sequelas do problema mecânico.

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O jeito foi ficar em Quito e comprar passagens de Quito para Lima para poder seguir ao Brasil. O custo dessas passagens extras foi um pouco alto, mas ficamos aliviados por ter uma opção viável para retornar ao Brasil, já que não teríamos como adiar nossos compromissos em São Paulo.

Com as passagens compradas e o carro arrumado, aproveitamos um pouco mais dessa cidade incrível. Tudo começou no dia 16/11/15 com um ótimo jantar com o Marcão, Cris e Caetano do Nosso Quintal. Pena que o Caetano não aguentou esperar o sushi (realmente demorou); mas já prometemos que em nosso próximo encontro levaremos todos novamente para comer um sushi.

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No dia seguinte (17/11/15) aproveitamos para dar uma volta pela parte nova de Quito. Compramos chocolates (considerados um dos melhores do mundo), ficamos sentados em um dos bares da Plaza Foch olhando o movimento e aproveitamos o conforto do hotel para descansar um pouco. No final do dia fomos buscar nosso companheiro de viagem que, além do reparo nas varetas, ganhou troca de óleo e filtros e uma belíssima e completíssima lavagem.

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No dia 18/11/15, já com o Godzilla, seguimos até Mitad del Mundo. O gigantesco monumento que marca a latitude 0°0′0″ fica a cerca de 40 km de Quito; distância excelente para testar o carro e ver se não ficaram sequelas do problema mecânico. Como já havíamos passado pelo marco oficial em dezembro de 2014, resolvemos seguir até o vizinho Museu Intiñan, que conta com várias exibições, além de um outro marco zero (supostamente o marco zero real, mas nosso GPS ainda dava uma leitura um pouco diferente).

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Do Museu Intiñan retornamos ao parque onde está situado o enorme marco da metade do mundo pois lá existem várias opções de restaurantes e lojinhas (um passeio super agradável).

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No dia 19/11/15 seguimos até o centro antigo de Quito, caminhamos por suas ruazinhas estreitas e fizemos um passeio que deixamos de fazer em nossa visita anterior à cidade, conhecer o palácio presidencial. A sede do governo do Presidente Rafael Correa pode ser visitada na companhia de um guia oficial, basta deixar um documento e comparecer no horário marcado.

Infelizmente o Presidente Rafael Correa não estava, mas pudemos passear por alguns salões do palácio, onde ocorrem reuniões ministeriais e recepções oficiais; nos corredores estão expostos alguns presentes recebidos pelo Presidente da República de autoridades do mundo todo. Muito interessante.

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A noite fechamos nossa passagem por Quito com uma visita à Churrascaria Botafogo. Comemos uma picanha com mandioca frita e batemos um papo com o dono e chef do restaurante, Richard, que esteve no Brasil há pouco tempo para experimentar o verdadeiro churrasco brasileiro. Ficamos sabendo que ele esteve no Fogo de Chão de São Paulo, então temos certeza que ele experimentou uma ótima carne com um grande serviço.

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No dia 20/11/15 arrumamos nossas coisas e seguimos para o Aeroporto de Quito, de onde partiria nosso voo para Lima. No caminho para o aeroporto, conhecemos o Luis que estava com sua namorada Silvia e sua irmã Ana. Paramos no acostamento para bater um papo e o Luis nos contou que seu pai tinha uma Defender igualzinha a nossa e que já tinha feito uma viagem por toda América do Sul. Ele disse que seu pai ficaria super contente de nos conhecer e nos convidou para almoçar em sua casa; nós, seguindo o lema do convite feito, convite aceito, nem pensamos duas vezes antes de aceitar.

Chegando na casa, fomos recebidos pelo Fernando e sua esposa Marlene com um grande abraço, como se fôssemos da família. O Fernando nos levou para conhecer sua Defender, que fica guardada em uma garagem especial (claro!) e depois almoçamos todos juntos. Apesar de não ser a primeira vez que isso acontece, ainda ficamos surpresos como um carro pode unir pessoas tão diferentes!

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Depois do almoço seguimos para o Aeroporto e depois de um voo de 2h30 até Lima, uma noite no hotel do aeroporto de Lima e um voo de 5h30, chegamos em São Paulo. Nossa passagem por São Paulo foi super corrida e por isso não avisamos ninguém.

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No meio de toda a correria, conseguimos encontrar com a família Atmani do Planet Khmissa (família do Marrocos que está viajando pelos 5 continentes a bordo de um motorhome). Sabíamos que eles estariam perto de São Paulo nesse mesmo período, mas eles haviam dito (sabiamente) que não entrariam em São Paulo (o plano inicial era seguir pela praia). Qual não foi a nossa surpresa quando eles disseram que estavam em Barra Mansa/RJ a caminho de São Paulo pela Dutra.

Imediatamente pensamos que seria um pesadelo para eles entrar em São Paulo com um Motorhome e resolvemos dar uma ajuda. Encontramos com eles em um posto da na entrada de São Paulo pela Rodovia Airton Senna e os guiamos pelas Marginais e Avenida dos Bandeirantes até a casa dos pais da Liene. Ufa! Não foi fácil, mas deu tudo certo. Foi muito engraçado ver um motorhome estacionado em frente ao prédio.

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Jantamos, bebemos e colocamos o papo em dia e no dia seguinte oferecemos nossa casa para que as crianças pudessem estudar. Esse tempo que passamos juntos foi super curto e corrido, mas muito intenso. Ficamos super contentes com a visita e esperamos retribuir em breve visitando-os em Casablanca.

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Também encontramos um tempinho para visitar nossos amigos recém chegados do Alasca, Amabry e Rosely do Vamos pro Alasca. Novamente convite feito é convite aceito, e lá fomos nós até Campinas para comer e ficar; estava tudo ótimo (obrigado Rosely e Castro) e de quebra ainda ganhamos a companhia deles na volta para São Paulo, pois demos uma carona para o casal até o Aeroporto de Congonhas.

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Depois de uma semana super agitada, retornamos no dia 28/11/15 a Lima e depois de mais 12 horas no aeroporto seguimos até Quito, onde o Godzilla nos esperava ansioso para seguir a viagem de volta para casa. No dia 29/11/15 passamos uma vez mais por Cuenca e aproveitamos para encontrar com o nosso amigo Colón e sua namorada Montserrat.

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Agora é hora de encarar o horroroso trânsito do Peru e seguir rumo ao Brasil. Nos próximos dias vamos dirigir direto seguindo pelas cidades da Costa até Nasca (passando por Lima) e de lá para Puerto Maldonado (passando por Cusco), de onde cruzaremos para o Brasil pelo Acre. A viagem está chegando ao final, mas ainda temos mais de 8.000 km para cumprir; e vamos para São Paulo!

 

KrOnOpiOs y KrilOmetrOs!

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Saindo de Cartagena, no famoso ponto de encontro de overlanders no Laguito, encontramos o Andres, a Oihane e a Eguzki do Kronopios y Krilometros (https://kronopiosykrilometros.wordpress.com). Eles começaram a sua viagem há mais de 1 ano na Argentina e estão agora tentando cruzar ao Panamá.

Essa não é a primeira vez que cruzamos com eles, mas na outra oportunidade não conseguimos falar com eles; e pensar que isso aconteceu em novembro do ano passado na costa do Peru. Quase um ano mais tarde lá estavam eles sentados na mesma praça do Laguito onde passaram Roy e Michelle (Mundo por Terra), Castro e Rosely (Vamos pro Alasca) e Mathias e Candelaria (Via Mexico Cabrones).

Eles estão aguardando uma posição sobre a possível volta do ferry entre Cartagena, Colômbia e Colón, Panamá para poder seguir viagem pela América Central. Esperamos que o serviço de ferry seja retomado e que vocês possam seguir viagem!

Buen viaje amigos!

Dan e Liene

*     *     *

We were leaving Cartagena when we have met Andres, Oihane y Eguzki from Kronopios y Krilometros (https://kronopiosykrilometros.wordpress.com). They have started their trip more than 1 year ago in Argentina and are now trying to cross to Panama.

This was not the first time we spot them, but in the last one we could not talk to them. The first time happened 1 year ago in the coast of Peru. A year latter there were them sitting in the same park of the Laguito where we met Roy and Michelle (Mundo por Terra), Castro and Rosely (Vamos pro Alasca) and Mathias and Candelabra (Via Mexico Cabrones).

They are waiting for news of a new ferry service between Cartagena, Colombia and Colon, Panama to continue their trip through Central America. We hope that the ferry resumes and that you are able to move on!

Buen viaje amigos!

Dan and Liene

SC Line

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Como já comentamos em posts anteriores, as Américas são ligadas por uma rede de estradas conhecida como Panamerican Highway, exceto por um pequeno trecho de pouco mais de 100 km entre a Colômbia e o Panamá chamado Darien Gap (https://zanzando.com/2014/10/28/ferry-xpress-2/). Em razão disso, todos os viajantes que seguem do Sul ao Norte e vice-versa, são obrigados a despachar o carro de navio para superar o Darien Gap.

Os custos dessa travessia são altos (de 1.800 a 3.000 USD em média pelo carro e passagens aéreas); além disso o carro leva pelo menos 1 semana para sair de Cartagena, Colômbia e chegar em Colón, Panamá, isso sem mencionar a burocracia, vistorias e inspeções tanto para embarcar quanto para desembarcar o carro.

Quando cruzamos para o Panamá, ainda no caminho de ida ao Alasca, utilizamos um ferry (https://zanzando.com/2015/02/05/cruzando-ao-panama/), mas o serviço foi interrompido em abril de 2015, restando apenas as opções tradicionais (container ou navio de transporte de veículos) e mais caras de envio.

Sabendo disso decidimos que a melhor forma de retornar à América do Sul seria enviar o carro de Miami, EUA, já que o custo seria praticamente o mesmo de enviar o carro do Panamá. Infelizmente enviar o Godzilla direto para o Brasil estava fora de cogitação, já que é consenso que os portos brasileiros são os mais complicados para desembaraçar o carro, mesmo sendo um veículo brasileiro de um cidadão brasileiro (como é o nosso caso).

Assim, optamos por enviá-lo a Cartagena, Colômbia. O tempo de viagem seria de 1 semana e o custo de 1.500 USD; de quebra ainda conseguimos uma MEGA promoção da Avianca e pagamos apenas 90 USD cada passagem de Miami direto a Cartagena (fantástico!).

A empresa escolhida para o transporte do Godzilla foi a SC Line (http://www.scline.com/esp/index.html), que foi super solícita desde o primeiro contato. O processo todo foi muito simples e desburocratizado. Fizemos o pagamento por transferência eletrônica para a conta da SC Line em Miami, enviamos cópias dos documentos do veículo e pessoais, e quando chegamos em Miami passamos no escritório para assinar uma procuração e carta de intenção. Depois disso só tivemos que deixar o Godzilla no porto para que fosse embarcado no navio.

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Pátio da SC Line em Fort Lauderdale, EUA

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Navio Caroline Russ

O Godzilla chegou em Cartagena 9 dias depois de sair de Miami. A papelada de aduana e liberação do carro foi feita toda por funcionários da SC Line em Cartagena; nós tivemos apenas que realizar o pagamento das taxas portuárias e acompanhar a rápida vistoria da aduana.

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Godzilla no porto em Cartagena

O processo todo foi muito tranquilo e nada em nosso carro foi mexido. Para não dizer que foi um serviço perfeito, sumiu nossa bandeira do Brasil que estava amarrada na escada traseira e o carro chegou com a bateria descarregada, provavelmente por terem deixado o carro com alguma coisa ligada após o embarque no navio. De qualquer forma, consideramos esses problemas menores e ficamos muito satisfeitos com o serviço da SC Line.

Para fechar o post, segue abaixo uma breve descrição dos documentos necessários e custos. Notem apenas que essa lista não é exaustiva, muito menos oficial; ela considera apenas o que nos foi exigido para o envio do carro de Miami, EUA para Cartagena, Colômbia.

De: Miami, EUA

Para: Cartagena, Colômbia

Modalidade de transporte: RORO (Roll-on/Roll-off)

Custos:

– SC Line – USD 1.307,53

– Taxas Portuárias (Cartagena) – COL 511.201,00 (aprox. USD 188,00)

Documentos Necessários:

– Documento original do veículo

– Nota fiscal de compra do veículo (nós não temos esse documento e fomos dispensados da apresentação)

– Cópia do passaporte do proprietário do veículo

– Cópia do carimbo de entrada nos EUA

– Copia do I-94 (formulário branco de imigração)

O Nosso Quintal

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A casa é pequena, mas com um quintal bem grande, o mundo! É assim que o Marcão, Cris e o pequeno Caetano do O Nosso Quintal (https://www.facebook.com/onossoquintal/?fref=ts) nos receberam em Quito. Eles saíram de São Paulo no final de outubro de 2014 e estão seguindo rumo ao Canadá.

Nós já estávamos acompanhando a viagem deles, mas não fazíamos ideia que eles estavam em Quito, e a duas quadras de nós. É lógico que não perdemos a oportunidade e fomos conhecê-los. A conversa começou dentro da casa deles e terminou no bar do vizinho JW Marriott, afinal de contas um encontro desses merece uma comemoração a altura.

Marcão, Cris e Caetano, foi um ENORME prazer conhecê-los. Espero que vocês continuem fazendo uma viagem incrível e segura.

Beijos e abraços,

Dan e Liene

*     *     *

It’s a small house but the yard is huge, the world! This is how Marcão, Cris and the little Caetano from O Nosso Quintal (https://www.facebook.com/onossoquintal/?fref=ts) greeted us in Quito. They have left São Paulo in the end of October, 2014 and are heading to Canada.

We were already following them but we had no idea that they were in Quito, just two blocks away from us. Obviously we didn’t miss the opportunity and went to the parking lot to meet them. The conversation started inside their house and finished at the bar of the JW Marriott next door (a meeting like this deserves a great toast).

Marcão, Cris and Caetano, it was great to meet you. We hope that your road is full of surprises and always safe.

Love,

Dan and Liene

O Dia Que O Godzilla Parou

No dia 15/11/15 deixamos a Colômbia pela segunda vez nessa viagem e cruzamos a fronteira rumo ao Equador. Chegamos na fronteira pouco depois das 9h30 e feitos os trâmites de saída, entrada e aduana do carro, estávamos prontos para seguir viagem.

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Nós planejávamos seguir até a capital Quito, mas a pouco mais de 110 quilômetros de distância de Quito o Godzilla soltou uma fumaça branca e apagou. Apesar de estarmos em uma forte subida, conseguimos levá-lo até o acostamento. Paramos um momento para analisar a situação, pensamos e tentamos dar a partida; nada!

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Por sorte tinha sinal de celular e ligamos para o Luiz Fraga da oficina The Specialist de São Paulo, que foi quem realizou a manutenção do carro antes de sairmos e nos ajudou diversas vezes durante essa viagem. Muito gentilmente, apesar de ser domingo, o Luiz nos orientou sobre as possíveis causas do problema e como tentar resolvê-las, mas nada do Godzilla voltar a funcionar.

O jeito foi chamar um guincho. Ainda bem que um senhor que parou para nos ajudar lembrou que poderíamos acionar o guincho do pedágio (esse foi o 1 USD mais bem gasto de toda viagem). Pouco mais tarde o auxílio chegou e fomos rebocados até a Cidade de Ibarra a pouco mais de 5 km de onde o carro parou.

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Confesso que eu (Dan) estava um pouco preocupado quando o operador do guincho disse que poderia nos deixar em uma hosteria muy buena em frente a algumas oficinas mecânicas, mas não é que o lugar era bem razoável mesmo? Como era domingo e não seria possível fazer nada, tomamos um banho, jantamos e descansamos.

Na manhã seguinte (16/11/15) decidimos levar o Godzilla até uma oficina especializada em Land Rovers em Quito (a 110 km de distância) que foi indicada por nosso amigo do Land Rover Club de Cuenca, Colón, e mais uma vez colocamos o Godzilla em um guincho para seguir até Quito.

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A oficina, Talleres Faconza, diagnosticou que o problema era um rolamento que quebrou e mastigou a correia dentada, com isso as hastes do comando de válvulas empenaram e imobilizaram o Godzilla. O carro ficou pronto hoje (17/11/15)! No final acho que a melhor decisão que tomamos foi trazer o carro até Quito e ficamos felizes por não ter sido algo pior.

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Agora passaremos alguns dias em Quito para descansar um pouco e aproveitar essa cidade incrível.

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Colômbia Em Números (O Retorno)

No retorno passamos bastante tempo em Cartagena a espera do Godzilla que vinha de Miami. Aproveitamos para encontrar nossos amigos de Bogotá e os pais da Liene, mas assim que o Godzilla desembarcou disparamos rumo sul.

Com isso, seguem os números da Colômbia:

GPS

Km total rodado 1.604
Km médio/dia 400*
Dias com o carro parado 6
Paradas policiais 2

* Considera apenas os dias que ficamos com o Godzilla

Diesel

Litros consumidos 224,15
Autonomia média Km/L 7,16
Litro mais caro (USD) 0,750
Litro mais barato (USD) 0,568
Valor médio diesel (USD) 0,709

Calendário

Data inicial 04.11.15
Data final 15.11.15
Número de dias 11
Departamentos (Estados)  10

Clima

Condição Dias
Sol 8
Nublado
Neve
Chuva
Sol/Chuva 3
Calor > 20 11
Normal
Frio < 10
Frio < 0

Acomodação

Condição Dias
hotel 11
acampamento
casa/convidado

Onde Ficamos – Colômbia (Retorno)

Aproveitamos que ainda estamos fora da temporada e ficamos em bons hotéis a preço de hotéis econômicos. A única exceção é Cartagena de Índias que parece não ter uma baixa temporada. Com isso, vejam onde ficamos e o que achamos:

CARTAGENA DE ÍNDIAS (04/11/15)

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Movich Cartagena de Índias (https://www.movichhotels.com/esp/cartagena/cartagena-de-indias/Pages/index.aspx). Um hotel charmoso no centro histórico de Cartagena. O melhor desse hotel é o bar e a piscina que ficam no último andar com uma bonita vista das igrejas da cidade histórica. Não possui estacionamento.

Nossa Classificação – Ótimo

CARTAGENA DE ÍNDIAS (07/11/15)

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Sofitel Santa Clara (http://www.sofitel-legend.com/cartagena/en/). Esse hotel foi construído em um antigo convento de Cartagena. As paredes externas do convento foram preservadas, mas por dentro o prédio foi todo reconstruído e modernizado. Esse hotel é uma das atrações turísticas de Cartagena.

Nossa Classificação – Ótimo

CARTAGENA DE ÍNDIAS  (10/11/15)

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Hilton Cartagena (http://www3.hilton.com/en/hotels/colombia/hilton-cartagena-hotel-CTGHIHH/index.html). Já ficamos nesse hotel em nossa passagem anterior por Cartagena. O hotel é super confortável com várias piscinas e acesso direto a uma pequena e reservada praia. O único porém fica por conta da sua localização (fora da cidade histórica), mas nada que uma rápida corrida de taxi não resolva.

Nossa Classificação – Ótimo

MONTERIA (11/11/15)

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GHL Hotel Montería (http://www.ghlhoteles.com/hotel/ghl-hotel-monteria/64). GHL é uma rede de hotéis da Colômbia muito boa. O hotel de Montería foi inaugurado recentemente e ainda precisa de alguns ajustes. Ele está localizado em um shopping center, o que é muito cômodo. O estacionamento é o mesmo do Shopping, mas não tivemos problemas.

Nossa Classificação – Muito bom

MEDELLÍN (12/11/15)

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Hotel San Fernando Plaza (http://www.hotelsanfernandoplaza.com). A viagem de Montería a Medellin levou mais de 18 horas (o normal são 7 horas) e por isso perdemos a reserva do hotel que tínhamos em Medellín. Tivemos que procurar um outro hotel às 2h15 da manhã, mas demos sorte pois o San Fernando Plaza tinha um quarto disponível. O hotel está um pouco desatualizado, mas é muito confortável. Ele está situado em um centro comercial e conseguimos estacionar o carro nas vagas do centro.

Nossa Classificação – Muito bom

CALI (13/11/15)

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Hotel Intercontinental Cali (http://www.hotelesestelar.com/intercontinental-cali-un-hotel-estelar/). Um hotel da rede Intercontinental. Muito bem localizado e muito confortável. Os quartos virados para a sala são um pouco barulhentos. O hotel conta com uma garagem fechada, mas sem limite de altura (muito bom para nós).

Nossa Classificação – Muito bom

PASTO (15/11/15)

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Hotel Frances La Maison (http://www.hotelfranceslamaison.com/nuevo/). Nós ficamos nesse hotel quando entramos na Colômbia em janeiro/2015, mas está tudo diferente (o hotel foi todo reformado há 3 meses). Os quartos contam com piso laminado (um pouco barulhento), mas estão muito confortáveis e sempre limpos. O atendimento continua cordial como sempre. O estacionamento fica a 4 quadras do hotel.

Nossa Classificação – Muito bom

El Día Mas Largo

Nós adoramos a Colômbia! Suas cidades, seu povo, sua comida e sua cultura encantam qualquer um, mas as estradas…

A condição das estradas na Colômbia até que não é ruim, mas 3 fatores fazem da experiência de dirigir pela Colômbia um desafio e tanto. O primeiro fator é o extremo norte da Cordilheira dos Andes. Cruzar a Colômbia de norte a sul não é complicado, mas todas as vezes que precisamos seguir de leste a oeste nos dá arrepios só de pensar; é um sobe e desce interminável com curvas que fariam até o Popeye ficar mareado.

O segundo fator são as estradas. Na Colômbia pouquíssimas estradas são duplicadas e o trânsito de veículos leves e pesados é super intenso. Quando cruzamos as cidades acrescentamos, ainda, as motos e os tuk tuks que estão por todo lado (acho que só não vimos motos e tuk tuks voando).

O terceiro e mais complicado são os motoristas. Tudo bem que os Colombianos são infinitamente mais educados do que os Peruanos, mas isso não impede que eles façam ultrapassagens forçadas, em lugares com pouca ou nenhuma visibilidade da pista contrária. Também são imprudentes na velocidade. Nos admira que não ocorram mais acidentes.

Todos esses fatores combinados fazem com que na Colômbia o deslocamento entre as cidades seja medido em tempo e não em distâncias (ex. de Montería a Medellin são 7h30 para uma distância de pouco mais de 400 km). E foi justamente na Colômbia que tivemos nosso pior dia na estrada.

No dia 12/11/15 saímos de Montería às 8h30, mas às 11h30, depois de percorrer pouco mais de 170km a estrada parou. Segundo um policial que fazia o bloqueio da estrada, aconteceu um acidente poucos quilômetros adiante que fechou a estrada. Ficamos parados até às 16h (sim, 4 da tarde) debaixo de um sol horroroso quando, enfim, os policiais liberaram a estrada.

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Rodamos mais 70km e paramos novamente em razão da enorme confusão que se formou de ambos os lados quando a estrada fechou. Resumindo, ficamos outras 3 horas até conseguir sair do enrosco; mas e o acidente? Não sabemos, não vimos, não encontramos.

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O resultado da nossa sexta-feira 13 antecipada para uma quinta-feira 12 foram mais de 18 horas para andar apenas 400 km. E pensar que essa é a estrada que liga a segunda maior cidade da Colômbia (Medellin) ao norte do pais. Como pode uma artéria tão importante para o país ficar desse jeito?

Ainda bem que conseguimos encontrar uma cama confortável para descansar um pouco antes de sair no dia 13/11/15 para cumprir as 7 horas que separam as cidades de Medellin e Cali (oficialmente 400 km de distância uma da outra).

América do Sul – O Retorno

Após cuidarmos de toda papelada para o embarque do Godzilla para Cartagena e deixarmos o nosso companheiro de viagem no Porto de Fort Lauderdale, seguimos no dia 20/10/15 de Miami a Orlando, a pouco mais de 300 km de distância.

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Orlando é uma das maiores cidades da Flórida com mais de 2.1 milhões de habitantes, mas a grande maioria dos 59 milhões de turistas que visitam Orlando anualmente está mais interessada nos parques temáticos do que na história da cidade. Hoje, 7 dos 10 parques temáticos mais visitados na América do Norte estão em Orlando.

Uma visita aos principais parques de Orlando (Magic Kingdom, Epcot Center, Animal Kingdom, Hollywood Studios, Universal Studios, Island of Adventure e Sea World) exige pelo menos uma semana e um preparo físico de maratonista; e se for incluir outros parques como o Bush Gardens, Wet n’ Wild, Nasa etc. será necessária outra semana. Em nossos 15 dias visitamos alguns parques, mas em um ritmo bem tranquilo.

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A nossa estadia em Orlando foi muito confortável. Ao invés de ficar em um quarto de hotel, preferimos alugar uma casa com 2 suítes, sala de estar, sala de jantar, cozinha equipada e lavanderia. O custo é praticamente o mesmo de um hotel simples, mas a liberdade e a sensação de estar em casa é incomparável. Recomendamos para quem pretende ficar bastante tempo em Orlando ou que esteja viajando com outras pessoas; existem casas para 6/8/10/12 pessoas – é só procurar nos sites de hospedagem.

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No dia 03/11/15 retornamos a Miami e na manhã seguinte (04/11/15) pegamos um voo baratíssimo (90 USD/pessoa) até Cartagena, Colômbia. Engraçado pensar que retornamos a Cartagena exatamente 9 meses depois de deixarmos a cidade rumo ao Panamá ainda no caminho rumo ao Alasca. Muito legal!

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O período que ficamos em Cartagena foi de muitos encontros (alguns programados e outro totalmente inesperado). No dia 06/11/15 chegaram nossos amigos de Bogotá Hernando, Martha Lucia, Maria Paula e Samuel e no dia 07/11/15 os pais da Liene. Comemoramos esses encontros e também o aniversário de nossa querida amiga Maria Paula em um ótimo jantar no sábado (07/11/15).

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No dia seguinte fomos turistar por Cartagena na companhia dos pais da Liene, Maria Paula e Samuel. Visitamos o Castillo San Felipe (fortaleza que defendia a cidade de Cartagena), o Convento de La Popa (um convento Agostiniano com uma vista incrível de Cartagena) e o centro antigo de Cartagena. Como eles dizem: Chevere! (Legal)

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Na segunda-feira (09/11/15) os pais da Liene retornaram ao Brasil, mas nossos encontros não terminaram. A noite encontramos com nossos amigos brasileiros Neto e André, que estavam em Cartagena desde o dia 05/11/15, mas que não conseguimos encontrar antes.

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No dia 10/11/15 o nosso último e mais esperado encontro. Nosso fiel companheiro de viagem, o Godzilla, chegou no Porto de Cartagena. O processo para liberação do carro foi super tranquilo e se não fosse pela bateria que descarregou (provavelmente por culpa da empresa que fez o transporte) teria sido impecável! Menos de 2 horas após chegar ao porto eu, Dan, já estava rodando novamente com o Godzilla pelas ruas de Cartagena.

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Agora vamos continuar com os nossos narizes voltados para o Sul, rumo à nossa querida e caótica São Paulo.

Onde Ficamos EUA (Parte 4 – Costa Leste)

Até chegarmos em Miami ficamos em hotéis pois a ideia era cobrir a maior distância possível antes de parar. Em Miami ficamos em um hotel com um quarto com cozinha para poder cozinhar e em Orlando alugamos uma casa muito confortável com duas suítes, cozinha completa, sala de estar e pátio.

Com isso vejam onde ficamos e o que achamos:

PITTSBURGH (12/10/15)

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Econo Lodge Inn & Suites (https://www.choicehotels.com/pennsylvania/pittsburgh/econo-lodge-hotels/pa619). Um hotel simples localizado próximo a mercados e restaurantes. Estacionamento aberto e café da manhã.

Nossa classificação – Razoável

CHARLOTTE (13/10/15)

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Econo Lodge Charlotte Airport (https://www.choicehotels.com/north-carolina/charlotte/econo-lodge-hotels/nc582). Outro hotel da rede Econo Lodge. Os quartos virados para a rodovia são um pouco barulhentos, mas o hotel é suficientemente adequado para uma noite. Café da manhã simples e estacionamento aberto.

Nossa classificação – Razoável

BRUNSWICK (14/10/15)

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Best Western Plus Brunswick Inn & Suites (http://www.bwbrunswick.com). Um hotel da rede Best Western bastante confortável com estacionamento aberto e café da manhã.

Nossa classificação – Muito bom

MIAMI (15/10/15)

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Extended Stay America – Miami – Airport – Doral (http://www.extendedstayamerica.com/hotels/fl/miami/miami-airport-doral). O hotéis da rede extended stay oferecem quartos com uma pequena cozinha. O quarto era um pouco antigo e a limpeza não era das melhores, mas foi suficiente para o tempo que ficamos em Miami. Estacionamento aberto e piscina.

Nossa classificação – Bom

ORLANDO (20/10/15)

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Regal Oaks Resorts (http://www.regaloaksflorida.com). Essa é a segunda vez que ficamos nesse lugar. É um condomínio fechado com casas de 2 a 4 quartos, piscina (comum), restaurante e club house. As casas são completas com sala de estar, jantar, cozinha completa e equipada (inclusive lava louças), máquina de lavar e secar etc. O estacionamento é aberto em frente as casas.

Nossa classificação – Ótimo

MIAMI (03/11/15)

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La Quinta Inn Miami Airport North (http://www.laquintamiamiairportnorth.com). Um hotel da rede La Quinta próximo ao Aeroporto Internacional de Miami com piscina, estacionamento aberto (grátis), wifi e café da manhã. Existem vários restaurantes ao lado do hotel.

Nossa classificação – Bom

EUA em Números (Parte 4 – Costa Leste)

Quarta e última passagem pelos EUA. Depois de deixarmos o carro no porto em Miami ficamos pela Flórida aproveitando o tempo livre até o carro chegar em Cartagena. Com isso, vejam os números da nossa terceira passagem pelos EUA:

GPS

Km total rodado  2.625
Km médio/dia  328*
Dias com o carro parado  17
Km carro alugado  1.467
Paradas policiais  0

* Média considera apenas os dias que o Godzilla estava conosco.

Diesel

Litros consumidos  187
Autonomia média Km/L  14,04
Litro mais caro (USD)  0,713
Litro mais barato (USD)  0,596
Valor médio diesel (USD)  0,639

Calendário

Data inicial  12/10/15
Data final  04/11/15
Número de dias total  23
Estados  5

Clima

Condição Dias
Sol  16
Nublado  4
Chuva  2
Sol/Chuva  1
Calor > 20  23
Normal
Frio < 10
Frio < 0

Acomodação

Condição Dias
hotel  9
casa  14

 

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Em abril de 2015 a revista espanhola Fórmula TodoTerreno 4×4 publicou uma pequena nota sobre a nossa viagem em uma matéria sobre o Renault Duster (https://zanzando.com/2015/04/29/zanzando-na-midia/). A matéria é do jornalista espanhol F. Callejo (Paco), que conhecemos em outubro de 2014 na Argentina, enquanto ele realizava os testes do Renault Duster.

Ficamos muito contentes com a nota, mas nem poderíamos imaginar que passados alguns meses o Paco entraria em contato conosco pedindo autorização para publicar uma matéria sobre a preparação do Godzilla para a viagem. É claro que topamos e nos dias seguintes enviamos as informações e material necessário para o artigo.

O resultado final foi uma incrível matéria de 4 páginas que foi publicada na edição setembro de 2015 e que pode ser lida no link (TT183_Preparacion_Zanzando). Paco, muito obrigado pela matéria. Ficou incrível!

Enquanto o Godzilla Não Sai

No dia de Ação de Graças canadense (12/10/15) saímos de Toronto e deixamos o Canadá pela última vez nessa viagem. Nosso destino era Miami a mais de 2.400 quilômetros de distância; a boa notícia é que estaríamos seguindo sentido Sul, fugindo do frio que estava para chegar (na semana seguinte os termômetros em Toronto chegaram à temperatura de 1 digito). No caminho o Godzilla completou 190.000 km, dos quais quase 80.000 km são apenas dessa viagem.

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Nos dias seguintes apenas dirigimos: de Toronto seguimos até Pittsburgh, Pennsylvania no dia 12/10/15; de Pittsburgh fomos até Charlotte, Carolina do Norte no dia 13/10/15; de Charlotte dirigimos até Brunswick, Georgia no dia 14/10/15; e finalmente de Brunswick chegamos em Miami no dia 15/10/15.

Foram 4 dias muito longos e cobrimos distâncias (média de 600 km/dia) que normalmente não fazemos, mas esse sacrifício tinha um motivo; o Godzilla seguirá de navio para Cartagena, Colômbia no final de outubro e queríamos ter tempo para preparar a documentação, arrumar as coisas e deixar o carro no porto.

Logo no dia 16/10/15 seguimos até o escritório da SC Line (http://www.scline.com) para conferir a documentação necessária, assinar as procurações/cartas de aduana e preparar conhecimento de embarque (documento necessário para o embarque do carro no navio). O processo todo foi muito simples e rápido. Agora a empresa cuidará de todos os trâmites necessários para exportação do carro dos EUA.

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No dia 19/10/15 levamos o Godzilla até o terminal portuário da SC Line em Fort Lauderdale, onde ele ficará aguardando o embarque no Navio Caroline Russ que sai no final do mês de Miami para Cartagena.

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A modalidade do transporte será o RORO que significa roll-on/roll-off, ou seja, o carro entra rodando e saí rodando de um navio parecido com um Ferry.

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A vantagem dessa modalidade de transporte de veículos é o preço, sensivelmente mais barato que as outras formas de transporte, mas por outro lado temos que deixar as chaves do carro com a transportadora para que o veículo seja embarcado e desembarcado do navio, o que do ponto de vista de segurança não é muito legal.

Outras formas de transporte de veículos são: (i) os containers que são mais caros (normalmente o dobro do RORO), mas muito mais seguros já que o container é fechado no porto de embarque e aberto no porto de destino, sempre na presença do dono da carga; (ii) o flat rack (muito mais caro que o container), que nada mais é do que a base de um container onde o veículo é colocado e fixada, mas que por não ter nenhuma proteção lateral/teto acaba deixando tudo exposto ao tempo e a eventuais danos durante a movimentação; e (iii) os ferries, onde o veículo é embarcado pelo próprio dono, que viaja no mesmo navio na área de passageiros.

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Container

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Flat rack

Quando cruzamos da Colômbia para o Panamá, em fevereiro de 2015, havia a opção de um ferry entre Cartagena, Colômbia e Colón, Panamá (https://zanzando.com/2015/02/05/cruzando-ao-panama/); mas o serviço foi suspenso em abril e por isso optamos por enviar o carro do EUA para a Colômbia pois seria mais rápido (apenas 6 dias de viagem) e mais fácil para desembaraçar o carro no porto.

Muitas pessoas nos perguntaram se não seria mais fácil mandar direto para o Brasil, mas é consenso entre todos que estão na estrada que o Brasil é (infelizmente) o pior lugar para se enviar/receber um veículo na América do Sul, mesmo que seja um veículo brasileiro, de propriedade de um cidadão brasileiro.

Depois de resolver os assuntos do carro, pudemos aproveitar um pouco Miami. Aproveitamos para encontrar nossos amigos Thiago, Tati e o filhinho deles Lucas, que acabou de completar 1 ano. Eles estavam apenas de passagem por Miami a caminho de Vancouver, onde os três vão estudar e viver pelo próximo ano. Foi muito legal encontrá-los e esperamos que tudo dê certo em Vancouver.

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No dia 20/10/15 voltamos para a estrada com destino a Orlando. Vamos aproveitar que o Godzilla só chega em Cartagena no começo de novembro para descansar um pouco em Orlando e curtir os parques da Flórida.

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E voltamos!

De Dubai seguimos no dia 08/10/15 para São Paulo e aproveitamos a noite em casa para encontrar com o Sergio e a Eleni do Projeto Mundo Cão (http://projetomundocao.com.br/site/) que também regressaram da Colômbia para passar uns dias em casa. Jantamos, demos risada e já combinamos o próximo encontro para o começo de novembro na Colômbia.

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No dia seguinte (09/10/15) nos despedimos mais uma vez de nossas famílias e seguimos novamente para o aeroporto de Guarulhos para mais um voo, dessa vez com destino a Toronto, onde nosso querido companheiro de viagem nos esperava pacientemente. Nem mesmo os 40 e poucos dias que ele ficou parado no estacionamento do aeroporto foram suficientes para diminuir seu ânimo de seguir viagem; foi só girar a chave que ele ligou novamente.

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Chegamos em Toronto no dia 10/10/15, nosso aniversário de casamento. Esse é o segundo aniversário de casamento que passamos na estrada (o primeiro foi no Ushuaia), mas dessa vez não comemoramos sozinhos. Jantamos em Toronto com nossos primos Jun e Chong em um delicioso restaurante. Obrigado, Jun e Chong!

No domingo (11/10/15) fomos convidados para um almoço de Thanksgiving na casa do Fernando e Elisabete Pinheiro, com direito a um enorme e delicioso peru e a companhia da família do Afonso e Paula, amigos do Fernando e da Elisabete. Foi ótimo participar de uma comemoração tão típica ao lado de pessoas tão legais. Obrigado a todos!

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A noite jantamos novamente com nossos primos e no dia seguinte (12/01/15) já saímos de Toronto rumo a Miami, de onde despacharemos o Godzilla de volta para a América do Sul; mas antes de deixar o Canadá ainda paramos para admirar as Cataratas de Niágara que são muito bonitas, mas nem se comparam com as nossas Cataratas do Iguaçu.

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Nós cruzamos a fronteira para os EUA pela Rainbow Bridge (Ponte do Arco-íris), que fica bem ao lado das Cataratas; essa é a segunda vez que cruzamos essa fronteira (a anterior foi em 2013) e foi muito tranquila (menos de 20 minutos no total). Da fronteira seguimos direto até Pittsburgh, na Pennsylvania pois apesar do embarque do carro estar marcado para o fim do mês de outubro, precisamos chegar em Miami o quanto antes para dar tempo de preparar a documentação e o carro para a travessia.

Emirados Árabes Unidos

Depois dos ótimos dias que passamos no Japão, no dia 05/10/15 seguimos para a quente e úmida Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Localizados na Península Arábica, os Emirados Árabes Unidos são uma confederação de 7 nações soberanas, Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah.

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A história dos Emirados Árabes Unidos é super recente; apenas em 1971 foram reconhecidos como nações soberanas, tendo sido anteriormente colônias portuguesas e britânicas. Até o boom do Petróleo na década de 60, os Emirados sobreviviam basicamente da pesca e da indústria de pérolas.

A riqueza do ouro negro fez surgir imensas cidades que são pura ostentação. Nos Emirados tudo é maior, mais bonito, mais dourado, mais caro, mais rico e por aí vai. Acho que nunca vimos tantos carros luxuosos Rolls Royces e superesportivos como Ferraris, Porsches e Lamborghinis e todas as cidades são verdadeiros canteiros de obras com ilhas artificiais, shoppings enormes com pistas de sky indoor etc.

Logo que chegamos fomos para o Museu de Dubai; de lá pegamos um barco e seguimos até o Mercado de Especiarias e o Mercado do Ouro; e depois fechamos o dia passeando pelo bairro dos palácios.

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No dia seguinte (06/10/15) fomos até o emirado vizinho Abu Dhabi para conhecer a Mesquita do Sheikh Zayed, uma construção impressionante toda de mármore, madrepérola e ouro. Existem inúmeras regras para entrar na Mesquita, principalmente para as mulheres, mas a beleza do lugar faz tudo valer a pena.

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Da Mesquita fizemos um city tour pelo centro de Abu Dhabi e paramos em um museu inusitado. Normalmente os museus exibem peças que contam a história, mas não é o caso desse museu; ele mostra as obras que estão sendo feitas na cidade, com destaque para o bairro que irá abrigar o novo Museu do Louvre de Dubai e o Guggenheim de Dubai, ambos com uma arquitetura moderníssima.

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De volta a Dubai, fomos conhecer o Dubai Mall, que é considerado um dos maiores shoppings do mundo com mais de 1200 lojas e restaurantes. Dizem que é necessário pelo menos 5 dias para percorrer todos os seus corredores, mas como nada em Dubai é exagerado demais, eles já começaram as obras para expandir o shopping para cerca de 1500 lojas. Ainda bem que deixamos nossos cartões de crédito no hotel (rs). Já que não tínhamos dinheiro para comprar nada, fomos até a parte externa para assistir o show das águas com o Burj Kalifa ao fundo – muito legal!

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No nosso último dia em Dubai (07/10/15) corremos bastante – literalmente. Começamos o dia no autódromo de Dubai em uma animada corrida em carros estilo Fórmula 1. É claro que os nossos carros não tinham toda a tecnologia que os bólidos da Fórmula 1 têm, mas mesmo assim deu para sentir a adrenalina enquanto corríamos no circuito de Dubai.

De lá demos uma passada rápida na praia para conhecer um dos símbolos de Dubai, o hotel Burj Al Arab e seu inconfundível formato de vela. Infelizmente para entrar nesse hotel 7 estrelas somente com reserva para comer ou se hospedar em uma das suas suítes. Como não estávamos hospedados no hotel, nos contentamos com a vista de longe. Quem sabe um dia não regressamos, dessa vez como hóspedes.

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Seguindo em frente, subimos no mirante do Burj Kalifa, que está localizado no 125 andar. Como disse nosso guia Rui, ir a Dubai e não subir no Burj Kalifa é como ir a Roma e não visitar o Coliseu, então lá fomos nós. A vista lá do céu é muito legal, um pouco árida, mas muito legal!

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Para fechar o dia, fizemos um passeio pelo deserto a bordo de um Toyota 4×4. O passeio foi bem legal, com direito a assistir o pôr do sol das dunas e jantar em um acampamento beduíno com show de dança do ventre.

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Com isso fechamos nossa viagem em família. Foi muito legal passar esse tempo com eles e conhecer tantos lugares diferentes. Também não podemos nos esquecer dos nossos guias Hilda, Ayako, Ai, Helena, Matsuda e Rui que fizeram de tudo para nos proporcionar uma ótima viagem; sem eles não teríamos tanta informação para compartilhar com vocês e nem conheceríamos tantos lugares legais.