Travessia Bolívia – Dia 5 – Tagua – Aravilla
No nosso último dia na Bolívia e penúltimo dia de travessia acordamos cedo (5h30), tomamos o café da manhã, tiramos uma foto e nos despedimos da atenciosa equipe que cuidou de nós na Bolívia e saímos rumo ao Chile.
Na foto, da esquerda para a direita – Dan; Adriano (BRA); Margareth (BRA); Felix (nosso motorista); Hortência (esposa do Felix e nossa cozinheira); Vladimir (ajudante do Felix e da Hortência); Santusa (ajudante da Hortência); Liene; Marlies (GER); Achim (GER); e Álvaro (nosso guia)
Antes de chegar à fronteira passamos pelas vilas de Llica (leia-se jica), Irpa e pelo Salar Coipasa. As condições da estradas continuaram péssimas, o que fez o trajeto de pouco mais de 150 km durar longas e sacolejantes 6 horas, mas 15 km antes da fronteira pegamos pela primeira vez na Bolívia um trecho de asfalto da estrada que liga a fronteira com o Chile à cidade de Oruro e mais adiante La Paz.
Nossa última entrada em território chileno foi pelo Pazo Fronterizo Colchane. Ao contrario da fronteira em San Pedro de Atacama, que era extremamente bagunçada, em Colchane a fronteira Bolívia/Chile é integrada e muito organizada. Os trâmites foram super rápidos e em menos de 20 minutos já tínhamos nos despedido do nosso motorista Felix, carimbado a saída da Bolívia e a sexta (e última) entrada no Chile, passado pelas aduanas boliviana e chilena e encontrado nosso novo motorista chileno Cornélio.
Da fronteira seguimos para nosso último refúgio no altiplano chileno que fica na base do Vulcão Isluga no vilarejo de Aravilla. O vulcão Isluga é mais um dos inúmeros vulcões chilenos em atividade; do nosso refúgio podíamos ver sua cratera fumegante, o que torna o lugar ainda mais interessante.
E por falar em coisas interessantes, nesse último refúgio fomos recebidos pelo Chef do Explora Atacama, Mathias. Ele veio pessoalmente de San Pedro de Atacama com o nosso motorista Cornélio para preparar o penúltimo jantar da travessia (o último foi em um restaurante em Iquique).
O jantar estava fantástico e abusamos da sua gentileza e experimentamos um pouco de tudo – risoto de cogumelos, quinoto (quase um risoto, mas com quinua), bife, truta e a sobremesa, que segundo ele era uma mistura de sabores e texturas. Tudo muito bom!