Masaya e Managua
No dia 26/02 deixamos Granada. Nossa primeira parada foi na Laguna de Apoyo que está situada entre as cidades de Granada e Masaya e foi declarada reserva natural em 1991. Apesar de ser uma reserva, diversos quiosques, hoteis e pensões lotearam as margens do lago e hoje disputam os turistas.
Saindo da Laguna de Apoyo fomos para a Cidade de Masaya, que é considerada a capital do folclore e do artesanato da Nicaragua. Nossa primeira parada foi no Mercado Municipal Ernesto Fernandez, que é o maior e mais popular da cidade. Lá se pode encontrar de tudo, de galinhas empalhadas a sapatos, passando por artesanato e comida (é claro); também aproveitamos para comer uma comida típica nicaraguense em um restaurante (se é que dá para chamá-lo de restaurante) indicado por locais.
Em seguida vistamos o Mercado de Artesanato, que fica no centro de Masaya e é bem mais organizado e turístico. Aqui também acontecem apresentações de dança e música todas as quintas à noite, mas justo essa quinta-feira foi dedicada à dança e música árabe – legal, mas não era o que nós esperávamos.
Na manhã seguinte (27/02) visitamos o Parque Nacional do Vulcão Masaya. Na realidade existem dois vulcões no parque, o Masaya e o Nindirí, com um total de 5 crateras, mas o Masaya o único dos 2 que se encontra em atividade. Esse vulcão é considerado um dos vulcões mais ativos e violentos da Nicaragua (a sua última erupção aconteceu em 2003) e segundo pesquisadores, uma das maiores erupções da Terra nos últimos 10.000 anos aconteceu no Masaya.
Popularmente o vulcão Masaya é conhecido como “Boca do Inferno” e muitos acreditam que ele é uma das 6 portas para o inferno (as outras são: Vulcão Hekla – Islândia; Vulcão Erta Ale – Etiópia; Caverna Xibalba – Guatemala; Caverna Hade – Grécia; e o Purgatório de Saint Patrick – Irlanda). Talvez por isso tenha uma cruz próximo a cratera fumegante do vulcão.
No começo da tarde chegamos em Managua. A capital da Nicaragua não tem grandes atrações e alguns bairros são pouco seguros para andar, mas mesmo assim decidimos ficar uns dias por aqui para recarregar as pilhas.
Managua foi quase totalmente destruída em um forte terremoto em 1972 e muitas regiões da cidade ficaram abandonadas por décadas; um exemplo do abandono é a Catedral de Managua, que foi uma das poucas construções que sobreviveram. Existe um projeto de revitalização em andamento, mas pelo visto serão necessários mais uns bons anos para sua conclusão.
O presidente da Nicaragua, Daniel Ortega, é um dos presidentes latino americanos simpatizantes do Bolivarianismo idealizado por Hugo Chávez. Ficamos impressionados ao ver um monumento a Simon Bolivar com as bandeiras da Nicaragua e Venezuela e a imagem do Hugo Chávez nos extremos da Avenida Simon Bolivar.
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