A Avenida dos Vulcões

No dia 02/01/15 saímos de San Antonio para seguir sentido Sul pela Avenida de los Volcanes, nome dado pelo cientista Alexander Von Humboldt ao vale interandino do Ecuador que se extende por mais de 300 km de comprimento e 50 de largura, desde a Província de Imbabura (ao Norte) até o extremo Sul do país.

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A Avenida dos Vulcões é formada por mais 70 vulcões (alguns inativos) que fazem parte da cordilheira dos Andes no Equador e foram formados pelo choque das placas tectônicas do Oceano Pacífico com as placas continentais. A lista dos mais altos vulcões do Equador é extensa (10 deles estão acima dos 5.000 m), mas em nossa passagem visitamos os seguintes (por altura):

Chimborazo (6.310 m) – localizado dentro da Reserva Florestal de Chimborazo, é o ponto mais alto do Equador e, como os equatorianos gostam de dizer, o ponto mais próximo do Sol. Visitamos El Gran Coloso no dia 05/01/15; deixamos o Godzilla estacionado a 4.850m e fizemos um caminhada de mais 45 minutos para chegar ao segundo refúgio, situado a mais de 5.000m. Apesar das nuvens e do frio, a vista é incrível.

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Cotopaxi (5.897 m) – segundo pico mais alto do Equador, está situado dentro do Parque Nacional de Cotopaxi, que em Kichwa (língua nativa) significa cone da lua. Visitamos esse vulcão, que é famoso por sua beleza (dizem que tem o cone perfeito) e por ser um dos vulcões ativos mais altos do mundo, no dia 03/01/15. Por ser fim de semana o parque estava lotado e no dia anterior chegaram a fechar a entrada (nós não conseguimos entrar) em razão do excessivo número de visitantes. Segundo os guias de viagem, esse é um dos parques mais visitados no Equador.

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Tungurahua (5.016 m) – no dia 06/01/15 visitamos esse vulcão que é um dos mais ativos do Equador (entrou em atividade em 2000 e continua até hoje). Seu nome em Kichwa significa “garganta de fogo” e ele está localizado dentro do Parque Nacional Sangay e próximo a cidade de Baños. É possível chegar até a metade do caminho de carro por uma estrada sofrível e do final dela são mais 3 horas de caminhada. Como estava muito nublado, nós decidimos não seguir a pé, mas deu para ver o rio de lava formado pela violenta erupção de 2000.

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A região de Baños também é conhecida como a Ruta de las Cascadas, em razão do grande número de cachoeiras. Após sairmos do vulcão visitamos o Pailon del Diablo, cuja vista (e a subida) é de tirar o fôlego.

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Quilotoa (3.914 m), cuja lagoa formada em sua cratera tem uma beleza única. Visitamos esse vulcão no dia 04/01/15 após passar uma noite incrível em uma pousada familiar na vila de Tiguá, onde tivemos a oportunidade de conhecer os outros hóspedes em um animado jantar.

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Pululahua (3.400 m), onde passamos o ano novo e nosso ponto de partida no dia 02/01/15. Como esse vulcão está inativo, a cratera hoje é uma grande área rural, mas nem por isso diminui a incrível sensação de estarmos na boca de um vulcão.

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2 comentários em “A Avenida dos Vulcões

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