Travessia Bolívia – Dia 2 – Cañapa – Chituca
Após um merecido descanso acordamos para mais um dia da nossa travessia. Como chegamos em Cañapa a noite, não fazíamos ideia do lugar que estávamos, e o amanhecer revelou mais uma paisagem maravilhosa do altiplano boliviano.
Voltando a nossa travessia, no segundo dia as condições da estrada não melhoraram muito. Rodamos cerca de 140 km por estradas muito precárias e mal sinalizadas (para não dizer que não havia nenhuma sinalização), mas todo esse sacrifício foi compensado pelas incríveis belezas naturais. Saindo de nosso refúgio, conhecemos de perto a Laguna Cañapa e seus inúmeros flamingos;
Também fizemos uma caminhada de mais de 2 horas pela Laguna Turquiri e almoçamos em frente a uma pedra apelidada de Margareth Tacher;
Cruzamos o Salar Chiguana; e chegamos ao nosso segundo refúgio em Chituca.
O fato mais curioso do dia foi pararmos literalmente no meio do nada para usar o celular. Segundo o nosso guia esse é o único lugar durante toda nossa travessia onde o celular funcionaria (sinal da Movistar chilena), mas descobrimos mais tarde que em Tahua a operadora boliviana (Bomov) funciona (pelo menos o celular).
(E.T. phone home)
Finalmente, no fim do dia, chegamos ao nosso segundo refúgio. Diferentemente de Cañapa, onde os quartos, cozinha, banheiros e estruturas de apoio eram todos em conteiners, em Chituca foi preservada a estrutura externa em pedras e apenas o telhado e o interior foram reconstruídos pelo Explora.
Apesar do mal estar da Liene provocado pelos solavancos do carro nas péssimas estradas bolivianas, a segunda noite no altiplano boliviano foi um pouco mais agradável. Primeiro estávamos em uma altitude menor (3.600m) e depois a temperatura estava mais amena, então conseguimos dormir um pouco melhor.