Petróleo e poeira rumo ao Ushuaia
Nos últimos 3 dias estamos apenas cumprindo trechos de deslocamentos pela Ruta 3 até o Ushuaia. Após um churrasco no estilo argentino (ojo de bife e vinho) em Puerto Madryn, partimos no dia 03/10 rumo à empoeirada Comodoro Rivadavia (como definiu o Lonely Planet) a cerca de 470 km de distância. Essa cidade na província de Chubut é um importante polo petrolífero – tudo por lá gira em torno da indústria do petróleo e não por acaso foi o diesel mais barato da viagem (10,29 ARS ou 0,672 USD)
No dia seguinte (04/10) partimos para a também empoeirada Puerto San Julian a 440 km de Comodoro Rivadavia, onde acampamos no Camping Municipal que fica a beira mar (legal!). A exemplo do que aconteceu em Mar Del Plata, o camping estava totalmente vazio. Quando chegamos algumas famílias estavam aproveitando o sábado de sol na área do camping, mas quando a noite caiu ficamos só nós. Esse camping também tem uma infraestrutura muito boa, com chuveiros (quentes), pias e wi-fi (que funcionava apenas próximo a recepção, mas tudo bem).
Hoje (05/10) levantamos acampamento rumo a Rio Gallegos, capital da província de Santa Cruz e última grande cidade antes de cruzar a fronteira com o Chile. Sim, amanhã cruzaremos a fronteira com Chile, pegaremos um ferry e cruzaremos novamente a fronteira para a Argentina antes de chegar à última parada antes do Ushuaia, a cidade de Rio Grande.
Em comum os 3 últimos dias tiveram a poeira, estradas boas e quase retas, pouco movimento e pouquíssimos postos de combustíveis. O guia Lonely Planet, no capítulo sobre a Patagônia, recomenda que se carregue combustível extra. Nosso carro tem um tanque extra de diesel que dá uma autonomia total de cerca de 850 km, mas mesmo assim enchemos o galão de 20L que fica no bagageiro – apenas como garantia.