Goodbye, USA
Depois de 3 dias em Los Angeles finalmente conseguimos resolver os problemas do Godzilla e pudemos seguir viagem. Como estávamos cansados de tantas idas e vindas a Los Angeles, decidimos dirigir direto e só parar para dormir.
No primeiro dia (17/06/15) rodamos quase 929 quilômetros de Los Angeles a Red Bluff (acima de Sacramento); no dia seguinte (18/06/15) rodamos mais 667 quilômetros de Red Bluff a Salem, capital do Estado do Oregon (sim, finalmente saímos da Califórnia); e no terceiro dia (19/06/15) rodamos 351 quilômetros de Salem a Seattle, no Estado de Washington.
Nossa ideia era descansar alguns dias em Seattle antes de cruzar para o Canadá, mas demos o azar de chegar no fim de semana do Dia dos Pais, no meio das férias de verão e com uma etapa do PGA (torneio de golfe profissional) na cidade de Tacoma, vizinha a Seattle. O resultado disso foi sentido nos hoteis e campings que estavam absolutamente lotados e muito acima do preço normal.
Conseguimos ficar em uma cidade próxima a Seattle (pagando o preço de caviar por um patê de fígado – rs) e no dia 20/06/15 fomos conhecer a cidade. Seattle é conhecida por uns como um grande hub de indústrias limpas e negócios sustentáveis, mas para outros será sempre o berço do movimento grunge e de bandas como Pearl Jam, Nirvana, Soundgarden e Alice in Chains.
Também foi em Seattle que surgiu a famosa rede Starbucks, salvação para todos os overlanders com seu café quente e wifi GRÁTIS! O primeiro Starbucks ainda está lá, no mesmo lugar em frente ao Pike Market, mas é quase impossível entrar nesse Starbucks em razão das filas.
Nosso passeio por Seattle começou no Seattle Center, onde está localizada a torre Space Needle, que foi construída em 1962 para a Feira Mundial. A torre tem 184 metros de altura e na época de sua construção era a estrutura mais alta a oeste do Rio Mississipi. Hoje seus milhares de visitantes podem admirar a vista de Seattle do observatório localizado a 160 metros de altura.
Saindo da torre pegamos o Monorail, que também foi construído para a Feira Mundial e tinha um visual (imaginamos) futurístico para os anos 60, e seguimos até o centro da cidade onde caminhamos até o Pike Market. Por ser sábado estava absurdamente cheio de pessoas, produtores locais, artistas de rua etc. – muito legal!
Infelizmente nosso tempo em Seattle foi abreviado pelo custo dos hoteis, então o jeito foi comer algo na rua e retornar para o Seattle Center de onde seguimos para a cidade de Bellingham, que fica quase na fronteira com o Canadá, nosso próximo destino.
Essa primeira passagem pelos EUA foi marcada por alguns problemas com o Godzilla e tivemos que retornar muitas vezes a Los Angeles até finalmente conseguirmos arrumar o carro, por isso tivemos pouco tempo para explorar os Estados do Oregon e Washignton. Esperamos um dia retornar com calma para conhecer a cidade de Portland e explorar Seattle com um pouco mais de calma.