Bienvenido a Chile
Ontem (08/11/14) celebramos nossa última noite na Argentina em grande estilo. Aproveitamos a agradável noite para tomar um vinho e comer tapas no restaurante do hotel Park Hyatt Mendoza, localizado na Plaza Independencia no prédio do antigo Hotel Plaza, que foi totalmente restaurado. Os quartos, academia, piscina e o casino ficam em um prédio anexo mais moderno, enquanto o lobby, restaurante, bar e salão de festa ficam na estrutura preservada do Hotel Plaza – muito bonito!
Hoje (09/11/14) saímos de Mendoza para cruzar pela última vez a fronteira Argentina/Chile. Dessa vez entramos em território chileno pelo Paso Fronterizo de los Libertadores, que fica a quase 3.000 metros de altura, no meio da Cordilheira dos Andes. Eu (Dan) me lembrava vagamente dessa fronteira da viagem que fiz com minha família em meados da década de 80. É claro que muita coisa mudou, mas não esqueço que ficamos horas sentados no portamalas do carro comendo nectarinas, maçãs e outras frutas que tínhamos acabado de comprar em Mendoza; também me lembrava da estrada que fazia um ziguezague incrível, com curvas fechadas e muitos caminhões.
Deixando o saudosismo de lado, chegamos à fronteira pouco depois das 13h, mas dessa vez não foi tão simples quanto das outras vezes. Primeiro porque a fronteira é integrada, ou seja, você faz os trâmites de imigração e aduana argentina e chilena no mesmo lugar, mas na estrada não existe qualquer indicação; tanto que ao chegarmos ao Paso Fronterizo, demos meia volta para procurar o lado argentino.
Segundo porque essa é uma das fronteiras mais movimentadas (senão a mais movimentada de todas) entre a Argentina e o Chile. Caminhões, ônibus, motos e carros – muitos carros. Levamos cerca de 1 hora na fila para chegar ao complexo – ainda bem que o tempo estava bom e, apesar da altitude, a temperatura estava muito agradável.
Terceiro porque depois dos trâmites normais de imigração e aduana, ficamos mais 1 hora abrindo e fechando todos os armários, malas e caixas que têm no carro para o fiscal da vigilância sanitária, mas não tínhamos nenhum ojo de bife escondido. No total levamos mais de 2h30 para entrar em território chileno, mas deu tudo certo!
Depois de ziguezaguear pela Cordilheira dos Andes chegamos ao nosso destino, a cidade de Los Andes, a cerca de 100 km da capital chilena. Apesar de adorarmos Santiago, decidimos abortar a ideia de passar por lá para não ter que entrar em uma cidade grande no horário do rush, sem ter um lugar para ficar e com um carro complicado para estacionar.
Nos próximos dias cumpriremos alguns trechos de deslocamento rumo note na Ruta Panamericana até o Deserto do Atacama, um dos pontos altos de nossa passagem pelo Chile.
Eu vi essas estradas em um documentário de caminhoneiros… nada facil!
Fomos devagar e sempre. Até encontramos um caminhoneiro brasileiro no caminho.