Explorando a Cidade do México
Como mencionamos em um post anterior, em razão da restrição para circulação de veículos na Cidade do México, decidimos chegar um dia antes do programado, na terça-feira 21/04/15, e sair somente no domingo 26/04/15.
5 dias parece muito, mas na realidade é pouco para conhecer uma das maiores metrópoles do mundo com quase 9 milhões de habitantes e cerca de 21 milhões na região metropolitana. Muita coisa por aqui lembra a nossa cidade São Paulo, em especial o trânsito caótico.
Após o breve reconhecimento que fizemos no dia 22/04/15 e do passeio no dia 23/04/15 para a Basílica da Virgem de Guadalupe e Teotihuacan, no dia 24/04/15 pegamos o Turibus para explorar a Cidade do México. O Turibus segue o esquema dos ônibus de turismo “double decks” onde se pode subir e descer em pontos determinados sem pagar uma nova tarifa.
Na Cidade do México o Turibus circula em 4 rotas diferentes: Centro (vermelho); Sul (verde); Polanco (amarelo); e Basílica (roxo). O único problema é que a cidade é enorme e o trânsito, como já mencionamos, é muito pesado. Com isso os percursos são muito demorados (vermelho – 2h30; verde – 3h30; amarelo – 1h; e roxo 1h30) e é praticamente impossível fazer todos os percursos em apenas 1 dia, mesmo que você desça do ônibus apenas para trocar de linha.
Mesmo assim, esse ônibus é uma forma barata de conhecer os principais pontos da cidade e ainda ouvir um pouco da história da cidade, já que durante o percurso são passadas informações turísticas pelo sistema de áudio.
No dia seguinte (25/04/15) pegamos o metrô e visitamos o Museu de Antropologia, que foi construído em 1964 e abriga uma incrível coleção de peças e obras de arte das diferentes civilizações e povos que habitaram o território mexicano, como os Mayas e Astecas.
Metrô
Museu de Antropologia
Pedra do Sol (Asteca)
Do lado de fora do Museu de Antropologia, no Parque Chapultepec, vimos uma cerimônia chamada Rito de los Voladores, que está associado à fertilidade e foi considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 2009. Muito legal!
De lá seguimos para o Zócalo (centro histórico), visitamos a Catedral e caminhamos de volta até o hotel. No caminho paramos no Museu da Memória e Tolerância, que abriga uma exibição sobre o holocausto e outros genocídios como os ocorridos em Ruanda, Camboja e na Ex-Yugoslavia. Esse museu parecia ser muito interessante, mas faltava menos de 1 hora para fechar e achamos que seria muito corrido.
Com isso fechamos nossa passagem pela Capital dos Estados Unidos do México. Saímos daqui com a impressão de que tivemos apenas um panorama geral da cidade, mas sabemos que essa é uma cidade como São Paulo, onde se pode passar uma vida toda e mesmo assim não conhecer tudo.