A Charmosa e Surpreendente Granada
No dia 24/02/15 deixamos a costa rumo à charmosa cidade de Granada. Fundada em 1524 por Francisco Hernández de Córdoba, La Gran Sultana como é conhecida por suas construções que lembram a arquitetura do norte da África e a região da Andaluzia, Granada é uma das cidades mais antigas do Novo Mundo.
Hoje Granada é uma cidade muito tranquila e gostosa para se caminhar, mas nem sempre foi assim. A cidade foi vítima de várias batalhas e invasões de piratas ingleses, franceses e holandeses; foi quase totalmente destruída em 1856 após um incêndio causado por ordem de William Walker; e mais recentemente disputou o título de capital da Nicaragua com a cidade de León, gerando até conflitos mais violentos, que só cessaram quando a capital federal foi transferida para Managua que está situada entre as duas cidades.
No dia 25/02/15 fizemos um walking tour pelo centro histórico de Granada e pudemos conhecer um pouco mais dessa incrível cidade. Nosso passeio começou pelo Parque Central e Catedral de Granada, que foi construída em 1915.
Em seguida visitamos a Plaza de la Independencia e a Casa de los Leones, que hoje funciona como um centro cultural com exposições, ateliês de pintura etc.
De lá passamos pelo Convento y Museo San Francisco, com seu enorme pátio interno cheio de palmeiras – muito bonito.
Visitamos também a Iglesia de La Merced que foi uma das poucas construções que sobreviveu ao incêndio provocado por William Walker e foi mantida sem pintura até hoje como uma forma de lembrar a tragédia.
Da torre da igreja é possível ver praticamente toda a cidade e ao fundo o Lago Nicaragua.
Finalizamos nosso passeio na Iglesia de Guadalupe após passarmos pela movimentada região do Mercado Municipal.
No final da tarde fizemos um passeio por Las Isletas, um arquipélago formado por 365 pequenas ilhas de origem vulcânica que surgiram com a explosão do vulcão Mombacho. Muitas dessas ilhas são particulares e têm construções luxuosas de veraneio de nicaraguenses e estrangeiros, outras têm restaurantes ou comunidades de pescadores, mas algumas delas permanecem intocadas, como a Isla de los Monos (Ilha dos Macacos), que abriga uma família de 5 macacos.