Planejando uma rota
Escolher um destino e traçar a rota até ele, apesar de ser muito divertido, não é tarefa simples. Primeiro temos que aceitar que não será possível conhecer tudo que gostaríamos e algumas coisas muito legais ficarão para uma próxima oportunidade.
Depois temos que levar em conta a situação econômica, política e social de cada país visitado; verificar as condições climáticas (particularmente importante para nós que visitaremos lugares conhecidos por suas condições climáticas extremas); confirmar a necessidade de seguros, documentos e vacinas específicas para cada país; checar se é possível/seguro atravessar as fronteiras (alguns países do mundo estão com suas fronteiras fechadas há anos); enfim, tentar conseguir a maior quantidade de informações possíveis para não ser surpreendido durante a viagem.
Nossa rota começou a ser traçada do seu destino – O Alaska – essa região remota, comprada do russos pelos americanos é um lugar que sempre despertou a nossa curiosidade, tanto que pensamos em fazer um cruzeiro de Vancouver para o Alaska em nossa lua de mel, que só não deu certo por conta da época que casamos (outubro).
Definido o destino, começamos a rechear o nosso itinerário. Decidimos passar pelo Pantanal, já que a Liene não conhece, e de lá iniciar a descida até o Ushuaia para então iniciar a jornada rumo ao Alaska pela costa do Pacífico. Do Alaska seguiremos pelo norte dos EUA/Canadá até a província de Nova Scotia no Canadá, finalizando a viagem alguns milhares de quilómetros ao sul na sempre ensolarada Miami.