Adiós Uruguay

Nossa última noite no Uruguai (26/09/14) foi muito animada! Participamos de um animado churrasco com o pessoal do hostel de Colonia del Sacramento e pudemos conversar com pessoas de diferentes partes do mundo (irlandeses, chilenos, britânicos, brasileiros e uruguaios). Sem dúvida essa é a maior vantagem de ficar em um hostel.

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Na manhã seguinte (27/09/14) acordamos cedo e seguimos para o porto de Colonia del Sacramento, de onde tomamos o Ferry para Buenos Aires. Existem 3 empresas que fazem a travessia do Rio da Prata, mas a única que transporta veículos é o Buquebus, que já conhecíamos da nossa visita anterior a Colonia del Sacramento.

O Buquebus tem dois tipos de barcos, um rápido e mais caro (cerca de 1 hora) e outro mais lento e mais barato (cerca de 3 horas). Os “Buques” (como são chamados os barcos) rápidos tem horários melhores, enquanto os “Buques” lentos saem apenas 2 vezes por dia, às 4h30 e 19h30. A outra opção seria dirigir quase 500km, atravessando a fronteira entre o Uruguai e a Argentina por Fray Bentos, mas, além da distância, existem vários relatos de corrupção policial nesta rota (região de Entre Rios), por isso achamos que o custo do Buquebus acabou compensando.

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Por conta da limitação de horários resolvemos tomar o Buque rápido a um custo total aproximado de USD 160,00. Os trâmites de imigração no terminal foram super tranquilos e não nos pediram nenhum documento do carro. Após a imigração o motorista tem que descer e levar seu carro até o ferry – o bom desse serviço é que é você mesmo quem manobra o carro (que quase não entrou em razão da altura). Feito isso, todos sobem para o deck de passageiros e aproveitam a viagem de 1 hora, com direito a duty free a bordo, wi-fi, restaurante e outras amenidades. E assim, entramos na Argentina!

Para fechar, seguem os números do Uruguai:

GPS

Km rodados 659
Km médio/dia 82
Dias com o carro parado 4
Paradas policiais 1

Diesel

Litros consumidos 90 (aprox.)
Autonomia média Km/L 7,32
Litro mais caro (USD) 1,66
Litro mais barato (USD) 1,66
Valor médio diesel (USD) 1,66

Calendário

Data inicial 20.09.14
Data final 27.09.14
Número de dias previstos 8
Número de dias total 8
Departamentos (Estados) 6

Clima

Condição Dias
Sol 5
Nublado 1
Neve
Chuva 1
Sol/Chuva 1
Calor > 20 1
Normal 7
Frio < 10
Frio < 0

Acomodação

Condição Dias
hotel
acampamento
hostel 7
casa/convidados

Curiosidades

itens perdidos 1

Chegamos hoje (26/09/14) em nossa última parada no Uruguai – Colonia del Sacramento. Não havíamos planejado ficar nenhuma noite aqui, isso porque em 2010 visitamos essa cidade em um passeio de 1 dia vindo de Buenos Aires e não gostamos. Acho que ficamos com uma má impressão em razão do lugar que almoçamos; ou do calor que fazia; ou da muvuca que estava (era dezembro entre o Natal e o Ano Novo); não sabemos, mas o fato é que na época não achamos nada de mais.

Contudo, todas as pessoas que conhecem Colonia del Sacramento – sem exceção – dizem que esse lugar é nota 1000, então não poderíamos ir embora sem dar uma segunda chance a essa cidade. E não é que elas estavam certas?! Passar o dia aqui foi uma das melhores decisões que tomamos até agora.

Caminhamos um pouco pela cidade, conhecemos o novo centro de informações turísticas (inaugurado em 2011) e seguimos para o barrio histórico, que foi declarado patrimônio da humanidade pela Unesco em 1995. Lá, almoçamos em um charmoso restaurante, descemos a calle de los suspiros, subimos no farol e nos perdemos pelas ruelas e suas galerias de arte, lojas de artesanato e cafés. Até encontramos uma outra Land Rover Defender com placa do Peru, mas não o seu dono…

No final do dia, ao regressarmos para o hostel, já tínhamos mudado de opinião a respeito desse cidade. Valeu! Fechamos nossa passagem pelo Uruguai com chave de ouro. Amanhã é dia de cruzar o Rio da Prata e colar uma nova bandeirinha, a da Argentina.

 

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Conhecendo Montevideo

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Hoje passeamos pela cidade a bordo de um ônibus double deck. Esse tipo de passeio é super comum em várias cidades da América do Norte e Europa, mas pouco comum na América do Sul. Acho que apenas Curitiba e Santiago (pelo menos só conhecemos esses) têm um passeio parecido.

O bacana desse tipo de passeio é que ele passa pelos principais pontos da cidade e, além das informações que são passadas pelo sistema de áudio (gravadas) ou por um guia, você tem a possibilidade de descer em pontos determinados – geralmente próximo a grandes atrações – e pegar um outro ônibus mais tarde (hop-on hop-off).

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No nosso caso, pudemos escolher entre ouvir as informações em espanhol (óbvio), inglês ou português, mas a tradução do espanhol para o português era MUITO ruim – no estilo “dá-me una cueca-cuela por favor”. Também ficamos longos trechos apenas com música, sem qualquer informação. O tempo poderia ser melhor aproveitado para dar informações sobre a cidade, sua população ou qualquer outra coisa, mas não. Assim, avaliamos esse passeio como ruim – talvez seja melhor contratar um city tour privado.

O bom desse passeio foi conhecer outras regiões de Montevideo, como Buceo, Pocitos, Punta Carretas e Palermo, que são menos muvucadas que a área central (onde estamos) e certamente mais bonitas. Depois desse passeio, visitamos o Museo Casa de Gobierno, que conta a história da República Oriental del Uruguay e seus presidentes desde 1830 até hoje e andamos pela cidade.

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Ficamos impressionados com essa cidade que tem pouco mais de 1.3 milhões de habitantes – quase 1/3 de toda população uruguaia, mas lembraremos mesmo é do churrasco uruguaio – quer um jeito melhor para fechar essa visita? Que tal Silvia e Harumi?

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Onde ficamos – Uruguai

No Uruguai ficamos apenas em Hosteis da rede El Viajero. Em comum, todos têm a localização como ponto forte, mas vamos ao que interessa:

PUNTA DEL ESTE (20/09/14)

Site_0080 (foto da internet)

El Viajero Brava Beach (http://www.elviajerobravabeach.com/es/). O hostel fica em uma localização excelente – a duas quadras do Casino Conrad e também a duas quadras do famoso Monumento al Ahogado (a escultura dos dedos na areia). Isso nos permitiu deixar o carro parado 3 dias inteiros. O staff é muito solicito e atencioso. O hostel tem wi-fi (que só funcionou nas áreas comuns, mas com boa velocidade), um bar legalizado para vender bebidas alcoólicas mesa de jogos e lareira.

O quarto que ficamos era úmido e tinha um odor característico de lugares que ficam fechados muito tempo, mas tirando isso, foi tudo muito bom.

Nossa classificação – Muito bom

MONTEVIDEO (24/09/14)

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El Viajero Downtown (http://www.elviajerodowntown.com). Novamente a localização é ótima – a duas quadras da principal avenida de comércio e a 5 quadras da Plaza Independencia – entrada da Ciudad Vieja, onde se localizam diversas atrações da capital uruguaia. O staff também é ótimo e o hostel, mas os quartos (pelo menos o nosso) deixam a desejar. A infraestrutura do hostel e suas áreas comuns são boas, com bar legalizado para vender bebidas alcoólicas e pátio interno. O nosso quarto além de ser muito úmido e estar cheirando mofo não tinha janelas! Que sensação estranha!

Nossa classificação – Razoável

COLONIA DEL SACRAMENTO (26/09/14)

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El Viajero Colonia (http://www.coloniahostel.com). A uma quadra da principal rua de Colonia de Sacramento esse foi o melhor hostel da nossa passagem pelo Uruguai. Ao contrario dos anteriores, o quarto é espaçoso e arejado (ufa!) e as instalações comuns são muito boas. Tem wi-fi e um bar legalizado para vender bebidas alcoólicas.

Nossa classificação – Ótimo

Montevideo

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Chegamos hoje (24/09/14) na Capital do Uruguai, Montevidéu. Estamos no centro, próximos à Ciudad Vieja, que é o bairro mais antigo da capital uruguaia e concentra uma boa parte dos restaurantes, baladas e o Mercado del Puerto que é o equivalente ao Mercado Central de São Paulo.

Também na Ciudad Vieja, está localizada a Catedral da Imaculada Conceição ou Catedral Metropolitana de Montevideo. Aproveitamos para dar graças pela viagem tranquila que tivemos até agora e ficamos um bom tempo admirando a beleza dessa igreja, que é impressionante.

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Amanhã exploraremos melhor essa área e também visitaremos outros pontos turísticos da cidade, mas até agora gostamos do que vimos!

 

Plan Pingüino

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Ontem (23/09/14) nós conhecemos o Rodrigo e o Yudiel do Plan Pingüino (http://planpinguino.com | https://www.facebook.com/planpinguino?ref=ts&fref=ts). Eles dirigiram do Méxco ao Uruguai em um Nissan branco chamado La Pingüinera, e estão a caminho do Ushuaia. Nossas rotas são um pouco diferentes uma vez que eles vão para Mendoza e de lá pegarão a Ruta 40 rumo ao Ushuaia, enquanto nós faremos exatamente a rota oposta, mas certamente cruzaremos novamente na estrada.

Até agora eles já passaram por diversos desafios – cruzar a Transamazônica foi uma delas – e infelizmente alguns problemas no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas isso tudo ficou para trás.

Com eles também está viajando a Katie. Ela é uma norte americana que mora no México e chegou ao Brasil de bicicleta vindo da Bolívia (impressionante!) antes da Copa do Mundo. Ela conheceu o Rodrigo e o Ydiel na Ilha Grande e está viajando com eles agora.

Rodrigo, Yudiel e Katie, aproveitem a viagem! Até logo!

*     *     *

Yesterday (23/09/14) we have met Rodrigo and Yudiel from Plan Pingüino (http://planpinguino.com | https://www.facebook.com/planpinguino?ref=ts&fref=ts). They have driven all the way down from Mexico to Uruguay in a white Nissan named La Pingüineta and are on their way to Ushuaia. Our routes are a little bit different since they are planning to visit Mendoza and take the Ruta 40 south to Ushuaia and we will do exactly the other way, but we will bump again – that’s for sure.

So far they had many challenges – crossing the transamazonica highway was one of them – and unfortunately a few problems in Rio de Janeiro and Sao Paulo, but they have decided to leave it behind.

Katie is also hanging with Rodrigo and Yudiel. She is an american girl that has moved to Mexico and got to Brazil riding a bike from Bolivia (AMAZING!) before the World Cup. She has bumped with Rodrigo and Yudiel at Ilha Grande and is now traveling with them.

Rodrigo, Yudiel and Katie, enjoy your trip! See you soon!

Onde estamos

Finalmente achamos um programa que dá para desenhar a rota que planejamos para a viagem. Como não somos muito bons com essa linguagem maluca (já é incrível conseguirmos manter uma página como essa), não conseguimos colar o mapa no post, mas se vocês clicarem no link abaixo poderão ver o que já percorremos (em azul escuro) e o que ainda vamos percorrer (em azul claro).

https://a.tiles.mapbox.com/v4/dsuguio.jjc7d35k/attribution,zoompan,zoomwheel,geocoder,share.html?access_token=pk.eyJ1IjoiZHN1Z3VpbyIsImEiOiJnSXB1MWlrIn0.USj4_svcuo-C5xUszaqTHQ

P.S. Se alguém souber como colar esse mapa direto no post ou na página, nos avise.

Dan e Liene

Onde ficamos – Brasil

Até agora nós não tivemos problemas para achar um lugar para ficar. Seguimos algumas dicas de pessoas que já passaram pelos lugares que estamos visitando, olhamos sites como o trip advisor e consultamos os guias de viagem (guia quatro rodas, lonely planet etc.), mas achamos que seria legal dividir com vocês nossas impressões sobre os lugares que ficamos.

Assim, sempre que deixarmos um país, vamos fazer um post sobre os lugares que ficamos e nossas impressões sobre eles.

E para começar, o Brasil:

BONITO/MS (03/set/14)

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Bonito Hi Hostel (http://www.bonitohostel.com) – Esse foi o melhor hostel que ficamos no Brasil. A infraestrutura é muito boa, com quartos coletivos, individuais com e sem ar condicionado, área de camping, redário, piscina, cozinha, restaurante, estacionamento, wi-fi e até uma agência de turismo. Como comentamos no post sobre Bonito, apesar dos passeios serem caros, os preços são tabelados, então ter uma agência no próprio hostel é ótimo.

O staff é super atencioso e está sempre disposto a ajudar. O único porém (se é que existe) fica por conta da velocidade de conexão da internet, que deixa a desejar, mas está longe de ser um problema.

Nossa classificação – ótimo

FLORIANÓPOLIS/SC (12/set/14)

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Hi Hostel Barra da Lagoa (http://floripahostel.com.br/unidade/barra-da-lagoa) – O hostel é muito agradável, com estacionamento, wi-fi, cozinha e uma área comum muito boa. O hostel fica a cerca de 4 quadras da praia, o que é ótimo, mas o ponto alto fica com o staff, que é excepcional (valeu Eduardo!). O único porém desse hostel fica por conta do quarto, que apesar de ser muito espaçoso não tem ar condicionado (apenas um ventilador). Talvez por isso nossos travesseiros e colchão estivessem com um odor ruim.

Nossa classificação – bom

PRAIA GRANDE/SC (14/set/14)

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Hostel Nativos dos Canyons (http://ajnativosdoscanyons.com.br/site) – Esse foi o hostel mais simples que ficamos até agora – um clima de casa de vó no interior. O hostel é simples, mas conta com estacionamento, banheiros coletivos, estacionamento e wi-fi. Como não havia mais ninguém no hostel, nos sentimos em casa. O ponto alto desse hostel fica por conta dos seus proprietários que são super simpáticos e atenciosos. Tivemos mais contato com a Dna. Neri que nos recebeu, agendou o passeio pelos canyons com um guia local (seu filho Cassiano) e cuidou de tudo que nós precisamos.

Eles tem outro estabelecimento fora da cidade (no caminho para o Canyon Malacara), que tem piscina e chalés privativos, mas não conhecemos. A única observação fica por conta do café da manhã – esse foi o único hostel que não o servia.

Nossa classificação – muito bom

GRAMADO/RS (17/set/14)

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Gramado Hi Hostel (http://www.gramadohostel.com.br/index.php) – O hostel fica um pouco afastado do centro de Gramado (+ou- 2 km), o que pode ser ruim para fazer os passeios, mas tem uma área comum muito boa. Estacionamento, cozinha, sala de TV, quartos coletivos, individuais e até uma lavanderia. Tudo que você quiser utilizar (ar condicionado do quarto, máquina de lavar, secar etc.) é cobrado a parte, mas não achamos ruim.

Não gostamos do quarto, que era apertado, úmido e frio – muito frio. Tinha um lençol térmico, mas apenas um lado funcionava (o da Liene). Realmente não gostamos, mas como ficamos apenas uma noite, não sentimos tanto. Para compensar o quarto, o café da manhã foi o melhor de todos e o staff era muito atencioso.

Nossa classificação – bom

CHUÍ/RS (19/set/14)

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Bertelli Chuí Hotel (http://www.bertellichuihotel.com.br/site/) – Acho que é uma das poucas opções de hotel antes de cruzar a fronteira com o Uruguai. O hotel é simples, com quartos grandes, wi-fi, estacionamento e muito mais, mas não tivemos tempo nem curiosidade para explorar suas instalações.

O hotel conta com um restaurante onde comemos uma boa carne. O ponto alto desse hotel foi o gerador – perto das 19h acabou a luz em Chuí (somente o lado brasileiro) e como o hotel tinha um gerador, pudemos terminar de nos arrumar para jantar sem maiores problemas.

Nossa classificação – bom

 

Punta del Este

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Hoje (23/09/14) foi nosso último dia em Punta del Este. Nesses últimos dias aproveitamos para descansar um pouco, dar uma folga para o Godzilla (3 dias parado) e também para a câmera, que hoje não saiu da mochila. Até tentamos a sorte no Conrad, mas nada de “winner, winner chicken dinner” para nós.

Em uma viagem longa como essa é bom dar um tempo e não fazer absolutamente nada – pode até não parecer, mas viajar também cansa. Cozinhamos no hostel, lavamos roupa, demos uma olhada no roteiro, fizemos as reservas nas próximas cidades e não nos preocupamos com mais nada, nem com o diesel que custa +ou- R$ 3,40 ou USD 1,50 por litro (o mais caro até agora).

Punta del Este é um lugar especial. Na temporada a população sobe de míseros 15 mil para mais de 500 mil pessoas, segundo o guia do City Tour de ontem. Pensando nisso, nós ficamos felizes de pegar a cidade na baixa da baixa temporada – conseguimos aproveitar tudo, conhecer a cidade, experimentar alguns restaurantes e visitar seus pontos turísticos sem a muvuca da temporada.

Com essa imagem do encontro do Rio da Prata (parte azul) com o Oceano Altântico (parte marrom) nos despedimos de Punta del Este. Amanhã é dia de conhecer a capital do Uruguai – Montevideo. Já ouvimos de algumas pessoas que Montevideo está tão tranquilo quanto Puta del Este, então para nós será ótimo. Estamos ansiosos para voltar para a estrada – e vocês?

Punta Del Este além dos Casinos

Hoje (21/09/14) o dia estava lindo! Céu azul de brigadeiro e um friozinho gostoso. O que poderia ser melhor para um belo passeio pela cidade?

Como nós não conhecíamos Punta del Este resolvemos marcar um City Tour. Praticamente todos eram brasileiros, exceto um casal de americanos Richard e Gill que somente no final do passeio ficamos sabendo que não falavam espanhol e muito menos entendiam o portunhol do nosso guia. Não é só no Brasil que encontramos guias despreparados e isso é especialmente decepcionante em um país que tem uma educação de primeiro mundo.

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Visitamos os pontos principais de Punta, conhecemos os bairros e casas dos ricaços (muitos brasileiros) e paramos no final do dia na Casapueblo para admirar o pôr do sol. A Casa, localizada em Punta Ballena, a 13 km de Punta del Este, foi construída pelo artista plástico uruguaio Carlos Páez Vilaró e serve hoje como museu, galeria de arte e café.

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Desde 1994, todos os dias eles reproduzem um poema com cerca de 12 minutos de duração dedicado ao Sol, que termina quando ele se põe – muito legal! E com um trecho traduzido desse poema nos despedimos.

“Sol … Adeus! Amanhã eu vou te esperar novamente.

Casapueblo é a sua casa, pois todos a chamam de Lar do Sol.

O sol da minha vida como artista. O sol da minha solidão.

É que me sinto um milionário, e continuo a esperar que alcance todos os dias o horizonte”

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Bienvenido a Uruguay

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Hoje (20/09/14) estamos inaugurando uma nova categoria no tópico América do Sul (é dia de colar uma nova bandeira). Depois de 21 dias muito bem aproveitados no Brasil, deixamos nosso país pela Cidade mais ao Sul – o Chuí, que até hoje só conhecíamos dos livros de geografia e de relatos de outros viajantes. Pena que não existe uma placa em melhor estado para marcar o ponto mais ao Sul do território brasileiro.

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Os trâmites de aduana e imigração foram incrivelmente rápidos. Apresentamos o passaporte, documento do carro, preenchemos um formulário e em 15 minutos já estávamos com nossos passaportes carimbados e devidamente autorizados a entrar em território uruguaio. Ficamos impressionados com a cortesia de todos os oficiais de fronteira.

Mais ou menos 15 km após a fronteira fomos parados em nossa primeira barreira policial, mas novamente nada de mais, apresentamos os documentos do carro, carteira de habilitação e já fomos liberados para seguir viagem. Ainda bem que lembramos de acender os faróis (obrigatório mesmo durante o dia).

A 25 km da fronteira, paramos na Fortaleza de Santa Teresa, que está localizada dentro de um parque nacional criado com o intuito de preservar o forte. O parque é muito bonito e tem uma infraestrutura muito boa. Em nossos planos iniciais iríamos acampar no Parque Santa Teresa, mas acho que essa área só abre na temporada de verão e por isso seguimos viagem.

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A segunda opção era um lugar chamado Punta Del Diablo, uma antiga vila de pescadores, que se tornou um destino muito procurado por turistas, mas novamente o movimento fica restrito a temporada de verão, e por isso tudo (tudo mesmo) estava fechado – parecia uma cidade fantasma.

O jeito foi seguir viagem até Punta Del Este e aqui estamos. Em nossos planos iniciais, chegaríamos em Punta apenas na segunda-feira (22/09/14), mas como antecipamos, vamos aproveitar esses dias a mais para descansar.

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Chuí – O Brasil começa aqui

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Hoje (19/09/14) chegamos em nosso último destino em terras brasileiras o Chuí. Em nosso hotel, tem uma frase dizendo que o Brasil começa aqui, mas para nós o Brasil termina aqui. E como esse é nosso último dia por aqui, fizemos um quadro com os principais números da nossa passagem pelo Brasil.

GPS

Km rodados 5.950
Km médio/dia 283
Dias com o carro parado
Paradas policiais 1

Diesel

Litros consumidos 700,32
Autonomia média Km/L 8,50
Litro mais caro (USD) 1,26
Litro mais barato (USD) 1,06
Valor médio diesel (USD) 1,15

Calendário

Data inicial 31.08.14
Data final 20.09.14
Número de dias previstos 21
Número de dias total 21
Estados visitados 5

Clima

Condição Dias
Sol 14
Nublado 4
Neve
Chuva 1
Sol/Chuva 2
Calor > 20 16
Normal 5
Frio < 10
Frio < 0

Acomodação

Condição Dias
hotel 2
acampamento
hostel 11
casa/convidados 7

Curiosidades

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Amanhã nossa viagem continua pelo Uruguai. É dia de colar uma nova bandeira no Godzilla e virar a chave do idioma para o portunhol.

Santa Cruz do Sul

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Ontem (18/09/14), saímos de Gramado rumo à nossa penúltima parada no Brasil – Santa Cruz do Sul. Passamos nessa cidade a convite dos nossos amigos Andre e Paula, que não conhecíamos pessoalmente, mas mesmo assim gentilmente se dispuseram a nos receber – convite feito, convite aceito – e não poderia ser melhor!

Chegamos pouco depois do meio dia e encontramos com o Andre e a Paula no pedágio antes da entrada de Santa Cruz. Reconhecê-los foi fácil, já que o André também é um landeiro de carteirinha, então bastaram duas piscadas de farol e um aceno de mão esquerda com um generoso sorriso, para nos reconhecermos.

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De lá, almoçamos no Parque da Gruta, que é um espaço que até pouco tempo estava bastante degradado, mas que aos poucos está sendo recuperado pela atual gestão municipal e passeamos pela Cidade de Santa Cruz. Conhecemos a maior catedral neogótica da América Latina,  a sede da Prefeitura e o centro da cidade, que está todo decorado para mais uma Oktoberfest (prost!).

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Mais tarde passamos na galeria e escritório onde o André e a Paula trabalham. O André (http://http://www.andresheffer.com.br) é um fotógrafo fantástico e a Paula (http://paulasizinando.com.br) uma arquiteta de interiores de primeira. Seus trabalhos nos impressionaram pela qualidade, sensibilidade e atenção aos detalhes.

No final do dia, os pais da Paula, Valdemir e Marlise nos receberam em sua casa para um churrasco de gaúcho (tchê!). Como eles disseram, nada de espetinho de gato ou de ficar fatiando a carne em pedaços minúsculos. Tudo isso regado a muito vinho e a fantástica salada da batata da Marlise. Não poderia ser melhor!

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Após um dia super bacana e um jantar incrível, fomos acolhidos pelos pais do André, Carlos e Ceres e pudemos descansar de um dia intenso, mas muito divertido. Aqui cabe um parênteses para dizer que ficamos apaixonados pelos quadros pintados pela mãe do André, Ceres – um mais bonito do que outro.

Aos nossos amigos Andre e Paula e seus pais Valdemir, Marlise, Carlos e Ceres, nosso agradecimento especial pela ótima acolhida. Adoramos!

Gramado

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Chegamos hoje (17/09/14) em Gramado. Essa cidade do Rio Grande do Sul é um charme só. Construções em estilo europeu, parques, lagos e muito verde – até o frio (12 graus agora a noite) apareceu para criar o clima perfeito.

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Durante o dia visitamos o centro de Gramado, com suas lojas e restaurantes, o lago negro e o Mini Mundo, que reproduz algumas construções famosas do mundo como o Castelo Neuschwanstein, que inspirou o castelo da Cinderella na Disney e até o nosso Museu do Ipiranga. Até uma miniatura de uma Land Rover preparada para expedições estava lá no Mini Mundo…muito legal!

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E para fechar o dia com chave de ouro, aproveitando esse frio gostoso, nada melhor do que um belo fondue…

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Infelizmente, como mudamos nossos planos, ficaremos apenas essa noite por aqui, mas esse é um destino que certamente recomendamos à todos, especialmente na temporada de inverno.

Canyon Malacara

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Hoje (16/09/14) foi mais um dia de céu azul, muito sol e temperatura agradável (em torno dos 24 graus). Perfeito para uma caminhada pela trilha do Canyon Malacara. A propósito, Praia Grande recebeu esse nome dos tropeiros que ao chegarem aqui viram o Rio Mampituba, com sua praia de pedras, e deram esse nome peculiar.

O passeio, que dura cerca de 3 a 4 horas e só pode ser feito com guia, impressiona pelas belezas naturais. Em muitos lugares a mata é secundária, resultado da antiga exploração de madeira no local, mas a natureza se recuperou e muito bem. Além dos canyons, vimos diversas figueiras, bromélias, amoras selvagens, pássaros e até lagartos como o que a Liene está segurando na foto – muito legal!

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Cruzamos o rio cerca de 8 vezes (ida e volta), mas nem mesmo a água gelada e a bota ensopada tiraram o encanto do lugar. O turismo por aqui começou a ser desenvolvido nos últimos 10 anos, talvez por isso nunca tenhamos ouvido falar desse lugar e se não fosse pelo Eduardo do Hostel de Florianópolis teríamos passado direto.

São surpresas assim que tornam a nossa viagem especial…e que venham outras! E assim nos despedimos desse lugar que certamente voltaremos e indicamos.

Torres

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Hoje o dia amanheceu nublado, mas mesmo assim resolvemos ir para Torres, a cerca de 40km de Praia Grande e que seria nosso destino original. Logo que chegamos passamos na Casa do Turista para obter algumas informações sobre o que fazer, onde ir, o que comer etc, e o atendente foi muito prestativo. O ponto de informações está bem preparado e bem localizado, há diversos folders de restaurantes, hoteis e pousadas, nos deram um mapa da cidade, há local para parar o carro e um ponto de taxi bem ao lado, e é muito válido passar por lá para fins estatísticos da cidade.

Fomos até o Parque da Guarita onde há uma praia para surfistas, uma escadaria para se ter uma vista espetacular (descobrimos que precisa de um certo fôlego para poder apreciar isso tudo), uma trilha para quem quiser se aventurar um pouco mais e até alguns pescadores. O local está bem estruturado com estacionamento, banheiros limpos e lanchonete.

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De lá seguimos pela orla até chegarmos à Praia de Molhes, onde escolhemos um restaurante para almoçar. Esse lugar não tem uma praia própria para banho pois é onde o mar encontra o Rio Mapintuba, mas tornou-se referência gastronômica na cidade. Optamos pelo Cantinho do Pescador que era o lugar mais cheio e acho que fomos muito felizes na escolha. Os pratos servem bem duas pessoas, e nosso almoço acabou virando janta também.

Para fechar o dia, passamos em um lugar para comprar Cucas, uma espécie de pão doce que a Tia Lídia gosta! Dividimos um pedaço da nossa cuca com a Dona Neri do Hostel de Praia Grande e descansamos um pouco.

Praia Grande – SC

Hoje (14/09/14) fomos novamente acordados pelo nosso despertador bovino, tomamos café e partimos para o nosso próximo destino – Praia Grande/SC. Ao contrário do que o nome pode sugerir, Praia Grande fica quase na divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, a mais ou menos 45 km de Torres, que é a praia mais próxima. Sinceramente não entendemos a razão do nome, mas vamos averiguar e contaremos em outro post.

Inicialmente tínhamos planejado ficar os próximos dias em Torres/RS, mas na conversa de ontem com o Eduardo do Hostel de Florianópolis (valeu pela dica!), ficamos sabendo dos Canyons de Santa Catarina e resolvemos conferir tudo de perto.

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Aqui ficaremos novamente em um Hostel da HI (Hosteling International) muito aconchegante, que é administrado por uma família. Tudo muito simples, limpo e organizado.

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A noite fomos a pé comer uma pizza na praça da Matriz (que está com um pequeno problema na iluminação – rs) e encerramos o dia.

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Dia de Sol na Ilha

Hoje acordamos com uma vaca mugindo (literalmente) embaixo da nossa janela. Nossa primeira reação foi pensar que já deixamos o Mato Grosso do Sul, então só poderia ser um pesadelo, mas não era…ao lado do Hostel tem uma área gramada onde duas vacas pastam de manhã – hilário!

Mas nem tudo estava perdido. O dia amanheceu muito bonito e o Sol deu ar da graça, o que nos animou a dar uma longa volta pelo norte da ilha. Passamos pelo Costão do Santinho, Praia Brava, Canasvieiras, Jurerê Internacional – onde almoçamos na Toca do Jurerê – e Santo Antônio de Lisboa, que preserva o charme das construções históricas, inspiradas na arquitetura açoreana.

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Ufa! Parece pouco, mas foram mais de 120 km apenas Zanzando pelo lado norte da ilha.

No final do dia, aproveitamos para arrumar a casa e ficamos batendo papo com o Eduardo daqui do HI Hostel Barra da Lagoa e aproveitamos para registrar essa imagem.

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Amanhã é dia de voltar para a estrada…

Floripa

Ontem (12/09/14), após um belo café da manhã que nossa amiga Chris deixou prontinho, partimos para o nosso próximo destino, Florianópolis…

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O tempo, ao contrário de São Paulo que não vê um pingo d’água há meses, não estava bom, intercalando uma leve garoa com neblina e muita nebulosidade. Por isso, nosso dia também ficou desse jeito, preguiçoso, devagar, cinza. Na estrada o fato inusitado foi cruzar com um comboio de Landaus e Galaxies, todos impecáveis. Parecia até uma parada.

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No final do dia jantamos em um Bistrô muito gostoso na Barra da Lagoa chamado Isadora Duncan. O ambiente, com cerca de 12 mesas e cuidadosamente decorado, serve uma comida deliciosa. Como ninguém é de ferro, aproveitamos esse tempo chuvoso e frio (19 graus) para tomar um vinho e curtir a companhia um do outro. Acho que precisávamos disso para encerrar esse dia preguiçoso (até o wifi do Hostel está assim).

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Amanhã esperamos que o tempo melhore para podermos passear um pouco pela ilha. Se não melhorar, iremos assim mesmo!

Curitiba

Após recarregar as pilhas ao lado da família e resolver as pendências, partimos hoje para o nosso próximo destino Curitiba, não sem antes ganhar uma dose reforçada do bom e velho trânsito de São Paulo.

No caminho visitamos a Caverna do Diabo que tem uma infraestrutura e acessibilidade impecável. Qualquer pessoa que tenha disposição para subir e descer alguns degraus pode visitar a caverna, que também é toda iluminada. Confesso que ficamos surpresos por ver uma estrutura como essa, mas não conseguimos ponderar se uma interferência como essa tira o encanto de uma lugar tão bonito. Acho que é melhor cada um tirar suas próprias conclusões…

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Ainda sobre a estrutura do parque da Caverna do Diabo, o lugar conta com um centro de visitantes com exposição sobre a mata atlântica, banheiros e um restaurante bem grande. Os passeios na Caverna do Diabo têm que ser feitos na companhia de um monitor, mas não espere muitas explicações sobre as magníficas formações pois eles não estão preparados para isso…uma pena!

E por falar em infraestrutura, encontramos até placas indicativas em inglês (ou quase isso)…

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No final do dia chegamos em Curitiba, bem na hora do rush, que nem se compara com o horário do rush de São Paulo, e fomos direto para a casa da nossa amiga Chris, que nos recebeu essa noite com um belo jantar, vinho, espumante e muita conversa. Pena que o Enzo e o Ari não estavam…

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Chrico, super obrigado por nos receber em sua casa. Agora você pode dizer para todo mundo que você fez parte dessa loucura…kkk

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