De Tequila ao Trópico de Câncer

Calma, não estamos dirigindo pelo México alcoolizados, são apenas os lugares que passamos entre Querétaro e Los Mochis (onde estamos agora).

No dia 27/04/15 saímos de Querétaro cedo e seguimos até a segunda maior cidade do México, Guadalajara. Nesse dia não fizemos nada, apenas aproveitamos para descansar um pouco e fazer coisas normais, como andar pelo Shopping e assistir um pouco de TV.

Na manhã seguinte caímos novamente na estrada para cumprir um trecho de mais de 480 quilômetros até Mazatlán. No caminho paramos na cidade de Tequila, cujo nome não é mera coincidência. Esse pequeno município do Estado de Jalisco, com pouco mais de 60 mil habitantes é a sede de diversas destilarias da bebida símbolo do México.

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A palavra tequila deriva da palavra Tekilan, que na língua Náhuatl significa lugar de trabalhadores, o que não tem relação nenhuma com o mé (como diria o Mussum), mas no final a bebida acabou sendo batizada com o nome da cidade onde foi criada (ainda bem que não veio de Coatzacoalcos – rs).

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O ritual para se tomar tequila

A tequila hoje tem denominação de origem controlada, só podendo ser utilizada em alguns municípios dos estados de Guanajuato, Michoacán, Nayarit e Tamaulipas e em todo estado de Jalisco; e é produzida a partir da fermentação e destilação do agave azul, ou agave tequilana, que é uma espécie de cactus.

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Agave

Na praça central de Tequila existe um parque temático da destilaria José Cuervo, mas nós optamos por passar na destilaria Sauza. Eles fazem tours de 1 hora pela destilaria e de 2 horas pela destilaria e plantação de agave, onde explicam todo o processo de produção da bebida. No final do passeio há uma degustação de tequilas e ainda é oferecida uma refrescante marguerita.

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De tequila seguimos até nossa parada do dia, a cidade costeira de Mazatlán. Essa é uma cidade bem agradável, com bons (e caros) restaurantes e hoteis. Daqui também é possível pegar o ferry que cruza o Mar de Cortez e nos leva à Baja Califórnia, paraíso dos surfistas, estudantes universitários americanos durante o Spring Break, amantes de praias e mergulhadores.

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Como já tivemos uma boa dose de praia em Cancun, resolvemos não atravessar para a Baja Califórnia e seguir no dia seguinte (29/04/15) até Los Mochis, de onde faremos um passeio até as Barrancas de Cobre, que são formadas por um grupo de 6 cânions distintos localizados na Serra Tarahumara, no estado de Chihuahua, mas esse é assunto para o próximo post.

O legal do trecho entre Mazatlán e Los Mochis foi cruzar o Trópico de Câncer exatamente 241 dias após termos cruzado o Trópico de Capricónio pela primeira vez, na Rodovia dos Bandeirantes em nosso primeiro dia de viagem; 168 dias após a nossa segunda passagem pelo Trópico de Capricórnio, na Ruta Panamericana no Chile; e 120 dias após cruzarmos a Linha do Equador.

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Trópico de Câncer – Mazatlán – México – 29/04/15

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Linha do Equador – Mitad del Mundo – Equador – 30/12/14

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Trópico de Capricórnio (segunda passagem) – Antofagasta – Chile – 12/11/14

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Trópico de Capricórnio (primeira passagem) – São Paulo – Brasil – 31/08/14

4 comentários em “De Tequila ao Trópico de Câncer

  1. Oi Dan e Lica,
    escrevo agora mas estou acompanhando a viagem e o blog que está muito completo. Fico feliz que tudo está correndo bem.
    Boa jornada

    abs
    Edwin

    • Olá Maria Teresa,
      Ficamos felizes que vocês estejam curtindo a viagem conosco. Em breve entraremos nos EUA.
      Um grande abraço,
      Dan e Liene

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