Torres del Paine
O Parque Nacional Torres del Paine leva o nome dos 3 pilares de granito que se erguem quase 3.000m acima da estepe patagônica. O parque de 1.810 km2 foi criado em 1959 a partir de uma estância (fazenda) e desde 1978 faz parte da Reserva da Biosfera da UNESCO. Infelizmente houve no Parque 2 grandes incêndios, o primeiro em 2005, causado por um fogareiro de camping; e o segundo em 2011, causado pela queima de lixo em um acampamento (segundo o culpado). Esses incêndios queimaram uma boa parte da vegetação, que até hoje não se recuperou – uma pena!
Por aqui tudo gira em torno do ecoturismo e o mais comum para os trekkers é fazer o famoso W a partir da Laguna Amarga, que leva de 4 a 5 dias para ser percorrido ou o circuito Paine, que inclui o W e a parte de trás dos picos e leva de 7 a 9 dias. Como estávamos em um hotel dentro do parque, optamos por fazer passeios em regiões diferentes do parque, mas sempre retornando ao hotel para comer e dormir.
O primeiro passeio foi um hikking moderado de 2h30 até o Mirador del Condor a partir do Hotel Explora, de onde se tem uma vista incrível do maciço Paine. O dia estava muito bonito, com poucas nuvens e um vento moderado (o que é muito difícil), então foi um passeio muito legal.
Também fizemos um passeio muito puxado de um dia inteiro até a base das torres, que é uma das pernas do W, com direito a neve, gelo, quedas, frio e muita lama. Nessa trilha, caminhamos pouco mais de 18 km, mas subimos cerca de 800 m. Apesar do cansaço valeu a pena conhecer as formações que dão nome ao parque. Para se ter uma ideia de como essa trilha é difícil, basta olhar o estado da bota do William (outro hóspede do Explora) ao final dela (ficamos com dó, mas foi engraçado).
Conhecemos, ainda, o Lago Sarmiento e suas formações de calcário, semelhantes a um recife de corais que só existem aqui, na Nova Zelândia e Austrália. Infelizmente o dia estava nublado e o lago não estava azul como de costume, mas mesmo assim foi muito bom.
Caminhamos as margens do Lago Grey, de onde pudemos contemplar a incrível Geleira Grey e alguns icebergs enormes que flutuam da geleira até a parte mais rasa do lago Grey.
E para terminar fechamos com uma incrível cavalgada nos limites do Rio Paine com direito a mate na caballeriza.
Ufa! Parece que fizemos muita coisa, mas na verdade não vimos nem um décimo do que o Parque tem a oferecer. A beleza desse lugar é indescritível e as opções são infinitas – realmente somos privilegiados por poder ver tudo isso.
Show, que lugar lindo!!! Vou acompanha-los sempre!!
Valeu Wagnaum! Abs, Dan
Que incrível!!!! Deve ser tudo mágico, estonteante!!! Ótima viagem pra vcs, queridos Dan e Liene! Bjsss
Oi, Má! Tentamos postar onde estamos sempre que podemos para que os amigos possam nos acompanhar! Beijos
Lindas fotos, lugar paradisíaco e belo texto!!! Vocês são demaissssss!!!!
Valeu Balan,
Fico feliz que vocês estejam acompanhando e curtindo essa viagem conosco.
Um abraço,
Dan