Yellowstone National Park
No dia 25/07/15 chegamos ao Yellowstone National Park. Esse era um dos lugares que tínhamos muita vontade de conhecer nos EUA por ser o primeiro parque nacional americano (criado em 1872), um dos maiores em área (8.983 quilômetros quadrados), com fantásticas formações geológicas e lar de bisões (o maior mamífero da América do Norte), ursos, elks e muitos outros animais.
O parque é ligado por um sistema viário em formato de 8 conhecido como o Grand Loop. Para dar a volta toda é necessário andar pouco mais de 220 quilômetros, mas é impossível percorrer o Grand Loop, parando nas principais atrações, em apenas 1 dia. Nós passamos 3 dias rodando pelo parque e saímos com a impressão de que não foi suficiente. Quem sabe um dia não retornamos.
No primeiro dia (25/07/15) ficamos na parte norte do parque e passamos por Mammoth Hot Springs, Norris Gêiseres e Tower Fall. Também vimos alguns Bighorn Sheeps e outros animais, mas nada do Zé Colmeia ou do Catatau.
No segundo dia (26/07/15) nós passamos pelo Albright Visitor Center, que está situado em um antigo complexo militar. De lá seguimos até a entrada noroeste pois no caminho seria possível ver alguns bisões, e de fato vimos muitos. Legal pensar que os bisões foram caçados até quase a total extinção, mas hoje existem mais de 4.000 bisões caminhando livremente pelo parque.
Retornado ao Grand Loop, seguimos sentido sudeste e demos a volta admirando toda a beleza do parque até chegar a uma de suas maiores atrações, o Old Faithful. No caminho vimos mais alguns bisões, um ninho no topo dos cânions e alguns White-tailed Deers, mas nada do Zé Colmeia ou do Catatau (começamos a ficar preocupados).
O Old Faithful é um dos principais cartões postais do Yellowstone. Para quem não conhece, trata-se de um gêiser que tem erupções em intervalos regulares. As erupções duram cerca de 5 minutos, expelindo água a mais de 30 metros de altura em uma temperatura de 90 graus celsius. De tão previsíveis que são as erupções do Old Faithful, o parque construiu uma espécie de arquibancada que fica lotada a cada “apresentação”. Não esperávamos encontrar uma estrutura como essa!
Saindo do Old Faithful passamos pelo Grand Prismatic Srping, que é uma lagoa termal super colorida devido à presença de uma bactéria que gosta de calor. As cores são indescritíveis, mas da passarela construída pelo parque não é possível ver toda a lagoa, apenas a borda e mesmo assim é incrível!
Apenas sobrevoando o parque em um dia de céu claro é possível admirar todas as cores e beleza desse lugar único, mas como nosso orçamento não permite tamanha extravagância, buscamos uma imagem da lagoa na internet para que vocês possam ter uma noção do que estamos falando.
No terceiro e último dia zanzando pelo parque fizemos o trecho de oeste a leste e rodamos mais uma centena de quilômetros de lindas paisagens. Estávamos animados, certos de que iríamos encontrar os moradores mais ilustres do parque, e ficamos esperançosos quando o trânsito parou, mas no final era apenas um bisão que resolveu passear pela estrada.
Pois é, as maiores estrelas do parque deviam estar procurando cestas de picnic em outras áreas, pois não os encontramos. Vamos deixar uma foto deles que pegamos na internet. Se alguém for visitar o Yellowstone e encontrá-los mande um abraço nosso!
No começo da tarde chegamos na Cidade de Cody – Wyoming, onde mora a super simpática e hospitaleira brasileira Gisele. Há alguns meses recebemos uma mensagem da Gisele dizendo que ela gostaria de nos conhecer se passássemos por Cody, porém justo hoje ela tinha um compromisso super importante em outra cidade. Nós até tentamos ficar uma noite a mais em Cody, mas a cidade está lotada de turistas aproveitando o verão e o rodeio que começou em junho e vai até agosto. Infelizmente esse encontro com a Gisele vai ficar para uma próxima oportunidade – que pena!