Bienvenido al Peru

No dia 27/11/14 deixamos Arica para sair pela última vez do território chileno e inaugurar um novo capítulo em nossa jornada – o Peru. Cruzamos pelo Complejo Fronterizo Chacalluta, no quilômetro 2092 da Ruta Panamericana, e saímos da Ruta del Desierto no Chile para entrar na Ruta del Pisco no Peru.

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Essa fronteira nos surpreendeu pela organização (foi a mais organizada até agora) e pela cortesia dos agentes de fronteira peruanos. Em menos de 20 minutos estávamos liberados para seguir viagem, mas temos dois alertas para quem quiser cruzar por aqui:

O primeiro alerta é que todos os carros que  ficarem mais de 7 dias em território peruano ou que saírem da província de Tacna têm que fazer o processo de importação temporária (existe um posto fiscal saindo de Tacna e o documento será exigido), e segundo o oficial que cuidou da liberação do Godzilla, eles não estão aceitando autorizações (“poderes”) para carros brasileiros em nome de terceiros.

O segundo alerta fica por conta do SOAT (seguro) que passa a ser exigido a partir do Peru. O custo por um seguro com validade de 30 dias é de 35 soles, aproximadamente 13 USD. O seguro não é exigido para a liberação do carro na fronteira, mas pode ser exigido pela polícia na estrada.

Uma vez liberados seguimos até Tacna, que está a cerca de 30 km de distância da fronteira mas, como ganhamos 2 horas por conta da mudança de fuso do Chile para o Peru, resolvemos seguir em frente até Arequipa, que é a segunda maior cidade do Peru, com cerca de 1 milhão de habitantes.

Arequipa é uma cidade muito bonita e, como muitas outras cidades de colonização espanhola, os principais pontos turísticos estão próximos a Plaza de Armas e a de Arequipa é muito bonita.

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Em Arequipa também aproveitamos para trocar o óleo do Godzilla (já rodamos quase 10 mil km desde a última troca no Ushuaia) e dar um merecido banho no nosso companheiro de viagem.

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Com o Godzilla novo de novo, fomos curtir a cidade. Visitamos a belíssima Catedral de Arequipa, cuja construção data do século XVII.

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Também visitamos o Monastério de Santa Catalina, que é uma verdadeira cidade dentro da cidade. Com uma área de mais de 20.000 metros quadrados, esse monastério construído em 1579 e aberto ao público em 1970 chegou a abrigar mais de 500 pessoas entre noviças, freiras e serviçais.

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Ficamos muito impressionados com o Monastério, mas o melhor ainda estava por vir. Saindo de lá seguimos até o Museo Santuários Andinos, que é mantido pela Universidad Católica de Santa Maria. A grande atração desse museu é a “Juanita”, nome dado ao corpo de uma jovem Inca de cerca de 13 a 15 anos que foi sacrificada e enterrada no Vulcão Ampato há mais de 500 anos, como parte de um ritual Inca.

A Juanita foi descoberta pelo Antropólogo Dr. Johan Reinhard e pelo Dr. José Antonio Chaves da Universidade Católica de Santa Maria em 1995 e é considerada a mais importante dos 17 corpos encontrados em razão do seu estado de conservação. Como o corpo de Juanita ficou soterrado pela neve por mais de 500 anos, isso contribuiu para mantê-lo em ótimas condições, inclusive os órgãos internos.

O seu estado de conservação permitiu aos pesquisadores realizar grandes descobertas sobre os hábitos e costumes dos Incas, desde a casta a que pertencia Juanita (tinha origem nobre) até o que ela comeu e bebeu antes de ser sacrificada. Infelizmente não é permitido tirar fotos no museu, mas pegamos algumas imagens da internet desse que foi o ponto alto de nossa visita a Arequipa.

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