Bienvenido a Ecuador

Depois de Piura seguimos no dia 18/12/14 para nossa última parada no Peru – Zorritos. Passamos a noite em um hotel a beira mar, mas o mais estranho é que não tivemos dificuldade para encontrar um quarto; praticamente todos os hotéis tinham quartos disponíveis – então quando será a alta temporada?

Estranho também foi nossa última parada policial em terras peruanas. Um pouco antes de chegar em Zorritos fomos parados pela Polícia e já estávamos pegando os documentos quando o policial disse que não seria necessário; ele apenas estendeu a mão para nos cumprimentar, perguntou para onde estávamos indo, desejou boa viagem, nos cumprimentou novamente e nos liberou para seguir viagem.

Hoje (19/12/14) era dia de acordar cedo, encerrar o capítulo do Peru e inaugurar um novo capítulo dessa viagem, o Equador, e assim fizemos. Estávamos empolgados pois esse é um dos poucos países da América do Sul que não conhecemos, mas um pouco preocupados pois a fronteira Tumbes (Peru) – Huaquillas (Equador) tem a fama de ser uma das piores e mais perigosas fronteiras da América do Sul.

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Entretanto, há pouco tempo foi inagurado um novo complexo e tudo está mais organizado, limpo e seguro. A fronteira é integrada, o que significa (supostamente) que você faz todos os trâmites de imigração e aduana em um único lugar, mas não é bem assim. Por ser um complexo grande, as aduanas peruanas e equatorianas ficam em lugares diferentes – apenas as imigrações estão no mesmo lugar.

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Demoramos um tempo para achar tudo e mais um tempo com a burocracia peruana e equatoriana, o que tornou essa a segunda fronteira mais demorada (a primeira foi a do Chile quando saímos de Mendoza sentido Santiago), mas se levarmos em conta o número de pessoas que estavam atravessando a fronteira (não muitas), essa foi a mais demorada.

A complicação do dia ficou por conta do SOAT (Seguro Obrigatória de Acidentes de Trânsito), que também é obrigatório no Equador. Quando entramos no Peru, a poucos metros da fronteira tinha um lugar que fazia o SOAT; agora, no Equador, tivemos que entrar em Huaquillas (cidade da fronteira) para procurar um lugar que fizesse o seguro.

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Obviamente não é fácil andar em uma cidade de fronteira – carros, gente, tuc-tucs, feira (fomos parar no meio de uma feira livre com o Godzilla), taxis e nada de achar um lugar que fizesse o seguro. Já estávamos quase desistindo e voltando para a estrada para ver se encontrávamos um posto do SOAT no caminho, quando vimos o caminhão de um casal de alemães que estava na fronteira logo atrás de nós.

A primeira coisa que nos veio a cabeça é que os alemães são práticos e organizados, então eles deveriam conhecer um lugar que fizesse o SOAT; e não deu outra. Seguimos o caminhão (sempre limpo como todo caminhão alemão) pela bagunçada Huaquillas e quando eles estacionaram fomos até lá perguntar se eles tinham alguma indicação.

Com a ajuda deles achamos uma loja (situada nas Calles Machala y Santa Rosa) de eletrodomésticos, computadores, som e video, motos e afins que fazia o SOAT para estrangeiros. Aí veio o segundo problema do SOAT; geralmente é possível contratar o SOAT por 30/90/365 dias, mas esse local só queria emitir a apólice por 1 ano, que custou quase USD 50,00. Segundo a moça que me (Dan) atendeu, a legislação mudou e blá, blá, blá… Como não achamos nenhum outro lugar que fizesse o SOAT para estrangeiros acabamos aceitando.

No final, da nossa chegada à fronteira até a contratação do SOAT perdemos quase 3 horas, mas deu tudo certo e conseguimos seguir para Cuenca, onde chegamos no fim do dia. No caminho vimos uma placa curiosa que não sabemos o que significa… Algum palpite?

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